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domingo, 11 de janeiro de 2015

Abordagem ao estudo da pertinência da distribuição das categorias

A placa de venda representa, no seu conjunto, a oferta que propõe um supermercado aos seus clientes. Esta oferta engloba o sortido oferecido, o layout em termos de conforto e de qualidade de deslocação e de compreensão do espaço de venda, a dinâmica promocional, o acolhimento e o atendimento dos clientes, o nível de higiene e de limpeza e a qualidade percebida pelos clientes.

Para que os responsáveis de loja, na totalidade ou em parte, percebam a pertinência da distribuição das categorias nas suas zonas de responsabilidade, a seguinte metodologia pode permitir uma abordagem interessante:
  1. Organizar a base de dados para ter informações certas sobre cada universo, categoria, subcategoria, segmento e, se necessário, subsegmento;
  2. Prever uma planta certa do layout atual da loja;
  3. Organizar um quadro com a designação dessa distribuição do sortido;
  4. Colocar à frente de cada categoria ou outra segmentação a faturação realizada durante um mesmo prazo de observação. No caso de lojas com uma influência sazonal forte, aconselha-se uma análise independente do período sazonal;
  5. Também para afinar ulteriormente a análise, pode ser feita desde logo uma segunda coluna com as vendas em volumes;
  6. Transformar cada valor absoluto (ou seja em €) em valor relativo (ou seja em %);
  7. Distribuir os valores relativos obtidos na planta do layout focada no ponto 2.
A seguir a estes cálculos e à respetiva colocação dos valores na planta do layout, é apenas preciso comentar o que se vê.
. Uma zona com uma contribuição fraca será uma zona de fraca atração de clientes e portanto de pouca passagem. Esta contribuição fraca poderá indicar a necessidade de uma reestruturação do layout, para garantir uma melhor fluidez em todos os corredores e correlativamente um aumento da faturação.
. Uma zona de forte passagem poderá indicar, quando se observa de forma concomitante a existência de zonas de fraca contribuição, em termos de vendas em valor e em volume:
- Um agrupamento, desnecessário e prejudicial, para o resto da loja, numa mesma zona ou mesmo corredor, de segmentos de produtos de grande impacto ao nível do consumo;
- A necessidade de redistribuir as subcategorias, os segmentos ou sub- segmentos de produtos, de forma a garantir a dinâmica de todas as zonas da placa de venda.

Esquema
Bom trabalho.
RB

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