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sábado, 8 de julho de 2017

O Sr. Manuel Marques Teixeira sob os holofotes.

O 71º aniversário da empresa grossista Pereira & Santos, situada em Adémia, perto de Coimbra, que decorreu no dia 03 de Julho passado, foi um momento intenso marcado pela homenagem feita ao Sr. Manuel Teixeira pela sua família. 

A cerimónia teve como ponto de partida as instalações do cash & carry Pereira & Santos em Adémia, com a apresentação da sua última remodelação que visou a preparação da empresa para enfrentar as mudanças em curso ao nível do mercado. Para este evento foram convidadas numerosas pessoas que contam na atividade diária da empresa, tais como os empregados do grupo, fornecedores, representantes de diversas organizações, etc. 
Depois da visita ao cash, a cerimónia prosseguiu com um agradável momento de convívio na Quinta do Loreto, onde, no fim do jantar, os convidados tiveram o prazer de ouvir um recital do célebre cantor André Sardet. 

O jantar foi um momento intenso durante o qual foi homenageado o Sr. Manuel Teixeira, administrador da empresa, pela sua ação incansável desde 25 de Outubro de 1971, data da adquisição da empresa Pereira & Santos Lda., uma empresa criada em 1946. 
Homenagear o Sr. Manuel Teixeira é fazer o elogio de 46 anos de trabalho, de esforços, de compromissos, de apostas nas pessoas e no futuro, de uma grande capacidade em ultrapassar os momentos de adversidade, de uma capacidade em encarar as evoluções e de responder aos novos desafios inerentes às mudanças incessantes da sociedade. 

Hoje Pereira & Santos é um grupo que agrupa também duas filiais, uma de retalho alimentar e uma atividade grossista especializada na venda de congelados. 

O grupo Pereira & Santos mostrou a sua capacidade de resiliência, conseguindo crescer mesmo durante os anos negros, onde se notou fortemente o impacto da crise económico-financeira, enquanto outros operadores desapareceram pura e simplesmente. No gráfico que se segue - “vendas do Grupo Pereira & Santos”- pode ser observada a combatividade da empresa em tempos de grandes turbulências. 

Para fazer funcionar estas 3 atividades, a empresa teve de aumentar o número de colaboradores. No gráfico abaixo faltam os dados de 2017, que mostrariam que o número de colaboradores ultrapassou uma centena de pessoas. Apostar na permanência dos empregados é evidenciado pelos seus anos de “casa”. Por exemplo, e para falar apenas de um caso entre muitos outros, o Sr. Jacinto, colaborador no departamento administrativo, já tem 44 anos de atividade no seio da empresa. Isso fala, por si só, da relação que o Sr. Manuel Teixeira construiu com os seus colaboradores. 

A situação atual da empresa é também uma consequência das opções feitas em termos de adesão a uma central de compras. Beneficiar da força da central de negociação EuromadiPort, através da central Unimark da qual Pereira & Santos é sócia, representa indubitavelmente uma mais-valia extraordinária para a empresa Pereira & Santos em termos de acesso a boas condições comerciais mas também em termos de dinâmica geral, como por exemplo através da sua participação na rede de lojas Aqui é Fresco, a insígnia líder no retalho associado de pequena e média dimensão. 

O sucesso empresarial do Sr. Manuel Teixeira tem provavelmente uma parte da sua origem no notável equilíbrio familiar que construiu, uma retaguarda feita de apoio, de compreensão e de carinho. Este primeiro círculo, constituído pela família, é composto pela sua mulher - a dona Maria – pelas suas duas filhas - Edite e Teresa - e pela sua neta - a Raquel. São, sem dúvida nenhuma, peças importantíssimas quer na vida privada quer na vida profissional do Sr. Manuel Teixeira, sendo a Dra. Edite responsável administrativa e financeira e a D. Teresa responsável do retalho da empresa e do sector dos seguros. 

