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domingo, 23 de setembro de 2018

Teto falso, largura da base e altura das gôndolas,…etc.,…etc.,…etc.,…etc.!


O tempo passa e, as ideias retrógradas continuam a reinar como se desde os anos 90 não tivesse havido evoluções; nem em termos de comportamento dos consumidores, nem em termos da tecnicidade dos equipamentos, nem mesmo em termos de novos produtos.O “sempre foi assim” está a matar devagar, dia após dia, o retalho alimentar independente ou associado, e a deixar completamente abertas as portas do comércio físico de proximidade para os grupos da distribuição organizada. 

Breve ponto de situação 
Muitas lojas do setor do retalho alimentar têm um ritmo de faturação diário de 200€ a 500€. Uma faturação curta e em geral em declínio. Estas lojas apresentam um cardex permanente que colide, todas as semanas e em larga parte, com os folhetos das cadeias organizadas de distribuição alimentar. A esta pressão concorrencial devem ser acrescentados os erros de compra que juntam nos mesmos segmentos de produtos várias marcas de distribuição MDD. 
Com as melhorias logísticas das centrais de compra na distribuição de produtos frescos e congelados nota-se a tendência de substituição das marcas nacionais e internacionais, que até hoje reinavam nestas categorias, por produtos frescos e congelados MDD. Esta mudança é boa para os grossistas em termos de vendas a curto prazo mas, a médio prazo, é possível que a falta de líderes nestas categorias seja um marcador de falta de atração e de fidelização das lojas do retalho de LPMD (Loja de Pequena e Média Dimensão). 

Os comerciantes das lojas alimentares de pequena e média dimensão devem definir quais são as categorias que mais seguram o seu negócio 
Ter um pouco de tudo não pode ser a solução. Essa época acabou! Como foi sublinhado no “post” A estratégia dos “Frescos” está dependente da placa de venda! de 16 de Setembro de 2018, a faturação das lojas alimentares sendo feita em 57% com os frescos, muitas lojas deveriam aumentar de forma significativa o linear de todas as categorias que compõem o universo dos frescos. Nas lojas de tipo LPMD, a Drogaria, a Higiene e a Perfumaria têm uma híper-representatividade em termos de linear. 
Os comerciantes deveriam perguntar a si próprios se é normal que uma seção que representa entre 8% e 12% das vendas ocupe 25% a 30% do espaço da loja. 
O leitor poderá facilmente perceber que o que leva os consumidores a deslocarem-se à loja quase diariamente é a compra de produtos frescos para obter uma solução alimentar, e não a compra de detergente ou de lava tudo, que são produtos que necessitam de tempo para a renovação da compra. 

Incorporar mais móveis de “Frio” faz perder linear disponível para o resto do sortido? 
Soluções existem, mas é preciso abdicar das opções retrógradas: 
A primeira tarefa a levar a cabo é a limpeza do cardex, removendo as referências que não rodam o suficientes e/ou as referências duplicadas de MDD (Marcas do Distribuidor); 
A segunda tarefa consiste em organizar o layout da loja, tentendo rentabilizar e dinamizar a totalidade da placa de venda. Um exemplo entre outros seria preferir um TG (Topo de Gôndola) de 30cm de profundidade para aumentar o Linear ao Solo da gôndola e multiplicar assim o Linear Desenvolvido. 
A terceira tarefa consiste em negociar com os fornecedores de equipamento; não o preço dos equipamentos mas sim o tipo de equipamento que é preciso. Em muitos casos, uma gôndola de 2,00m de altura é a boa solução. Também, optar por gôndolas com costa única e com prateleiras “embutidas” no prumo permite ganhar espaço na largura da gôndola e pode permitir ganhar mais ambiente na loja ou espaço para mais equipamentos para expor os produtos. 

Gerir o volume da loja é preocupar-se com a parte aérea da loja, o teto é de fato um elemento da loja! 
Ficar bloqueado e patinar nas ideias dos anos 90 não permite ir bem longe. A quem não concordar, peço-lhe que observe - “se não for cego” - o mundo de hoje e o compare com o mundo que existia nos anos 90. Os carros são os mesmos? NÃO; os televisores são os mesmos? NÃO; as casas que se constroem hoje são as mesmas? NÃO. A lista poderia ser bem longa, mas teria sempre a mesma resposta: NÃO! Nos anos 90 o teto falso estava na moda e fazia também eco às diretrizes regulamentares (entre nós interrogo-me sobre o impacto do lobbying, que queria apertar o retalho independente, nestas diretrizes). Quem viu um hipermercado com um teto falso? Quantos supermercados não têm teto falso? Quantas lojas de roupa, de marcas conceituadas, não têm teto falso? Nas lojas do retalho alimentar de pequena e média dimensão (LPMD) o teto falso não é necessário se o teto estiver em bom estado. Na minha opinião, é melhor rebocar e pintar o teto do que pagar a instalação de um teto falso que rebaixa o pé direito visível da loja e, que condiciona a colocação das rampas de luzes. Além disso, quando há uma fuga de água, o teto falso fica logo manchado por uma marca amarelada e complica qualquer intervenção no sistema elétrico. 
O bom investimento não é a compra de um teto falso mas sim a compra de equipamentos de “frio” para colocar a loja na rampa da modernidade; 
A boa compra não é a compra de mais uma marca do distribuidor para um mesmo segmento de produtos; 
A boa reflexão não é ter um pouco de tudo e o que o comerciante acha ser bom, mas sim ter o que os consumidores procuram hoje em dia; 
A boa reflexão no dia-a-dia é fazer evoluir a loja, os seus equipamentos, as suas categorias de produtos, os seus produtos, o seu ambiente, a sua iluminação, sem tréguas, em função das evoluções constatadas e que vêm para ficar. 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB
Faux plafond, largeur de la base et hauteur des gondoles,…etc.,…etc.,…etc.,…etc.!

Le temps passe et les idées d’un autre âge continuent de régner comme si depuis les années 90 il n’y avait eu aucune évolution ; ni en ce qui concerne le comportement des consommateurs, ni en ce qui concerne la technicité des équipements, ni non plus en ce qui concerne les produits. Le "Ça a toujours été comme ça " tue lentement, jour après jour, le détail alimentaire indépendant ou associé, et laisse grandes ouvertes les portes du commerce physique de proximité pour les groupes de la distribution organisée. 

Bref point de situation  
Nombreux sont les magasins du secteur du détail alimentaire qui ont un rythme de facturation journalier de 200€ à 500€. Une facturation faible et en général en diminution. Ces magasins présentent un assortiment permanent qui entre largement en choc, chaque semaine, avec les prospectus des chaînes de la distribution alimentaire organisée. À cette pression concurrentielle il faut ajouter les erreurs d’achats qui mettent côte à côte, dans les mêmes segments de produits, plusieurs marques de distributeur MDD. 
Avec les améliorations de la logistique des centrales d’achat dans la distribution de produits frais et surgelés, on observe une tendance à la substitution des marques nationales et internationales, qui jusqu’à maintenant régnaient sur ces catégories, par des produits frais et surgelés MDD. À court terme ce changement est bon pour les grossistes en termes de ventes mais, à moyen terme il est possible que le manque de leaders dans ces catégories devienne un marqueur de manque d’attractivité et de fidélisation des magasins du détail des MPMD (Magasins de Petite et Moyenne Dimension)  

Les commerçants des magasins alimentaires de petite et moyenne dimension doivent définir les catégories qui supportent leur activité. 
Avoir un peu de tout ne peut pas être la solution. Cette époque est révolue ! 
Comme cela a été souligné dans le “post” A estratégia dos “Frescos” está dependente da placa de venda! du 16 de Septembre de 2018, la facturation des magasins alimentaires étant réalisée à hauteur de 57% par les produits frais, dans une grande partie des magasins le linéaire de toutes les catégories qui composent l’univers "Frais" devrait augmenter de forme significative. Dans les magasins de type MPMD, la Droguerie, l’Hygiène et la Parfumerie ont un linéaire hypertrophié. 
Les commerçants devraient se demander s’il est normal qu’un rayon qui représente de 8% à 12% des ventes occupe 25% voire 30% de l’espace de vente. 
Le lecteur comprendra facilement que ce qui amène les consommateurs à aller presque tous les jours au magasin c’est l’achat de produits frais pour préparer la solution alimentaire, et non pas l’achat de lessive ou de lave-tout, qui sont des produits qui demandent du temps pour la rénovation de l’achat.L’incorpora 

