No seguimento do “post” de
21 de Agosto “Uma nova loja Pérola em Coimbra” queria abordar neste “post” alguns
pontos técnicos relativos à Organização do Ponto de Venda.
Ponto 1: A loja no seu território
Uma loja de tipo minimercado é um ponto de encontro diário das pessoas que vivem num determinado território. Uma loja isolada dificilmente conseguirá ter sucesso mas, pelo contrário, uma loja situada numa zona povoada, com muito movimento de pessoas, terá uma parte do caminho já feita para alcançar bons resultados.
A loja Pérola de Celas em Coimbra está
situada numa zona:
- Onde moram muitas pessoas com um espetro de
idade bastante largo, ponto que deve ser tido em consideração quando se trata
de definir a linha mercadológica da loja e dos serviços a desenvolver para os
clientes;
- Onde passam muitas pessoas durante o dia,
que se dirigem para escritórios que existem na zona, para o centro de saúde ou
ainda para as escolas ou infantários. Conhecer estes movimentos que ocorrem
durante o dia deve levar à definição de ações a desenvolver, para atrair e
fechar o negócio com a maioria dos segmentos de mercado.
Na altura da análise, é interessante pensar
nos pontos de acesso à loja ou obstáculos eventuais, que correspondem a
elementos que afastam os clientes da loja. Na
formação OPV que animo regularmente, abordo estes pontos técnicos de grande
importância para o comerciante ou para quem quiser abrir uma loja de raiz. (Para
mais informações, contatar brichard@sapo.pt ou 91 7304535).
Ponto 2: Elaboração do
layout
Sem dúvida nenhuma, os pontos 1 e 2 são
seguidos e normalmente um layout de uma loja nunca deveria ser elaborado sem a
análise prévia da qualidade do território onde a mesma loja pretende intervir.
Para que o leitor possa imaginar uma solução de layout, divulgo aqui a planta vazia do espaço da loja
Para que o leitor possa imaginar uma solução de layout, divulgo aqui a planta vazia do espaço da loja
Para maior compreensão da planta, ver o
“Post” Uma nova loja Pérola em Coimbra, de 21 de Agosto de 2013.
A loja deverá ter uma resposta em termos de:
Produtos
frescos: Frutas e legumes, lacticínios, congelados, talho, charcutaria e pão
quente.
Mercearia: Pequenos-almoços,
sobremesas, enlatados, massas, arrozes, conservas, temperos, bolachas,
dietéticos…etc.
Bebidas: Águas, sumos,
refrigerantes, cervejas, vinhos, álcoois.
DPH: Produtos de drogaria, perfumaria,
higiene.
Diversos: Produtos não
alimentares de desempanagem, tais como as pilhas, lâmpadas, e outros
consumíveis diários para a casa e/ou escritório.
Zona de
caixas:
Porque é preciso prever um ponto de pagamento.
Nota: O layout é articulado a partir do
circuito ideal de deslocação dos clientes no Ponto de Venda.
No próximo “Post” apresentarei o layout que foi definido e porquê!
Boa reflexão!
RB
É fantástico poder acompanhar todas as etapas desta magnífica loja. Depois de ver o resultado final, com estes “post’s” verificamos que foi tudo pensado com o máximo de rigor e a prova disso é o excelente resultado final! Obrigado Richard por esta ajuda magnifica que dispões a quem se encontra numa situação de começo, que é o meu caso.
ResponderEliminarParabéns pelo trabalho e já agora, boas férias…
Bruno Portugal
Ai aqueles pilares!!
ResponderEliminarOra aqui está um excelente exemplo em como o retalho tradicional, pode crescer de forma sustentada nos dias de hoje.
ResponderEliminarAqui está um magnifico retrato de um patinho feio que se transformou em cisne.
É gratificante ver o resutado final deste projeto. Os meus parabens a todos os intervenientes, que direta ou indiretamente contribuiram para a realização deste projeto. Um bem haja a todos.
Lino Carriço