A vida do Sr. Manuel Marques Teixeira é um belo exemplo de construção de um percurso a custo de trabalho e de vontade, de um rapaz nascido a 20 de Julho de 1936 que começou a sua vida profissional muito jovem, aos 11 anos de idade, com a função de empregado comercial e que 70 anos mais tarde continua ativo como administrador de uma empresa sólida. 

Como será amanhã? Podemos apostar que amanhã verá a continuidade da linha traçada pelo Sr. Manuel Teixeira em termos da forma de lidar com as pessoas e o ambiente socioeconómico da empresa porque, com a sua neta Raquel, que se quer formar em economia, está a nascer profissionalmente a próxima geração de gestores da empresa Pereira & Santos. 
Galeria de fotografias 
Colaboradores do cash

Colaboradores das lojas Aqui é Fresco

Colaboradores do cash

Colaboradores do cash

Clientes do cash

Manuel e Maria Teixeira

Teresa - Manuel Teixeira - Edite

Cash remodelação - 2017
Caro Manuel, para ti, uma salva de palmas bem merecida! 
RB

domingo, 18 de junho de 2017

Intermarché de Lagos, um MUNDO de soluções

A reorganização do Hipermercado Intermarché de Lagos foi feita em torno da ideia de facilitar a vida dos consumidores que compõem a sua zona de atração. O resultado é muito positivo e demonstra claramente que os retalhistas devem refletir sobre as SOLUÇÕES a desenvolver ou a implementar para responder às expetativas dos consumidores.

Franck e Anne Saintemarie, casal dono do Intermarché de Lagos, apostaram de forma muitíssimo visível num posicionamento que privilegia as “SOLUÇÕES DE VIDA”. Este posicionamento pode ser descrito assim: O cliente não vai à loja para comprar produtos mas sim para resolver “problemas de vida”. 

As respostas da loja aos pedidos de soluções dos clientes são variadíssimas. Cada cliente pode assim encontrar a sua solução, seja qual for a sua motivação do momento. De facto, a procura de uma solução é baseada na motivação ou nas motivações do momento. 
-O take-away, a pizaria, o cantinho dos sushis, o cantinho das frutas cortadas frente ao cliente e colocadas em caixas de plástico, são pontos que respondem aos pedidos de rapidez, de liberdade, de comida entre amigos, de tempo salvaguardado para fazer outra coisa do que cozinhar, de frescura, de autenticidade, de saúde…etc. 
-O take-away em livre serviço, apresentado em acondicionamentos individuais, a fonte de sumo de laranja, a padaria em livre-serviço, a charcutaria em L.S. e os queijos em L.S. e em autosserviço respondem aos pedidos de liberdade, de frescura, de rapidez de compra, de satisfação individual de cada membro da família…etc. 

Quando se sabe que perto de 55% das vendas de uma loja são realizadas nos frescos, não há dúvidas que a aposta é bem acertada! 

O resto da loja segue o mesmo eixo de reflexão. Uma definição de corredores largos permite oferecer aos clientes um espaço de deslocação bastante agradável. O uso de gondolas da La Fortezza permitiu, graças à forma de encaixar as prateleiras sobre os prumos, ganhar 10cm em cada gondola ou seja, de ganhar espaço para alargar os corredores e proporcionar um bem-estar suplementar aos clientes. Nota-se a utilização de uma articulação das categorias baseada no uso dos produtos, o que é ideal para facilitar as compras dos clientes, colocando-os numa situação de leitura da oferta permitindo lembrar o que pode faltar em casa. 
Galeria de fotografias 














Este modelo de organização é, na minha opinião, imperativo numa lógica de loja urbana ou suburbana com forte concentração populacional. É um modelo imperativo porque corresponde às evoluções da forma de viver dos consumidores que querem comprar soluções centradas na sua satisfação do momento, porque “eles merecem!”. 

Bom trabalho e boa reflexão 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

domingo, 11 de junho de 2017

Um Homem prevenido vale por dois

O vídeo - O que está a mudar na mesa portuguesa? - que se segue neste “post”, obra da Deloitte, reconhecida e conceituada empresa de auditoria e de consultoria empresarial, apresenta um conjunto de elementos extremamente interessantes em termos de perceção das expetativas dos consumidores atuais. 
Na medida em que foi muitas vezes sublinhado e repetido neste blogue, que uma loja alimentar devia responder às expetativas dos consumidores, condição “sine qua non” de sucesso, os retalhistas encontrarão elementos de reflexão para o futuro dos seus negócios. 

O que está a mudar na mesa portuguesa? Deveria provocar nos retalhistas, uma tomada de consciência em termos: 
-do sortido a ter para responder às expetativas dos consumidores; 
-dos equipamentos necessários a ter, para apresentar os produtos em condições ótimas de valorização e de conservação; 
-dos serviços a implementar para responder às exigências que a “Vida” atual impõe aos consumidores, como por exemplo em termos de gestão do tempo. 


Boa visualização do vídeo e boa reflexão 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Não, eu não concordo!

Agora está na Lei; deficientes e grávidas têm sempre prioridade nas filas e nos supermercados, a prioridade impõe-se seja qual for a caixa. Afinal, esta Lei penaliza e é discriminativa para muitas pessoas. 

Concordar com este Lei é fácil. Quem é que não quer ser bom para o próximo? A maioria das pessoas preocupa-se genuinamente com o bem-estar das pessoas que a rodeiam. Os exemplos não faltam, basta ver o sucesso das recolhas para o Banco Alimentar e de outros donativos feitos para dar a quem precisa. 

Mas ver os limites desta Lei também é muito fácil. Se por um lado esta Lei visa ajudar pessoas com dificuldades, por outro lado ela é totalmente cega em relação às necessidades de muitas outras pessoas e aos abusos de direito! 
Milhares de pessoas passam o dia a correr para pôr as crianças e ir buscá-las à escola, levá-las à explicação, às atividades paraescolares, para fazer o jantar, tratar da casa, da roupa …etc., sem falar de tantas outras pessoas que, porque vivem longe do sítio onde trabalham, devem imperativamente gerir o tempo de deslocação para evitar os momentos de maior transito. Lembro-me de uma mãe solteira que vivia na Margem Sul e que devia acordar o seu filho de 4 anos todos os dias da semana à 4h da manhã. Uma criança que já com 4 anos tinha olheiras de uma pessoa adulta! Estas pessoas não deveriam ser prioritárias e, não deveriam ser ainda mais prioritárias do que muitas grávidas? 
Porque de verdade - e penso que muitos leitores deste “Post” concordarão com o seguinte - muitas pessoas abusam de um direito que lhes proporciona uma Lei insatisfatória. Quantas vezes se veem idosas passar à frente, fazendo prevalecer a sua condição, e depois ficarem já fora das caixas, de pé, a falar tempo sem contar com conhecidos?! Quantas vezes se veem grávidas fazer prevalecer a sua condição e depois vê-las em outra ocasiões a saltar, nadar, jogar à bola na praia! Os exemplos não faltam. Regularmente, parece-me a mim que as crianças são levadas às compras como sendo uma chave, um meio de regatear e poder passar à frente de toda a gente. 

Verdade seja dita, também há idosas e grávidas que não fazem prevalecer a sua condição porque se calhar não se sentem pessoas assim tão diminuídas, e eu faço votos para que seja essa a razão principal. Mas também se veem muitos empregadas(os) de caixa a chamar essas pessoas para que passem à frente, prejudicando desta forma as pessoas que estiverem à frente delas, pessoas que se calhar têm imperativos de vida também pesados e tão importantes como a gravidez ou a idade. 

Se o legislador quer favorecer a natalidade, em vez de dar prioridade às grávidas em todas as caixas como bónus, que se debruce sobre os meios de proporcionar um bom futuro às gerações vindouras sem penalizar as outras franjas de população; as mães ficarão agradecidas! 

Boa reflexão 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB