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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Prospetiva - Marcas de fornecedores versus MDD… Amanhã será diferente?

Ponto da situação
A aceleração das vendas de MDD e dos 1ºPreço é patente - Os 2 segmentos fazem parte da política de marca dos distribuidores e, por consequência, fazem parte de um misto interno de cada insígnia, no qual pode existir uma política diferenciada entre MDD e 1º Preço ou uma política global de marca própria em que há uma mistura tática dos 2 subsegmentos.

Provavelmente a situação atual não agrada a ninguém;

Nem ao distribuidor, que não está interessado em tornar-se líder de categoria porque não quer ter as obrigações que esta situação acarreta (Inovar, fazer crescer a categoria, comunicar, propor novos segmentos ou subsegmentos, analisar o mercado e as sua tendências e agir), pois o distribuidor quer ser apenas seguidor, ser apenas a pedra no sapato do fornecedor líder;

Nem ao fornecedor, que precisa de fazer viver as suas marcas, rentabilizar as suas equipas, as suas fábricas, e liderar os segmentos no qual atua;

Mas também não agrada às empresas de comunicação, independentemente da respetiva especificidade, que precisam das receitas da comunicação das marcas para viver… e lucrar. 

Prospetiva

As ferramentas informáticas, ferramentas modernas em pleno crescimento, estão a colocar o conjunto da sociedade num ambiente do “e-viver”. Hoje quem não aceita a Internet como

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Que comércio para amanhã?

As evoluções sempre foram combatidas pelos mais incrédulos. Outrora houve aqueles que achavam que o televisor ia endoidecer os telespetadores, aqueles que achavam impossível que o corpo humano aguentasse a velocidade produzida pelo carro, aqueles que não davam um centavo pelo sucesso da Carrefour, aqueles que achavam que a Internet podia apenas ser um meio de divertimento… etc.
No entanto, temos de constatar que tudo pode existir, e que muitas vezes o que aparece vem acrescentar-se ao que existia, ou seja longe de “matar” o existente, funciona como uma solução, suplementar, ver complementar ao que é comum até à data. 

Assim, o universo da distribuição também está sujeito a evoluções, ao aparecimento de novas formas de comercializar os produtos.
Será que estamos perante o fim das lojas, como lugar físico onde se encontram consumidores e produtos? Eu acho que não!
Será que estamos perante uma dominação esmagadora dos “players” da Internet? Eu acho que não!
Acredito que o canal Internet veio para ficar mas, que será mais um meio ao dispor dos consumidores para obter os produtos desejados. E mais; podemos ver que as empresas cujas relações com os clientes são baseadas numa lógica de lojas (Ponto de Venda), posicionam-se na Internet para propor a estes uma nova forma de relacionamento e que, empresas “à priori” baseadas na Internet, refletem sobre a forma de se aproximarem fisicamente mais dos consumidores através de lojas físicas. 

O desafio para amanhã

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Uma economia empobrecida propicia o consumo de 1º Preço


A informação chegou a toda gente: afinal, “eles”, aquelas elites da economia, tinham-se enganado. “Eles” pensavam que 1€ de austeridade provocaria 1€ de contração da economia, quando na realidade cada euro de austeridade provocou uma contração de 3€ da economia. Não me preocupo com aquelas elites, até porque a verdade seria provavelmente mais nuançada; “eles” sabiam entre eles que este esquema era necessário para, provocar, entre outras coisas, uma imigração interna na Europa, capaz de sustentar o nível das pensões e outros apoios que o governo alemão vai ter de proporcionar cada vez mais aos seus cidadãos envelhecidos e sustentar a política social da França. A perspetiva é de que os alemães, que hoje são 82 milhões, passarão a ser em 2050 entre 73 e 66 milhões e que os seniores, ou seja quem tiver pelo menos 60 anos, representarão cerca de 40% da população (1). 
Não, não me preocupo com “eles”; preocupo-me com

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O governo cometeu um erro!

Portugal é um país no qual se pede ao Estado que desempenhe um papel social, capaz de garantir um equilíbrio entre todas as componentes da nação. Isso não é condenável; pelo contrário, permite que Portugal seja um país onde é bom viver, onde as diferenças entre os cidadãos não são um sinónimo de fosso social criador de violência entre as pessoas. 
Todavia, para desenvolver este papel, o Estado precisa de financiamento, que passa pelo arrecadamento de impostos ao nível dos particulares e das empresas. Neste âmbito, e para evitar a fuga aos impostos, a solução adotada é a obrigação da emissão de um talão de compra. A ideia de complicar, ver impedir a fuga ao fisco não é criticável; afinal o Estado faz o seu trabalho. Não! O que é criticável é obrigar a emitir um talão de compra para qualquer compra! É absurdo e não é compatível com a gestão da rentabilidade de numerosos pequenos comércios.