tion de plus d’équipements "Froid" empiète sur le linéaire disponible pour le reste de l’assortiment ? 
Des solutions existent, mais il faut abdiquer de pratiques d’un âge révolu: 
La première tâche à effectuer est le nettoyage de l’assortiment, faisant sortir de ligne les références qui ont une rotation nulle ou insuffisante et/ou les références en doublon en MDD (Marque du Distributeur) ; 
La seconde tâche consiste à organiser le layout du magasin, en essayant de dynamiser la totalité de la plaque de vente. Un exemple entre autres : il est préférable une TG (Tête de Gondole) de 30cm de profondeur pour augmenter le linéaire au sol (LS) de la gondole et par contrecoup le linéaire développé (LD). 
La troisième tâche consiste à négocier avec les fournisseurs d’équipement ; au lieu de négocier le prix des équipements il vaudrait mieux négocier le type d’équipement nécessaire. Dans de nombreux cas, une gondole de 2,00m de hauteur est une bonne solution. Choisir une gondole avec un fond unique et des étagères embouties dans les poteaux latéraux permet de gagner de l’espace en largeur et peut permettre d’obtenir plus d’ambiance dans le magasin ou plus d’espace pour insérer plus d’équipements pour présenter des produits.

Gérer le volume du magasin c’est se préoccuper avec sa partie aérienne, le plafond est de fait un élément du magasin ! 
Rester bloqué et embourbé dans les années 90 ne permet pas d’aller très loin. À ceux qui ne sont pas d’accord, je leur demande d’observer - "s’ils ne sont pas aveugles" – le monde d’aujourd’hui, et de le comparer avec celui des années 90. Les voitures sont les mêmes? NON ; les télévisions sont les mêmes? NON ; les maisons qui se construisent sont les mêmes? NON. La liste pourrait être bien longue et la réponse serait toujours la même : NON. Dans les années 90 le faux plafond était à la mode et répondait aux directives réglementaires (entre nous, je m’interroge sur l’impact du lobbying, qui voulait étrangler le détail indépendant, avec ces directives). Qui a déjà vu un hypermarché avec un faux plafond? Combien de supermarchés n’ont pas de faux plafond? Combien de magasin de vêtements de marques de grande notoriété non pas de faux plafond? Dans les magasins du détail alimentaire de petite et moyenne dimension (MPMD) le faux plafond n’est pas nécessaire si le plafond est en bon état. A mon avis, il vaut mieux plâtrer et peindre le plafond que de payer l’installation d’un faux plafond qui rabaisse la hauteur sous-plafond du magasin et qui conditionne l’installation de rampes de lumière. En plus de cela, en cas de fuite d’eau, le faux plafond devient rapidement taché d’une auréole jaunâtre et complique toute intervention sur le système électrique. 
Le bon investissement n’est pas l’achat d’un faux plafond mais l’achat de meubles de "froid" pour installer le magasin sur les rails de la modernité ; 
Le bon achat n’est pas l’achat d’un énième produit à marque du distributeur pour le même segment de produits ; 
La bonne réflexion n’est pas d’avoir un peu de tout et ce que le commerçant pense être bon, mais d’avoir ce que les consommateurs recherchent au jour d’aujourd’hui. 
La bonne réflexion, consiste, au jour le jour, à faire évoluer le magasin, ses équipements, ses catégories de produits, ses produits, son ambiance, son illumination, sans cesse, en fonction des évolutions constatées et qui viennent pour rester. 

Bonne réflexion et bon travail, 
Votre succès est entre vos mains ! 
RB

domingo, 16 de setembro de 2018

A estratégia dos “Frescos” está dependente da placa de venda!


Com uma quota de perto de 57% das vendas, os frescos representam um universo extraordinariamente importante para qualquer loja de retalho alimentar. No entanto, apesar dos esforços visivelmente feitos pelas centrais de compra e pelos grossistas, a falta de condições para expor e valorizar as categorias envolvidas prejudica em primeiro as próprias lojas de retalho e, por ricochete, o conjunto da cadeia de abastecimento. 

Os “frescos” representam o coração de qualquer minimercado ou supermercado 
Os “frescos”, compostos pelas frutas e legumes, os lacticínios, a charcutaria, o talho, o pronto a comer, a peixaria, a padaria e pastelaria e os congelados, são produtos do dia-a-dia da vida das pessoas. São categorias responsáveis pela ida dos consumidores às lojas, com um ritmo de várias vezes por semana ver diário. Os “frescos” correspondem aos produtos que compõem a solução alimentar diária das famílias. Eles são portanto produtos extremamente estratégicos. 

Os produtos frescos precisam de cuidados redobrados 
Os produtos frescos são bastante sensíveis à imagem que projetam e, nessa ótica os consumidores não perdoam a mediocridade. A lealdade dos clientes em termos de compra dos “frescos” está em correlação com o grau de qualidade de tratamento dos respetivos produtos. Assim, um nível de higiene, de limpeza, de qualidade superior dos “frescos” permite fidelizar os clientes. 

Os cuidados englobam vários pontos nevrálgicos na relação com os clientes 
- O nível de qualidade geral da loja: circuito, iluminação, limpeza e higiene; 
- Os equipamentos de exposição e de conservação dos produtos frescos: os produtos são valorizados quando são expostos em equipamentos limpos e iluminados, e quando são implantados de maneira a tornar a oferta visível e legível; 
- Os próprios produtos são vetores de comunicação da qualidade da oferta: as frutas e verduras devem ser acompanhadas durante todo o dia, para remover os produtos que por estarem manchados, picados ou já apresentarem uma parte apodrecida, comunicam uma qualidade baixa ou muito baixa da loja em geral e dos produtos expostos em particular. A busca de valor acrescentado tem este preço! 
- Os empregados, no seu aspeto geral e na sua forma de tratar os equipamentos e os produtos, são também elementos chave na valorização dos produtos expostos e na imagem de qualidade superior da loja. 

Os equipamentos devem ser adequados à oferta e, devem ser modernos 
Na introdução sublinhei que os “frescos” representam aproximadamente 57% das vendas de uma loja. O impacto dos “frescos” na faturação de uma loja deveria levar os retalhistas do retalho alimentar de LPMD (Loja de Pequena e Média Dimensão) a investir em equipamentos adequados e modernos, para propiciar as melhores vendas possíveis desses produtos.
O que observo regularmente é uma inadequação dos equipamentos nas LPMD (Loja de Pequena e Média Dimensão), o que prejudica fortemente os resultados que as mesmas poderiam alcançar. 

Pistas de envolvimento das centrais de compra 
Os retalhistas parecem precisar de apoios técnicos para dar o salto necessário para adaptar as suas lojas à venda moderna de produtos frescos. Habituados a vender sobretudo produtos empacotados e enlatados, eles tem bastantes dificuldades em imaginar a reorganização das suas lojas em torno do universo “Frescos”. 

As centrais de compra ou organizações retalhistas deste setor do mercado retalhista deveriam: 
- Difundir as informações marketing que permitam aos retalhistas perceber melhor as evoluções do mercado e, em consequência, os passos que deveriam dar nas suas lojas para adaptá-las ao consumo do momento; 
- Apoiar os retalhistas na reorganização das suas lojas em termos de definição do circuito, do cardex pertinente, da distribuição das categorias de produtos, da implantação dos produtos e de formação dos seus colaboradores; 
- Negociar com fornecedores de equipamento para que os retalhistas possam comprar equipamentos em condições corretas e com um acompanhamento técnico fiável. 
O crescimento das vendas de produtos frescos nas lojas de tipo LPMD poderá ser limitado e ficar comprometido a curto prazo caso, não haja uma tomada de consciência do facto das lojas terem de ser atualizadas. 
Qual é o retalhista que pode aceitar perder metade da faturação possível da sua loja, sem reagir? 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB







La stratégie produits frais dépend de la plaque de vente!
Avec un poids de près de 57% des ventes, les produits frais représentent un univers extraordinairement important pour tous les magasins du détail alimentaire. Pourtant, malgré les efforts visiblement faits par les centrales d’achat et par les grossistes, le manque de conditions concernant l’exposition et la valorisation des catégories de produits en cause pénalise en premier les magasins de détail eux-mêmes et, par ricochet, l’ensemble de la chaine d’approvisionnement. 

