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domingo, 14 de outubro de 2018

Observando os números podemos ver o trabalho que fica por fazer

Estamos a viver uma época excecional em termos de acesso à informação. Também estamos a viver uma época excecional na Arte de interpretar a informação. Consoante a organização e os seus objetivos próprios, a informação é comentada de forma orientada. A cada divulgação dos resultados de um estudo fica no ar a pergunta: trata-se de comunicação ou de manipulação? 

Convido-vos a acompanhar o pequeno exemplo que se segue 
Trata-se de um estudo que quer promover a ideia segundo a qual 
1-Os consumidores querem apoiar as suas comunidades; 
2-Os consumidores dizem que os comerciantes independentes oferecem uma melhor qualidade; 
3-Os consumidores gostam de comprar a quem conhecem pessoalmente. 
O estudo tinha como objetivo pormenorizar os dados obtidos no gráfico seguinte 
Desde logo podemos anotar que apenas 1/3 das pessoas inquiridas disse preferir comprar no retalho independente ou seja, a maioria de 2/3 não se pronuncia ou não tem preferência. 
Conclusão: Apenas uma minoria de pessoas prefere comprar no retalho independente. 65% não se pronunciam ; se calhar por não saberem se a loja onde compram pertence a um comerciante independente ou a uma cadeia de lojas; ou também porque para elas, numa loja em Livre serviço não é o fator do contato humano que conta? 

Os resultados do estudo podem ser lidos também da forma seguinte: 
No gráfico da esquerda, o que realça o estudo – O bom lado da história; 
No gráfico da direita, o que o estudo não diz – O mau lado da história. 
Estes gráficos deveriam sugerir perguntas fortes. 
-Porquê é que para os consumidores o apoio às suas comunidades não é uma prioridade? 
-Porquê é que os consumidores acham que os comerciantes independentes não oferecem uma melhor qualidade? 
-Porquê é que para os consumidores conhecer pessoalmente o comerciante não é importante? 

Responder às perguntas permitiria fazer progredir as lojas do retalho independente. 
Em termos de: 
Organização das lojas: layout, distribuição de categorias e implantação dos produtos; 
Seleção do sortido: Quais devem ser a largura e a profundidade do sortido? 
Relação com o cliente: Qual é o nível de serviço esperado pelos clientes? 

A Vida tendo horror do vazio, qualquer vazio é preenchido mais cedo ou mais tarde. Há 25 anos atrás, os grossistas e retalhistas que operavam no litoral português diziam que ninguém sabia gerir melhor do que eles a sazonalidade. Força é de constatar que estas organizações desapareceram e que as insígnias do comércio organizado tomaram conta do litoral.
As grandes insígnias estão a entrar nos grandes centros urbanos e estão a disputar bairro a bairro a liderança dos comerciantes independentes. 
É tempo de responder de forma séria às perguntas! 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
R







En observant les numéros, nous pouvons voir le travail qui reste à faire 

Nous vivons une époque exceptionnelle en ce qui concerne l’accès à l’information. Nous vivons aussi une époque exceptionnelle dans l’Art d’interpréter l’information. En fonction de l’organisation et de ses objectifs, les commentaires de l’information sont orientés. À chaque apparition des résultats d’une étude une question se pose : s’agit-il de communication ou de manipulation ? 

Je vous invite à suivre le petit exemple suivant 
Il s’agit d’une étude qui veut promouvoir l’idée selon laquelle : 
1-Les consommateurs veulent aider leurs communautés. 
2-Les consommateurs disent que les commerçants indépendants offrent une meilleure qualité. 
3-Les consommateurs aiment acheter chez une personne qu’ils connaissent personnellement. 
L’étude avait comme objectif de détailler les données obtenues présentées dans le tableau suivant. 
D’emblée nous pouvons noter que seulement 1/3 des personnes interrogées disent qu’elles préfèrent acheter chez un détaillant indépendant, soit 2/3 ne se prononcent pas ou n’ont pas de préférence. 
Conclusion: Seule une minorité de personnes préfèrent acheter chez un détaillant indépendant. 65% ne se prononcent pas ; peut-être parce qu’ils ne savent pas si le magasin où elles achètent appartient à un commerçant indépendant ou à une chaine de magasins, ou encore parce que, pour elles, dans un magasin en libre-service ce n’est pas le contact humain qui compte ? 

Les résultats de l’étude peuvent être lus aussi comme suit: 
Graphique de gauche, ce que souligne l’étude – O bom lado da história/ le bon côté de l’histoire; 
Graphique de droite, ce que ne dit pas l’étude – O mau lado da história/ Le mauvais côté de l’histoire. 
Ces graphiques devraient donner lieu à des questions fortes.
-Pourquoi aider sa communauté n’est pas une priorité pour les consommateurs? 
-Pourquoi les consommateurs pensent-ils que les commerçants indépendants ne leur offrent pas une meilleure qualité ? 
-Pourquoi connaître le commerçant personnellement n’est pas important pour les consommateurs? 

Répondre à ces questions devrait permettre de faire progresser les magasins du commerce de détail indépendant. 
En termes de: 
Organisation des magasins: layout, distribution des catégories et implantation des produits; 
Sélection de l’assortiment: Quelle est la bonne largeur et la bonne profondeur de l’assortiment? 
Relation avec le client: Quel est le niveau de service attendu par les clients? 

La Vie ayant horreur du vide, plutôt ou plus tard tout vide est comblé. Il y a 25 ans les grossistes et les détaillants du littoral portugais disaient que personne ne savait mieux qu’eux gérer la saisonnalité. Force est de constater que ces organisations ont disparu et que les enseignes du commerce organisé ont pris le contrôle du littoral. 
Les grandes enseignes sont en train d’entrer dans les grands centres urbains et sont en train de disputer quartier à quartier le leadership des commerçants indépendants. 
Il est temps de répondre sérieusement à ces questions!  

Bonne réflexion et bon travail, 
Votre succès est entre vos mains !  
RB


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O Blog foi feito para proporcionar um espaço de expressão dos atores do mundo do comercio. Encorajo cada leitor a intervir, e a ser um elemento valioso de trocas construtivas para todos.