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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Serve para o quê? Uma pergunta fundamental

O acompanhamento, no terreno, de lojas do retalho alimentar, permite pôr em relevo um conjunto de pontos a melhorar a fim de evitar penalizar as vendas e portanto as performances dos Pontos de venda.

Definir o circuito da loja é fulcral
Uma das tarefas básicas de qualquer gestor de uma loja deve ser a definição do circuito de deslocação dos clientes que for o mais apropriado para a sua loja ou seja: o mais acertado tendo em conta os imperativos geométricos e técnicos da loja.
A definição do circuito é feita refletindo sobre o percurso que permitirá ao cliente fazer as suas compras com simplicidade, rapidez e conforto. É verdade que, para o retalhista, o objetivo principal destes cuidados é obter uma melhor capacidade dos clientes em se tornarem compradores fiéis ou seja, tendencialmente compradores a 100%. Ver o link seguinte sobre o layout.
Definir o circuito de uma loja é prever o ponto de entrada dos clientes na placa de venda, o percurso mais normal ou seja que será utilizados pela maioria dos clientes e, o ponto de saída. Torna-se portanto claro e evidente que a definição do circuito é fundamental para a elaboração de um bom layout.

Refletir sobre a melhor maneira de tornar a oferta de produtos visível e legível
Não basta idealizar um bom circuito e definir um layout ou seja, uma distribuição pertinente dos equipamentos e dos móveis de exposição dos produtos na loja, pois isso é apenas a parte preliminar! Para potencializar as vendas é preciso implantar as categorias, as subcategorias, os segmentos de produtos e as referências de maneira a favorecer a melhor legibilidade possível da oferta! Ver o link “Visibilidade não é Legibilidade”
Organizar a distribuição das categorias e das referências é uma tarefa árdua que leva tempo, porque encontrar o bom encadeamento das categorias entre elas e das referências entre elas obriga a refletir muito. O bom encadeamento poderá despoletar a venda complementar e/ou suplementar ou seja, um melhor nível de faturação.

As perguntas; serve para quê? Qual é o uso de? São perguntas que ajudam muito na tomada de decisão de colocar tal categoria em tal zona e tal referência em tal sítio.
Exemplos de encadeamentos ligados ao uso
Lava-loiça máquina, lava-loiça mão, desengordurantes, esponjas, esfregões –
Lava-tudo, lixívia tradicional, limpeza de alcatifas e carpetes, ceras para o chão, esfregonas, vassouras, baldes –
Fraldas para incontinência sénior, papel higiénico –
Cafés, chás, achocolatados, cereais – (os chás dietéticos devendo estar juntos dos produtos dietéticos porque o uso é da mesma “veia”)
Farinhas, leveduras - química e de padeiro desidratada-, preparação para bolos –
Polpas de tomate, molhos de tomate simples e pré-preparado tal como os molhos q.b. –
Massas, arrozes, puré de batata –
Conservas de peixes, conservas de carnes, salsichas enlatadas, molhos –


A lista não é uma lista estanque e, segundo as regiões, podem existir tipismos culturais que levem a encadear as categorias e os produtos de outra maneira. O bom encadeamento é o encadeamento que pode ser explicado e defendido!
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB


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