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terça-feira, 26 de abril de 2016

Hoje já é história passada… mas o que será amanhã ou daqui a 5 ou 10 anos!

O mercado português da distribuição alimentar conhece atualmente uma certa efervescência com uma corrida evidente dos grandes grupos para o controlo das zonas urbanas e periurbanas. 
Isto vai, pouco a pouco, complicar a vida das empresas grossistas, que já estão a ser penalizadas com a desertificação do interior do pais e o envelhecimento das populações rurais.

O problema não se encontra nas compras, aliás a Sonae juntou-se à central ibérica IFA, alter-ego da central Ibérica Euromadi da qual faz parte a EuromadiPort que inclui a UniMark, pois o acesso a boas condições comerciais à partida é garantido por ambas organizações.

O problema se encontra na análise do mercado, na elaboração de conclusões e, na visão estratégica de cada organização. Para os grossistas, a tentação do “cada um por si” é arriscada e poderá ter consequências pesadas com o desaparecimento ou a sobrevivência moribunda de numerosas empresas e o enfraquecimento funesto do último sobrevivente! 

No post O que pode unir os grossistas tradicionais do setoralimentar? De 03 de Outubro de 2015, já foi abordado a necessária reorganização do mercado grossista. 
O leitor pode voltar a lê-lo e tirar as suas próprias conclusões.

Extrato do post
Sem uma profunda reorganização do mercado grossista, não vai existir nenhuma alternativa ao comércio integrado, ou seja verticalizado e piramidal dos grandes grupos, por falta de meios mas também por falta de estratégia de controlo do mercado e, por falta de estratégia para proteger verdadeiramente o património das empresas.

O grupo Secil é um exemplo a nível industrial da pertinência da elaboração e do desenvolvimento de uma boa estratégia para controlar o mercado e, de uma boa estratégia para proteger o património de cada acionista do grupo.

O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

2 comentários:

  1. Caro Richard... aproveito para agradecer os seus comentários e análises... em relação ao tema abordado... considero que dificilmente haverá solução para o sector grossista português... mais por culpa própria do que outra coisa (falta de estratégia, conhecimento do mercado em que actua, visão/planeamento do futuro, etc.).
    Não será pois de espantar o crescente (e apenas está no começo!!) crescimento e aposta dos grandes grupos (melhor exemplo de evolução neste aspecto... a Sonae) que estão a a criar e preparar condições para um crescimento sustentado que terá consequências óbvias para o "actual" sector grossista...

    Quem já estava nesta "praia"... por culpa própria está a a ficar sem "areia" para continuar a "apanhar sol"!...

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  2. Boa noite Richrad, é de lamentar infelizmente,porque
    há dois ou três anos ,eu e uma colega minha(da parte administrativa),a falarmos justamente deste problema ,discutíamos que o futuro era irremediavelmente o fim dos armazéns grossistas ,e iriam ser as grandes superfícies a "dominar" tudo.
    É pena , que se continue com a cabeça na areia...

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O Blog foi feito para proporcionar um espaço de expressão dos atores do mundo do comercio. Encorajo cada leitor a intervir, e a ser um elemento valioso de trocas construtivas para todos.