Les produits frais représentent le cœur de toute épicerie en libre-service ou supermarché 
Les produits frais, composés des fruits et légumes, des produits lactés, de la charcuterie, de la boucherie, du prêt à manger, de la poissonerie, de la boulangerie et de la pâtisserie et des congelés, sont des produits du quotidien des consommateurs. Ce sont des produits qui poussent les consommateurs à se déplacer aux magasins, selon un rythme de plusieurs fois par semaine et même quotidien. Les produits frais correspondent aux produits qui composent la solution alimentaire des familles. Ils sont donc des produits extrêmement stratégiques. 
Les produits frais doivent faire l’objet d’une attention toute particulière 
Les produits frais sont relativement sensibles à l’image qu’ils projettent et, dans cette optique, les consommateurs ne pardonnent pas la médiocrité. La loyauté des clients en termes d’achat des produits frais est en corrélation avec le degré de qualité de traitement des produits. Ainsi, un niveau d’hygiène, de propreté, de qualité supérieure des produits frais permet de fidéliser les clients. 
Les attentions portées aux produits englobent plusieurs points névralgiques en termes de relation avec les clients 
- Le niveau de qualité général du magasin : circuit, illumination, propreté et hygiène ; 
- Les équipements d’exposition et de conservation des produits frais : les produits sont valorisés lorsqu’ils sont présentés dans des équipements propres et illuminés, et lorsqu’ils sont implantés de façon à rendre l’offre visible et lisible ; 
- Les produits eux-mêmes sont vecteurs de communication de la qualité offerte : les fruits et légumes doivent être accompagnés tout au long de la journée, pour que soient retirés les produits tachetés, piqués, ou qui présentent une partie pourrie, qui communiquent une qualité basse ou très basse du magasin en général et des produits exposés en particulier. C’est le prix à payer pour gagner de la valeur ajoutée !
- Les collaborateurs, en fonction de leur aspect général et de leur manière de s’occuper des équipements et des produits, sont aussi des éléments-clé pour la valorisation des produits exposés et en ce qui concerne l’image de qualité supérieure du magasin. 
Les équipements doivent être adéquats à l’offre et, doivent être modernes
Dans l’introduction j’ai souligné que les produits frais représentaient près de 57% des ventes d’un magasin. L’impact des produits frais dans la facturation d’un magasin devrait amener les détaillants du détail alimentaire des MPMD (Magasins de petite et moyenne dimension) à investir en équipements adéquats et modernes, pour favoriser la maximisation des ventes de ces produits. 
Dans les magasins MPMD (Magasins de petite et moyenne dimension) j’observe régulièrement une inadéquation des équipements, ce qui pénalise fortement les résultats que ces magasins pourraient atteindre. 

Pistes d’implication des centrales d’achat 
Les détaillants semblent avoir besoin d’appuis techniques pour réussir à adapter leurs magasins à la vente moderne de produits frais. Habitués à vendre surtout des produits emballés ou en conserve, ils ont d’énormes difficultés à imaginer la réorganisation de leurs magasins à partir de l’univers des produits frais. 

Les centrales d’achat ou les organisations de détaillants de ce secteur du marché devraient :
-Diffuser les informations marketing permettant aux détaillants de comprendre mieux les évolutions du marché et, en conséquence, ce qu’ils devraient faire dans leurs magasins pour les adapter à la consommation du moment ; 
-Appuyer les détaillants dans la réorganisation de leurs magasins en termes de définition du circuit, d’assortiment pertinent, de distribution des catégories de produits, d’implantation des produits et de formation de leurs collaborateurs ; 
-Négocier avec les fournisseurs d’équipement pour que les détaillants puissent acheter des équipements avec des conditions correctes et avec un suivi technique fiable. 
L’augmentation des ventes de produits frais dans les magasins de type MPMD pourra être limitée et être compromise à court terme, en l’absence de prise de conscience que les magasins doivent être actualisés. 
Quel détaillant peut accepter de perdre la moitié de la facturation possible de son magasin, sans réagir ? 
Bonne réflexion et bon travail, 
Votre succès est entre vos mains ! 
RB