Segundo as informações publicadas na impressa especializada, LSA
nº 2404 de 17 de Março de 2016, a insígnia de distribuição Mercadona confortou
em 2016 a sua liderança em Espanha. As performances comerciais apontam para um
crescimento das vendas e dos lucros de + 3% e de + 12,5% respetivamente.
Estes excelentes resultados obtidos em período de dificuldades
económicas extremas devem ser postos em paralelo com uma política interna que considera
os colaboradores como uma peça essencial do sucesso!
Assim, na Espanha, país dos “mileuristas”,
palavra que designa trabalhadores com formação académica mas que não conseguem
alcançar um patamar de vida correto e que ganham 1000€/mês quando o salário
mínimo é de 757€/mês, a Mercadona oferece aos seus trabalhadores:
- Um salário mínimo de
1430€ líquido;
- Um prémio sobre objetivos
que representa 2 meses de salário;
- Uma redistribuição de 25%
dos seus benefícios
É de sublinhar que esta postura no mercado
não prejudicou a Mercadona, nascida em 1977, e que ano após ano fortalece a sua
liderança no mercado espanhol. Aliás, em 2015, ano difícil, a Mercadona abriu
ainda 60 novos pontos de venda!
Fonte: http://www.journaldunet.com
Os resultados da Mercadona demostram sem equívoco
nenhum, alguns pontos-chave de gestão de loja:
1º- Os recursos humanos
deveriam estar no centro das preocupações dos empresários, donos de lojas;
2º- O crescimento de uma
loja ou de uma cadeia não é possível sem a adesão dos seus colaboradores;
3º- A tarefa mais
importante de qualquer líder de loja(s) consiste em levar cada colaborador a
crescer até ao seu ponto último de desenvolvimento pessoal;
4º- Colaboradores infelizes
fazem clientes infelizes; existe uma relação clara de causa a efeito;
5º- Nenhum colaborador se entrega
totalmente à sua empresa enquanto uma retribuição justa não for implementada,
quer em termos de salário quer em termos de crescimento na hierarquia;
6º- Uma empresa que não
proporciona aos seus colaboradores uma perspetiva de crescimento, cria os
alicerces da estagnação e faz murchar a totalidade da organização. Neste caso,
os culpados da situação são os gestores da empresa incapazes de proporcionar
aos seus subordinados as condições de crescimento que estes podem merecer,
condições que os primeiros, para terem os lugares que ocupam, já obtiveram.
Nota: Os “pequenos chefes”, chefes virados apenas
para o seu próprio umbigo e para a preservação do seu poder, deveriam ser
sistematicamente afastados para deixar o lugar a um chefe exigente mas que sabe
levar cada colaborador a desabrochar profissionalmente e a desenvolver-se completamente!
Mercadona é apenas um exemplo de sucesso, utilizado neste “post”
por causa da atualidade, pois no decorrer dos últimos 40 anos, todas as grandes
cadeias de distribuição que hoje controlam o mercado utilizaram a mesma base fundamental:
ACREDITAR NO POTENCIAL HUMANO!
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
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