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domingo, 29 de novembro de 2015

O comércio, um edifício em constante construção

O comércio é inerente à atividade social do Homem e tem como base a troca entre duas pessoas. A atividade comercial é inata e, velha como o mundo e, tal como o mundo o comércio evolui em função das pessoas, das condições ambientais e das tecnologias. 

A base é a troca, tudo o resto tem a ver com meras adaptações às evoluções das condições de Vida
Não é preciso de ter uma loja para fazer negócio. Cada pessoa pode combinar a venda, a compra ou o aluguer de bens e serviços, com uma outra pessoa sem nada mais do que a vontade de o fazer. 
A loja é “o meio” que foi desenvolvido para dar um quadro físico ao encontro entre pessoas que querem vender e outras que querem comprar produtos e/ou serviços. 
A loja tornou-se, no decorrer do século passado e até aos dias de hoje, “um produto marketing” objeto de todos os cuidados para favorecer a troca num quadro físico agradável, simpático e criador de emoção. A sedução dos clientes passou por uma loja atraente e repleta de cuidados visuais. 

A troca continua a ser básica, a loja física é um elemento de peso mas, as evoluções tecnológicas da sociedade estão a enriquecer a relação.
Contrariamente às ideias que se querem difundir é pouco provável que as novas tecnologias deem cabo das lojas físicas. As novas tecnologias estão a ser utilizadas por grupos de distribuição “clássicos”, que querem acompanhar as evoluções para não perder o contacto com milhares de consumidores, conquistados por novas formas de fazer as suas compras. 

O comércio é um edifício em constante evolução, um mosaico que conta sem descanso a evolução das nossas sociedades. 
Enquanto haverá Homem, haverá Troca, é a base do edifício. A loja vai perdurar ainda por muito tempo, ela é o ponto de encontro físico essencial entre os consumidores e os produtos e/ou serviços. Dizer que as lojas físicas vão desaparecer seria uma visão apocalíptica pouco sustentada por argumentos sérios. 
A evolução tecnológica das lojas é inelutável, porque os consumidores foram totalmente conquistados pela Internet, com Microsoft, Google, Facebook …etc. A Internet é o verdadeiro universo no qual se reconhece qualquer jovem e, é a população jovem que está a fazer evoluir o edifício e a moldá-lo! 

Esquema: O comércio, um edifício em construção
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 15 de novembro de 2015

Quando há conflito de interesses, o interessado serve-se primeiro!

Após quase uma década de crise económico-financeira aguda, podemos observar uma dinâmica no mundo da distribuição.
Em termos de lojas de pequena dimensão (LPD), vemos que os filhos de comerciantes, que outrora não queriam saber do negócio dos pais, e que o achavam demasiado pesado, cansativo e pouco valorizado, percebem que, pelo contrário, a função de comerciante é uma função nobre, indispensável para a sociedade tanto ao nível económico como ao nível social e, que pode trazer imensas satisfações profissionais e pessoais.

A dinâmica do retalho de proximidade está a provocar um apetite generalizado
Até há poucos anos, existia um pensamento ecuménico, partilhado entre grandes distribuidores, fornecedores de grandes marcas e consultores universitários, que apontava para um desaparecimento puro e simples das lojas alimentares de pequena dimensão. Por exemplo, nos anos 2000, a Makro redefiniu as suas prioridades baseando-se neste pressuposto.
Hoje, o formato LPD está claramente a interessar toda gente, desde os grandes atores da distribuição até ao individuo que decide ser um retalhista independente puro e duro!

Investir numa loja é arriscado

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Intermarché acredita plenamente no mercado Português!

O grupo Intermarché acredita plenamente no mercado português e nesta ótica, vai abrir novas lojas em Portugal daqui a 2020.

O investimento previsto é de 270 milhões de Euros até 2020 e, deverá permitir um aumento significativo do número de lojas em relação ao parque atual.
Esquema - Investimentos previstos até 2020

domingo, 1 de novembro de 2015

Daqui a 5 anos o retalho estará em profundas mudanças!

O movimento da vida é uma coisa que por natureza não para; quaisquer que sejam os caprichos de uns e de outros; ele continua, continua e, continua …

A Vida induz a troca, a troca induz o comércio; o comércio faz parte do movimento
Irresistivelmente, o comércio acompanha os movimentos da Vida; ele é dinâmico e conjuga-se tanto no passado, como no presente e no futuro. Encarar desta forma o movimento permite entender que o que foi já não é, e claramente não será. O retalho de pequena dimensão, seja qual for a sua especificidade - alimentar ou não alimentar -, que predominou até ao início dos anos 90, foi ultrapassado por organizações que aderiram a formatos e formas diferentes de chegar ao mercado e, por sua vez, estas organizações podem vir a ser alvo de novos concorrentes adeptos do omnicanal, ultramodernos e sofisticados no uso de meios de gestão da informação.

As organizações devem aceitar e implementar mudanças na sua forma de atuar.

A força das organizações; uma chave essencial para a mudança

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Serve para o quê? Uma pergunta fundamental

O acompanhamento, no terreno, de lojas do retalho alimentar, permite pôr em relevo um conjunto de pontos a melhorar a fim de evitar penalizar as vendas e portanto as performances dos Pontos de venda.

Definir o circuito da loja é fulcral
Uma das tarefas básicas de qualquer gestor de uma loja deve ser a definição do circuito de deslocação dos clientes que for o mais apropriado para a sua loja ou seja: o mais acertado tendo em conta os imperativos geométricos e técnicos da loja.
A definição do circuito é feita refletindo sobre o percurso que permitirá ao cliente fazer as suas compras com simplicidade, rapidez e conforto. É verdade que, para o retalhista, o objetivo principal destes cuidados é obter uma melhor capacidade dos clientes em se tornarem compradores fiéis ou seja, tendencialmente compradores a 100%. Ver o link seguinte sobre o layout.
Definir o circuito de uma loja é prever o ponto de entrada dos clientes na placa de venda, o percurso mais normal ou seja que será utilizados pela maioria dos clientes e, o ponto de saída. Torna-se portanto claro e evidente que a definição do circuito é fundamental para a elaboração de um bom layout.

Refletir sobre a melhor maneira de tornar a oferta de produtos visível e legível