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domingo, 16 de setembro de 2018

A estratégia dos “Frescos” está dependente da placa de venda!


Com uma quota de perto de 57% das vendas, os frescos representam um universo extraordinariamente importante para qualquer loja de retalho alimentar. No entanto, apesar dos esforços visivelmente feitos pelas centrais de compra e pelos grossistas, a falta de condições para expor e valorizar as categorias envolvidas prejudica em primeiro as próprias lojas de retalho e, por ricochete, o conjunto da cadeia de abastecimento. 

Os “frescos” representam o coração de qualquer minimercado ou supermercado 
Os “frescos”, compostos pelas frutas e legumes, os lacticínios, a charcutaria, o talho, o pronto a comer, a peixaria, a padaria e pastelaria e os congelados, são produtos do dia-a-dia da vida das pessoas. São categorias responsáveis pela ida dos consumidores às lojas, com um ritmo de várias vezes por semana ver diário. Os “frescos” correspondem aos produtos que compõem a solução alimentar diária das famílias. Eles são portanto produtos extremamente estratégicos. 

Os produtos frescos precisam de cuidados redobrados 
Os produtos frescos são bastante sensíveis à imagem que projetam e, nessa ótica os consumidores não perdoam a mediocridade. A lealdade dos clientes em termos de compra dos “frescos” está em correlação com o grau de qualidade de tratamento dos respetivos produtos. Assim, um nível de higiene, de limpeza, de qualidade superior dos “frescos” permite fidelizar os clientes. 

Os cuidados englobam vários pontos nevrálgicos na relação com os clientes 
- O nível de qualidade geral da loja: circuito, iluminação, limpeza e higiene; 
- Os equipamentos de exposição e de conservação dos produtos frescos: os produtos são valorizados quando são expostos em equipamentos limpos e iluminados, e quando são implantados de maneira a tornar a oferta visível e legível; 
- Os próprios produtos são vetores de comunicação da qualidade da oferta: as frutas e verduras devem ser acompanhadas durante todo o dia, para remover os produtos que por estarem manchados, picados ou já apresentarem uma parte apodrecida, comunicam uma qualidade baixa ou muito baixa da loja em geral e dos produtos expostos em particular. A busca de valor acrescentado tem este preço! 
- Os empregados, no seu aspeto geral e na sua forma de tratar os equipamentos e os produtos, são também elementos chave na valorização dos produtos expostos e na imagem de qualidade superior da loja. 

Os equipamentos devem ser adequados à oferta e, devem ser modernos 
Na introdução sublinhei que os “frescos” representam aproximadamente 57% das vendas de uma loja. O impacto dos “frescos” na faturação de uma loja deveria levar os retalhistas do retalho alimentar de LPMD (Loja de Pequena e Média Dimensão) a investir em equipamentos adequados e modernos, para propiciar as melhores vendas possíveis desses produtos.
O que observo regularmente é uma inadequação dos equipamentos nas LPMD (Loja de Pequena e Média Dimensão), o que prejudica fortemente os resultados que as mesmas poderiam alcançar. 

Pistas de envolvimento das centrais de compra 
Os retalhistas parecem precisar de apoios técnicos para dar o salto necessário para adaptar as suas lojas à venda moderna de produtos frescos. Habituados a vender sobretudo produtos empacotados e enlatados, eles tem bastantes dificuldades em imaginar a reorganização das suas lojas em torno do universo “Frescos”. 

As centrais de compra ou organizações retalhistas deste setor do mercado retalhista deveriam: 
- Difundir as informações marketing que permitam aos retalhistas perceber melhor as evoluções do mercado e, em consequência, os passos que deveriam dar nas suas lojas para adaptá-las ao consumo do momento; 
- Apoiar os retalhistas na reorganização das suas lojas em termos de definição do circuito, do cardex pertinente, da distribuição das categorias de produtos, da implantação dos produtos e de formação dos seus colaboradores; 
- Negociar com fornecedores de equipamento para que os retalhistas possam comprar equipamentos em condições corretas e com um acompanhamento técnico fiável. 
O crescimento das vendas de produtos frescos nas lojas de tipo LPMD poderá ser limitado e ficar comprometido a curto prazo caso, não haja uma tomada de consciência do facto das lojas terem de ser atualizadas. 
Qual é o retalhista que pode aceitar perder metade da faturação possível da sua loja, sem reagir? 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB







La stratégie produits frais dépend de la plaque de vente!
Avec un poids de près de 57% des ventes, les produits frais représentent un univers extraordinairement important pour tous les magasins du détail alimentaire. Pourtant, malgré les efforts visiblement faits par les centrales d’achat et par les grossistes, le manque de conditions concernant l’exposition et la valorisation des catégories de produits en cause pénalise en premier les magasins de détail eux-mêmes et, par ricochet, l’ensemble de la chaine d’approvisionnement. 

Les produits frais représentent le cœur de toute épicerie en libre-service ou supermarché 
Les produits frais, composés des fruits et légumes, des produits lactés, de la charcuterie, de la boucherie, du prêt à manger, de la poissonerie, de la boulangerie et de la pâtisserie et des congelés, sont des produits du quotidien des consommateurs. Ce sont des produits qui poussent les consommateurs à se déplacer aux magasins, selon un rythme de plusieurs fois par semaine et même quotidien. Les produits frais correspondent aux produits qui composent la solution alimentaire des familles. Ils sont donc des produits extrêmement stratégiques. 
Les produits frais doivent faire l’objet d’une attention toute particulière 
Les produits frais sont relativement sensibles à l’image qu’ils projettent et, dans cette optique, les consommateurs ne pardonnent pas la médiocrité. La loyauté des clients en termes d’achat des produits frais est en corrélation avec le degré de qualité de traitement des produits. Ainsi, un niveau d’hygiène, de propreté, de qualité supérieure des produits frais permet de fidéliser les clients. 
Les attentions portées aux produits englobent plusieurs points névralgiques en termes de relation avec les clients 
- Le niveau de qualité général du magasin : circuit, illumination, propreté et hygiène ; 
- Les équipements d’exposition et de conservation des produits frais : les produits sont valorisés lorsqu’ils sont présentés dans des équipements propres et illuminés, et lorsqu’ils sont implantés de façon à rendre l’offre visible et lisible ; 
- Les produits eux-mêmes sont vecteurs de communication de la qualité offerte : les fruits et légumes doivent être accompagnés tout au long de la journée, pour que soient retirés les produits tachetés, piqués, ou qui présentent une partie pourrie, qui communiquent une qualité basse ou très basse du magasin en général et des produits exposés en particulier. C’est le prix à payer pour gagner de la valeur ajoutée !
- Les collaborateurs, en fonction de leur aspect général et de leur manière de s’occuper des équipements et des produits, sont aussi des éléments-clé pour la valorisation des produits exposés et en ce qui concerne l’image de qualité supérieure du magasin. 
Les équipements doivent être adéquats à l’offre et, doivent être modernes
Dans l’introduction j’ai souligné que les produits frais représentaient près de 57% des ventes d’un magasin. L’impact des produits frais dans la facturation d’un magasin devrait amener les détaillants du détail alimentaire des MPMD (Magasins de petite et moyenne dimension) à investir en équipements adéquats et modernes, pour favoriser la maximisation des ventes de ces produits. 
Dans les magasins MPMD (Magasins de petite et moyenne dimension) j’observe régulièrement une inadéquation des équipements, ce qui pénalise fortement les résultats que ces magasins pourraient atteindre. 

Pistes d’implication des centrales d’achat 
Les détaillants semblent avoir besoin d’appuis techniques pour réussir à adapter leurs magasins à la vente moderne de produits frais. Habitués à vendre surtout des produits emballés ou en conserve, ils ont d’énormes difficultés à imaginer la réorganisation de leurs magasins à partir de l’univers des produits frais. 

Les centrales d’achat ou les organisations de détaillants de ce secteur du marché devraient :
-Diffuser les informations marketing permettant aux détaillants de comprendre mieux les évolutions du marché et, en conséquence, ce qu’ils devraient faire dans leurs magasins pour les adapter à la consommation du moment ; 
-Appuyer les détaillants dans la réorganisation de leurs magasins en termes de définition du circuit, d’assortiment pertinent, de distribution des catégories de produits, d’implantation des produits et de formation de leurs collaborateurs ; 
-Négocier avec les fournisseurs d’équipement pour que les détaillants puissent acheter des équipements avec des conditions correctes et avec un suivi technique fiable. 
L’augmentation des ventes de produits frais dans les magasins de type MPMD pourra être limitée et être compromise à court terme, en l’absence de prise de conscience que les magasins doivent être actualisés. 
Quel détaillant peut accepter de perdre la moitié de la facturation possible de son magasin, sans réagir ? 
Bonne réflexion et bon travail, 
Votre succès est entre vos mains ! 
RB

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