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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O grossista Pereira & Santos apoia os retalhistas da região Centro

No quadro da política de apoio da UniMark (central de compra grossista associada à EuromadiPort) ao fortalecimento e desenvolvimento dos retalhistas portugueses do setor alimentar, o grossista Pereira & Santos proporcionou um ciclo de formação técnica aos seus clientes. 
Pereira & Santos é um grossita situado em Adémia, a poucos quilómetros de Coimbra, e a partir daí atua numa zona geográfica de aproximadamente 80km.

Os participantes, retalhistas ou colaboradores-chave de retalhistas, têm participado, num período de seis meses, e com uma frequência de 2 dias por mês, num ciclo de formações técnicas onde têm sido abordados temas de grande relevo para a adaptação contínua das suas lojas às evoluções do mercado tais como:  
- A análise da zona de atração de uma loja; 
- A organização do Ponto de Venda; 
- O merchandising 
- A gestão do linear

Todas as formações têm uma natureza prática, baseada na realidade diária dos retalhistas, e respondem por consequência às dúvidas dos profissionais do setor do retalho alimentar. A partir das formações do ciclo de formação protagonizado pela UniMark, e organizado no terreno pelo grossista associado, os retalhistas percebem melhor os desafios do momento e o que devem fazer nas suas lojas para maximizar as vendas e otimizar os lucros.

Fotografias da formação OPV organizada em Adémia (Coimbra) para o grossista Pereira & Santos.


 
 RB

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pratica de implantação de produtos

Definir a implantação de produtos não é uma tarefa fácil porque existe um conjunto de parâmetros que devem ser refletidos.

A altura das gôndolas
1-A altura das gôndolas tem um impacto nítido na implantação dos produtos, porque da altura do mobiliário depende a quantidade de metros lineares desenvolvidos (LD) disponíveis. Por exemplo: uma gôndola composta por 5 elementos de 1,20m com uma altura de 1,55m, terá um LD disponível obviamente inferior ao LD disponível de uma gôndola de 1,83m, também composta por 5 elementos com 1,20m, destinada a implantar os mesmos tipos de produtos. 
Devemos ter em mente que uma loja tem como propósito a venda de produtos e que o comprimento da oferta, ou seja a quantidade de referências propostas, depende do Linear Desenvolvido. Esta reflexão é importante para qualquer loja do retalho alimentar de pequena dimensão (LPD). No entanto, quando se trata de lojas de tipo grande supermercado e hipermercado, é normal, considerando a importância da superfície das lojas, que existam zonas equipadas com gôndolas baixas, de maneira a criar um impacto visual e uma lógica de “Shop in the shop”.

2- Nas lojas de tipo LPD, é corrente ver gôndolas baixas – de 1,55m - para, segundo os donos das lojas, permitir que qualquer cliente chegue à prateleira de cima. Este raciocínio não tem em consideração a altura de preensão efetiva das pessoas. Em Portugal, em 2010, a altura média das mulheres é de 1,62m e, a altura média dos homens é de 1,72m. Esta medida não é a medida a ter em conta, porque as pessoas não pegam nos produtos com os olhos mas sim com as mãos. Assim, em função da altura média das pessoas, e do comprimento médio de um braço, a altura de preensão seria de +/- 1,90m para as mulheres e de +/-2,00m para os homens. De facto, devemos considerar a altura de preensão tendo em conta a altura da pessoa com o braço levantado.

A estrutura das gôndolas
As gôndolas utilizadas hoje em dia são gôndolas com prateleiras alinhadas em termos de profundidade. Outrora era costume utilizar gôndolas com prateleiras em cascata; a prateleira de baixo tinha uma profundidade de 50cm e a cada nível de exposição as prateleiras eram menos profundas até chegar à parte de cima com uma profundidade de 10 ou de 15cm. Hoje estes tipos de gôndolas estão totalmente ultrapassados.

A profundidade das prateleiras
Este post sendo dedicado aos donos de loja de pequena dimensão e de supermercados, considerarei apenas as prateleiras adequadas a estes formatos.
Para as gôndolas e as murais, proponho prateleiras com 40cm de profundidade. Isto, porque esta profundidade corresponde a uma capacidade de armazenamento suficiente para evitar ruturas e sobre stock, em função de uma gestão correta dos stocks.
Para os Topos de Gôndolas, proponho prateleiras com 30cm de profundidade. Isto, porque esta profundidade corresponde ao que se pretende de um TG; um impacto visual forte e um stock reduzido, adaptado a um escoamento normal de um produto em promoção e portanto destacado.
Nos 2 casos, a profundidade das prateleiras permite o alargamento dos corredores e portanto facilita a boa circulação dos clientes na loja.

Os elementos de canto
Os cantos, sejam quais forem, não apresentam uma mais-valia significativa. Os cantos são instáveis e obrigam a alinhar as prateleiras dos elementos vizinhos com as prateleiras do canto. Esta situação complica a gestão do espaço e tem portanto um impacto na gestão do linear e da implantação. Pessoalmente, evito utilizar elementos de canto.

O alinhamento das prateleiras
A importância do LD nas lojas de grande dimensão, em conjunto com a importância das quantidades expostas, permite um alinhamento das prateleiras. Todavia, nas lojas de tipo LPD, a importância da oferta, ou seja o comprimento do sortido, depende da quantidade de prateleiras. Assim, recomendo que – para preservar um efeito estético - as prateleiras de baixo, do 1º nível, e de cima, do último nível de exposição, sejam alinhadas mas, que as prateleiras entre estas 2 extremidades sejam colocadas em função do tamanho dos produtos. Desta maneira, dois elementos seguidos poderão ter uma quantidade de prateleiras diferente, permitindo rentabilizar o espaço, satisfazer mais os consumidores e afinal aumentar as vendas e otimizar o lucro por cada m2 da loja.

Boa reflexão. A continuar….
RB

sábado, 15 de junho de 2013

O Hipermercado tem 50 anos!

A 15 de Junho de 1963 nasceu em Saint Geneviève-des-Bois, no departamento da Essonne, na periferia de Paris, o 1º hipermercado com a insígnia Carrefour de uma superfície de 2.500m2. (Hoje em França, existem1.900 hipermercados, com uma superfície média de 5.445 m2 Fonte LSA Nº2278 de 6 de Junho de 2013 –).

Portanto foi Carrefour que inventou o conceito de hipermercado. Este conceito era baseado em torno de ideias simples mas fortes para a época:

sábado, 8 de junho de 2013

A implantação dos produtos

No seguimento do “post” de terça-feira 28 de maio, intitulado Merchandising – Atuação no linear, abordarei nos próximos “posts” o tema “Implantação dos produtos”.

Desde logo, queria responder às dúvidas dos participantes nas minhas formações quando abordamos este tema:

Para falar da implantação mais utlizada: será a implantação horizontal ou a implantação vertical? 
Resposta