É comum considerar que uma sociedade é um conjunto uniforme, e que
este conjunto dá lugar à noção de país, de nação indivisível. É assim que os nossos
governantes querem que seja! Dirigir um país obriga a definir um quadro comum,
quer geográfico quer linguístico, quer cultural, etc.
Todavia, os trabalhadores do comércio, sejam eles quem forem,
comerciantes, vendedores, empregados, sabem que este conjunto uniforme não existe. Eles
percebem bem que muitos elementos podem condicionar o comportamento das pessoas
e que na realidade, o Mundo é o somatório de diversidades quer geográficas, quer
culturais, ou ainda cultuais, laborais, de sexo, de idade, de desejos, etc.
Em paralelo com este rápido quadro do mercado, podemos constatar
que numa sociedade aberta, muitas soluções existem para responder às
expetativas dos consumidores. Por exemplo, em Portugal, não existe apenas uma
cadeia de supermercados mas sim várias, com centenas de lojas espalhadas do
Norte ao Sul do país.
Claramente, o comerciante
deve, para conseguir vencer, por um lado responder às expetativas do mercado
dos consumidores e, por outro lado ter em consideração as características dos
outros competidores, pois duplicar o que faz o vizinho não garante em nada a
captação de clientes.
O comerciante deve portanto definir o posicionamento da sua loja
ou seja: definir quais serão os seus grupos de consumidores-alvo e, a partir
daí, definir o tipo de loja, definir a organização da placa de venda, definir a
oferta que melhor responderá às características desses consumidores, definir quais
as condições comerciais a aplicar e, definir como vai comunicar com estes
consumidores.
Esquema
Ser o mais-um não é o
suficiente para ser visto e despertar o desejo dos consumidores!
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
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