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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Passo-a-passo, podemos ir longe …

As mudanças que estamos a viver no setor do retalho alimentar de proximidade, com a entrada dos grupos da distribuição organizada nas zonas urbanas com lojas mais compactas, viradas para o consumo diário e que beneficiam de uma retaguarda marketing extremamente potente, deveriam levar os retalhistas donos de lojas de pequena dimensão (LPD) a redefinir as suas lojas.
Passo-a-passo, muitas lojas poderiam ganhar vitalidade e alento! 

O teto falso não é necessário e deveria desaparecer. É uma marca dos anos 90, ou seja um elemento do arcaísmo visual de uma loja. 
A remoção do teto falso permitirá aumentar o volume geral da loja e o seu corolário, um aumento da sensação de bem-estar. 
No teto totalmente aberto, serão visíveis as calhas que suportam a iluminação e outros elementos técnicos. A visibilidade destas calhas não prejudica em nada a estética da loja.

Os móveis de “frio” devem ser redimensionados e ganhar mais espaço. Numa loja alimentar a predominância dos “frescos” não pode ser discutida, é um facto e contra os factos não há argumentos. Com um peso que oscila entre 55 e 60% da faturação, os frescos devem receber um espaço na loja que permite a boa exposição dos produtos e sobretudo que permite fidelizar os clientes que diariamente querem comprar uma solução alimentar
Em termos físicos, claramente, a ideia é ter um linear suficiente para expor o bom sortido ou seja, as diferentes categorias de produtos e uma variedade de produtos pertinente e de acordo com segmentação do mercado local. 

Substituir as gôndolas, murais e expositores ultrapassados por equipamentos novos e modernos. Os consumidores que frequentam as lojas, hipermercados e supermercados dos grupos organizados da distribuição moderna, sabem reconhecer de forma consciente ou inconsciente a obsolescência dos equipamentos de uma loja. A cor, o feitio, os encaixes das prateleiras, etc. das gôndolas dos anos 90 já não se usam!

As caixas de pagamento não devem ser forçosamente em Γ. Nas lojas de proximidade, de frequentação diária, e sobretudo com frequentação de fim do dia de trabalho, as compras são compras de  cabaz ou de saco ou seja, compras de um pequeno número de artigos.
Para rentabilizar o espaço de uma loja, uma caixa em linha parece hoje em dia mais pertinente que uma caixa em Γ. 


Passo-a-passo, cada retalhista pode ir longe …! 

Bom trabalho e boa reflexão 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

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