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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Loja Pérola em Coimbra - Organização do Ponto de Venda

No seguimento do “post” de 21 de Agosto “Uma nova loja Pérola em Coimbra” queria abordar neste “post” alguns pontos técnicos relativos à Organização do Ponto de Venda.

Ponto 1: A loja no seu território 
Uma loja de tipo minimercado é um ponto de encontro diário das pessoas que vivem num determinado território. Uma loja isolada dificilmente conseguirá ter sucesso mas, pelo contrário, uma loja situada numa zona povoada, com muito movimento de pessoas, terá uma parte do caminho já feita para alcançar bons resultados. 
A loja Pérola de Celas em Coimbra está situada numa zona: 
- Onde moram muitas pessoas com um espetro de idade bastante largo, ponto que deve ser tido em consideração quando se trata de definir a linha mercadológica da loja e dos serviços a desenvolver para os clientes; 
- Onde passam muitas pessoas durante o dia, que se dirigem para escritórios que existem na zona, para o centro de saúde ou ainda para as escolas ou infantários. Conhecer estes movimentos que ocorrem durante o dia deve levar à definição de ações a desenvolver, para atrair e fechar o negócio com a maioria dos segmentos de mercado.

Na altura da análise, é interessante pensar nos pontos de acesso à loja ou obstáculos eventuais, que correspondem a elementos que afastam os clientes da loja. Na formação OPV que animo regularmente, abordo estes pontos técnicos de grande importância para o comerciante ou para quem quiser abrir uma loja de raiz. (Para mais informações, contatar brichard@sapo.pt ou 91 7304535). 

Ponto 2: Elaboração do layout
Sem dúvida nenhuma, os pontos 1 e 2 são seguidos e normalmente um layout de uma loja nunca deveria ser elaborado sem a análise prévia da qualidade do território onde a mesma loja pretende intervir.

Para que o leitor possa imaginar uma solução de layout, divulgo aqui a planta vazia do espaço da loja
Para maior compreensão da planta, ver o “Post” Uma nova loja Pérola em Coimbra, de 21 de Agosto de 2013.

A loja deverá ter uma resposta em termos de:
Produtos frescos: Frutas e legumes, lacticínios, congelados, talho, charcutaria e pão quente. 
Mercearia: Pequenos-almoços, sobremesas, enlatados, massas, arrozes, conservas, temperos, bolachas, dietéticos…etc. 
Bebidas: Águas, sumos, refrigerantes, cervejas, vinhos, álcoois.
DPH: Produtos de drogaria, perfumaria, higiene. 
Diversos: Produtos não alimentares de desempanagem, tais como as pilhas, lâmpadas, e outros consumíveis diários para a casa e/ou escritório. 
Zona de caixas: Porque é preciso prever um ponto de pagamento.

Nota: O layout é articulado a partir do circuito ideal de deslocação dos clientes no Ponto de Venda.

No próximo “Post” apresentarei o layout que foi definido e porquê! 
Boa reflexão! 
RB

3 comentários:

  1. É fantástico poder acompanhar todas as etapas desta magnífica loja. Depois de ver o resultado final, com estes “post’s” verificamos que foi tudo pensado com o máximo de rigor e a prova disso é o excelente resultado final! Obrigado Richard por esta ajuda magnifica que dispões a quem se encontra numa situação de começo, que é o meu caso.
    Parabéns pelo trabalho e já agora, boas férias…
    Bruno Portugal

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  2. Ora aqui está um excelente exemplo em como o retalho tradicional, pode crescer de forma sustentada nos dias de hoje.
    Aqui está um magnifico retrato de um patinho feio que se transformou em cisne.
    É gratificante ver o resutado final deste projeto. Os meus parabens a todos os intervenientes, que direta ou indiretamente contribuiram para a realização deste projeto. Um bem haja a todos.
    Lino Carriço

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O Blog foi feito para proporcionar um espaço de expressão dos atores do mundo do comercio. Encorajo cada leitor a intervir, e a ser um elemento valioso de trocas construtivas para todos.