Vejamos os casos do retalho alimentar

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O responsável de rede de lojas, “Operacional-chave” do Ponto de Venda


O contexto no qual os Pontos de venda evoluem nunca foi tão exigente em Portugal, que entre 1980 e 2008 viveu anos dourados, durante os quais tudo foi possível, sem necessidade de uma grande tecnicidade. Aliás, do Norte ao Sul do país existem casos de empresas outrora prósperas, que hoje em dia estão em maus lençóis ou pura e simplesmente falidas.
As empresas que hoje em dia lideram a distribuição retalhista, no setor alimentar, são organizadas de maneira a tornar mais eficiente a cadeia de abastecimento; assim, a uma parte da organização cabe a negociação das melhores condições comerciais com os fornecedores para colocar os produtos nas prateleiras das lojas e; cabe aos Pontos de Venda a gestão da relação diária entre a insígnia, os produtos e os clientes, sendo claro para qualquer operacional da loja que o seu papel fundamental consiste em transformar cada cliente num comprador a 100% (1).

Neste quadro, é claro que a divisão entre montante e jusante responde a uma necessária divisão das tarefas e em consequência das responsabilidades; a montante cabe a definição das decisões estratégicas logísticas, de marketing, comerciais, de apoios técnicos a implementar para apoiar as lojas e dos meios que lhes estão ligados e, a jusante, cabe o trabalho de terreno, do dia-a-dia nas lojas, ou seja toda a vertente operacional da atividade de distribuição, vertente que - como cada profissional sabe - é complexa e exige muito trabalho e dedicação, para propiciar e manter a relação de negócio com os clientes.


Daí, a importância da função de responsável de rede de lojas, um papel

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As LPD “Loja de Pequena Dimensão” a nova fronteira

A área do comércio alimentar está a viver momentos de transformação profunda das quais sobressaltam, três pontos que queria por em relevo:

1- Um interesse dos grandes grupos para o retalho de pequena dimensão (LPDLoja de Pequena Dimensão). Seja qual for os resultados obtidos - a palavra que passa está à dizer que não são dos melhores – não deixe de ser óbvio que estes grupos do retalho precisam de crescer, de forma mais controlada em termos de custos, mais perto da população, para continuar a sua busca de controlo do mercado;
2- Uma limpeza do universo retalhista; as lojas, que deviam fechar por falta de condições de funcionamento que seja em termos de arquitetura, de geometria da loja, de má localização, de desfasamento em termos de gestão, de idade avançada dos donos, estão em grande parte fechadas, deixando o mercado livre e aberto a novos “conquistadores”;
3- A chegada no mercado de novos empreendedores, novos “conquistadores” da distribuição da área das LPDLojas de Pequena Dimensão”. Estes novos chegados vão ter de ser técnicos, empenhados no acompanhamento técnico, da loja em termos físicos, dos clientes em termos de relacionamento, dos produtos em termos de gestão das gamas capazes de satisfazer as expetativas dos clientes, da rentabilidade do negócio porque sem rentabilidade adequada não há negócio perene.

As condições gerais são paradoxalmente mais favoráveis agora do que alguns meses atrás em grande parte porque o contexto económico geral mudou e propõe algumas oportunidades tais como:
-O número de lojas para aluguer está a aumentar em contrapartida do fecho de atividades comerciais que não aguentaram a pressão da crise atual;
-A diminuição dos preços do m2 de aluguer das lojas;
-Uma diminuição do custo de intervenção dos empreiteiros da construção civil que precisam de arrecadar obra;
-O aparecimento de oportunidades para a compra de equipamento de loja em segunda mão fruto do fecho de lojas que não resistiram as condições atual do mercado;
-A possibilidade de recrutar com bastante facilidade uma mão-de-obra em consequência do desemprego do momento;
-Os consumidores estão a passar de um consumo sem limites a um consumo limitado as possibilidades permitidas para os seus rendimentos e por isso mesmo estão a voltar a descobrir os benefícios da compra em pequenas quantidades ao pé das suas casas;
-O retalho alimentar está a beneficiar de uma transferência de clientela vinda da restauração. Pois, antes da crise as idas ao restaurante eram frequentes e espontâneas enquanto agora são menos frequentes, refletidas e enquadradas em termos de despesas, porque a solução festiva provocada pela crise é a compra de pratos pré-preparados no supermercado para uma refeição festiva em casa.

A nova batalha será com certeza a batalha do controlo das ruas, dos bairros, das pequenas cidades a traves das (LPDLoja de Pequena Dimensão). Esta batalha está a começar e faz sentido porque cada grupo de distribuição quer assegurar-se do melhor potencial de escoamento possível, este capacidade de escoamento, base imprescindível da negociação com os fornecedores e desejado por todos!
RB