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domingo, 29 de julho de 2018

Frases do Verão 2018 - 04


Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

domingo, 1 de julho de 2018

Para que servem os Topos de Gôndolas?


A dinâmica geral de uma loja alimentar passa por dois elementos essenciais; uma forte dinâmica diária do universo dos frescos e uma dinâmica sempre renovada dos topos de gôndolas. Os topos de gôndolas (TG) são ferramentas da maior importância em termos de placa de venda, mas frequentemente são muito mal tratados. 

Os topos de gondolas (TG) são elementos dinamizadores da placa de venda 
A elaboração de uma placa de venda passa pela definição de um layout e forçosamente pela definição do melhor circuito de deslocação dos clientes para dinamizar a totalidade do espaço de venda. 
Os topos de gôndolas, elementos técnicos situados nas extremidades das gôndolas, reforçam a atratividade das diferentes zonas da loja e dos corredores que a compõem. 

Os TG devem apresentar produtos que dinamizam a loja 
Claramente, para que um TG dê o maior rendimento possível, ele deve apresentar produtos capazes de atrair e de satisfazer os clientes. Assim, qualquer produto portador de vendas fortes e/ou de uma forte imagem pode ser destacado num TG, como as referências de alta rotação; as MDD numa ótica de reforçar a força da insígnia; marcas portadoras de valor acrescentado para a loja. 

Os TG são ferramentas formidáveis para destacar as promoções 
O gestor deve lembrar-se que o objetivo essencial de uma promoção é agradar aos clientes. Fazer uma PROMOÇÃO é fazer uma promessa de satisfação aos clientes! 
A consequência da satisfação dos clientes é o reforço da ligação emocional entre os clientes e a loja ou a insígnia. 

Os TG devem garantir o máximo de impacto comercial sem pesar no stock 
Em Portugal até os anos 2000, em muitas lojas os TG tinham uma profundidade de 50 a 60cm. Isso era justificado por um aparelho comercial ainda em vias de desenvolvimento. 
No fim dos anos 90, comecei a reduzir a profundidade dos TG das lojas com quem trabalhei. Os monitores do comércio que tive o privilégio de formar amplificaram esta forma de fazer. Hoje, utilizo correntemente TG de 40 ou 30cm garantindo assim um impacto visual forte do produto em destaque e uma menor necessidade de stock de produto. 
Também a redução da profundidade dos TG permite aumentar a largura do corredor de passagem dos clientes ou, aumentar o comprimento da gôndola ou seja do linear geral da loja. 
Em conclusão 
Os TG não devem ser utilizados, e menos ainda quando se tratar de um TG muito bem situado na loja, para expor MONOS. 
- Expor MONOS num TG é expor o que não gostam os clientes;
- Expor MONOS num TG é danificar a imagem da loja; 
- Expor MONOS num TG é privar um produto de alto rendimento de ter um espaço com alto rendimento; 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 24 de junho de 2018

Pequenos passos que podem mudar tudo!


Em muitas lojas do retalho alimentar independente de pequena dimensão, pequenos passos poderiam dar origem a grandes diferenças em termos de faturação. Na maior parte das vezes, não se trata de investir nem sequer um centavo. Trata-se apenas de organizar a loja e de cuidar da implantação das categorias de produtos e dos respetivos produtos. 

Exemplo de pontos simples e fáceis de melhorar com consequências rápidas na faturação da loja.
Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB


domingo, 17 de junho de 2018

Quem é que ainda quer comprar produtos?


Os consumidores já não estão interessados em comprar produtos! Para a maioria deles o tempo é a medida essencial, básica e incompressível, que determina o perímetro dentro do qual se pode ganhar dinheiro e gozar dos pequenos prazeres da vida. Preparar as refeições todos os dias é visto por muitas pessoas como uma tarefa que ocupa tempo, um tempo não remunerado e que, por causa da repetição da tarefa, não procura nem gozo nem prazer. 

Os consumidores são cada vez mais sensíveis às refeições pré-preparadas ou prontas-a-comer, que libertam tempo e eliminam uma tarefa “chata”. Tendo em conta essa orientação forte do mercado, o retalhista do comércio alimentar deveria: 
Definir o cardex ideal da sua loja para responder às expetativas dos consumidores que compõem a sua zona de atração. 
Cada território, cada zona do país tem uma geografia física e uma geografia humana. A geografia física expõe as características naturais de uma zona, tais como o seu relevo, os seus rios e ribeiros, a composição do solo, etc. A geografia humana trata das pessoas que vivem em determina zona, das suas características de vida e da sua adaptação a esta zona. 
Nesta perspetiva é pertinente pensar que cada loja possa ter um cardex próprio, definido consoante a desencriptação das características da zona de atração de clientes, feita pelo retalhista. 
No Post “O futuro do retalho independente será a especialização” de 20 de Maio de 2018 https://alojadaminharua.blogspot.com/2018/05/o-futuro-do-retalho-independente-sera.html, realcei a necessária especialização do retalho alimentar de pequena e média dimensão “LPMD”. 

Definir os equipamentos adequados e necessários para conservar, expor as mercadorias e vendê-las em boas condições. 
Vender soluções alimentares engloba a venda de pratos pré-preparados ou prontos-a-comer: frescos, congelados e, enlatados. Se a venda de produtos enlatados é simples, a venda de produtos frescos e congelados obriga a ter equipamentos refrigerados ou congelados próprios. 
Como vender um leque importante de produtos frescos, sem ter um móvel de conservação com tamanho suficiente para expô-los? Toda gente sabe que os olhos comem em primeiro lugar ou seja, expor produtos frescos em más condições “mata” a venda e mata a reputação da loja! 
O retalhista deve definir o modo de venda que quer utilizar. Pode cingir-se apenas à venda de produtos pré-preparados frescos em Livre Serviço, ou congelados, ou ainda enlatados mas, pode também escolher ter uma seção de venda de refeições prontas-a-comer ou pré-preparadas em venda ao peso, com atendimento do cliente. Cada modo de venda tem as suas especificidades e portanto cada modo acarreta obrigações legais especificas que devem ser respeitadas. 

Definir os Recursos Humanos capazes de realçar o posicionamento da loja. 
No que toca aos alimentos, ao seu aspeto, à sua exposição, à sua manipulação, os consumidores podem rapidamente ficar de pé atrás se qualquer coisa os deixar a pensar em qualquer desleixo ao longo do processo! 
As pessoas que atendem e servem os clientes devem ter uma postura e uma atuação irrepreensível. 
Os clientes não podem ter dúvidas em relação à qualidade dos produtos pré-preparados ou prontos-a-comer frescos que estão a comprar. 
Mas o retalhista pode escolher vender apenas os produtos que podem faltar na casa do cliente ou seja vender “a pingar”: 1 pacote de açúcar, 1 pacote de sal, 1 porção de queijo de barrar…etc., e aceitar a faturação fraca que este posicionamento provoca! 

Afinal, o lavrador colhe o que semeou! 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB