Inscritos como seguidores do blog

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Alojadaminharua “Online” de 01 Fevereiro de 2024

Um pouco de prospetiva: início de 2024…

Na última década (2010-2020) a distribuição portuguesa mudou bastante, em consonância com as mudanças sociodemográficas, as vicissitudes económico-financeiras e o desenvolvimento das e_tecnologias.
Em termos demográficos, o declínio populacional acentuou-se e podemos observar numa grande parte do país um envelhecimento claro da população. As aldeias do interior onde o habitante mais jovem tem 60 anos, e onde a queda demográfica é irremediável tornaram-se maioritárias. Nas zonas urbanas, e nomeadamente nos arredores das cidades onde nos anos 80 e 90 cresceram freneticamente prédios e moradias, os moradores já estão na reforma. Os bairros onde antigamente brincavam as crianças parecem desertos e as extremidades do dia outrora dinâmicas - com a saída dos seus habitantes para a escola no que respeita os mais jovens e para o emprego para os adultos, bem como o regresso no fim do dia - deixaram lugar a sítios-fantasma, com apenas pequenas faíscas de vida entre as 10h da manhã e as 17h da tarde. A vida das pessoas mudou bastante!

Em termos sociais, de par com as vicissitudes económico-financeiras, as diferenças entre a classe operária e a classe média são visíveis quando se trata das pessoas ativas, aquelas que trabalham, porque as diferenças de rendimento são claras. Mas quando se trata dos reformados essas diferenças são muito mais finas, porque o sistema de reforma implementado nivelou bastante a sociedade. Cada partido no poder acusa o seu predecessor mas não propõe nada de bem diferente. Como Portugal é um pequeno país periférico em relação ao núcleo da Europa, não é possível atrair imigrantes que preferem a Alemanha, a Inglaterra ou a França para melhorar a vida das suas famílias.

Por outro lado, as inovações tecnológicas modificaram o comportamento de compra dos consumidores e o crescimento das vendas online continua. Em 2023 foi registado um novo aumento das vendas online, enquanto as vendas nas lojas estão a estagnar. Aliás, coisa totalmente futurista nos anos 2000, vêem-se poucas pessoas a fazer as suas compras sem tablete ou smartphone, para poder comparar preços entre insígnias ou para poder utilizar os vales de descontos eletrónico e a carta de fidelização desmaterializada. O público habituou-se facilmente ao uso diário do geofencing pelos comerciantes, “ver post https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8988314544456156559#editor/target=post;postID=2406453807316529377;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=1;src=link” e, está a habituar-se lentamente à nova forma do comércio iniciada pela Amazon - a venda antecipada por predição “ver post de 30 de Janeiro, no Facebook Alojadaminarua http://www.lsa-conso.fr/amazon-invente-le-minority-report-du-commerce,160006” ; forma de venda que conseguiu conquistar numerosos consumidores nos Estados Unidos sobretudo ao nível dos trabalhadores, contentes por se verem livres da tarefa de pensar no almoço, e das famílias, cujo ritmo de vida é ultrarrápido!

Estas evoluções modificaram por completo as relações entre os consumidores e as lojas. As ferramentas informáticas tornaram-se indispensáveis na gestão dos pontos de venda, e a prova disso são as centrais de compra - quer grossista quer retalhista-, que nas décadas passadas tratavam essencialmente da negociação com os fornecedores, e que passaram agora a ter um departamento dedicado ao desenvolvimento de ferramentas informáticas, na área do e-comércio, para ajudar os seus aderentes, associados ou sócios a enfrentar os grupos de distribuição ultra integrados oriundos do e_comércio ou dos grandes “players” clássicos.

2024….!!
RB

Sem comentários:

Enviar um comentário

O Blog foi feito para proporcionar um espaço de expressão dos atores do mundo do comercio. Encorajo cada leitor a intervir, e a ser um elemento valioso de trocas construtivas para todos.