Das duas uma, ou vamos sair da crise ou vamos habituar-nos a
viver com ela. Seja o que for vamos entrar num novo mundo, como sempre acontece
em conclusão dos grandes traumatismos.A razão tem a ver com a nossa vontade individual mas também
coletiva de deixar para trás os momentos difíceis como o desemprego, o
empobrecimento, o medo do amanhã, e mesmo para alguns o bater no fundo e cair
na miséria.
Vamos querer entrar num
novo mundo, porque a esperança é portadora de fé na felicidade, no sucesso, e
que o ser humano precisa de acreditar para se projetar no amanhã.Muitos comportamentos vão
ficar obsoletos, apoiados pelo desenvolvimento das novas tecnologias. Ainda não
temos uma cobertura correta em termos da 4ªG que já se fala da 5ªG para 2021….
O mundo vai mudar muito.
Na área do comércio de
proximidade, as evoluções
, para não falar de revoluções, vão acontecer e algumas estão já a ser implementadas.
, para não falar de revoluções, vão acontecer e algumas estão já a ser implementadas.
- Vejam só o frenesim com que
a Amazon está a querer avançar em outras áreas além da cultura e do
divertimento informático! Se Amazon Fresh não for um sucesso, não deixará de
ter aberto a porta a uma nova abordagem do comércio a retalho! Outras virão!
- Os “drives” em França, um tipo de base de distribuição retalhista acoplada a uma grande superfície ou desligada da grande superfície para combater os concorrentes diretos nas suas respetivas zonas de atração 1 e 2, explodiram e representam perto de 3000 unidades.
- Os “drives” em França, um tipo de base de distribuição retalhista acoplada a uma grande superfície ou desligada da grande superfície para combater os concorrentes diretos nas suas respetivas zonas de atração 1 e 2, explodiram e representam perto de 3000 unidades.
- As soluções “Click &
Go” e “Click & Collect”, encontrarão o seu público, ou seja consumidores
que reconhecem a mais-valia que estas soluções representam para eles.
- As formas de pagamento vão
evoluir. O telemóvel ou outros suportes serão cada vez mais utilizados. As
caixas de pagamento terão portanto de evoluir em termos de formato, de dimensão
e não necessitarão de tanto espaço como hoje.
- É também de prever a vinda de
novos operadores no mundo financeiro, que competirão com os bancos como
intermediários de pagamento da conta no comerciante.
Estas evoluções pressupõem
necessariamente uma adaptação cada vez mais rápida de cada elemento que faz
parte da cadeia de abastecimento. As ferramentas existem!
Hoje é fácil gerir uma loja em termos de universo, de categoria, de
subcategoria, de segmento ou subsegmento de produtos e de referências. Quem não
o conseguir deve encontrar rapidamente uma solução para que isso seja possível!
Todos os profissionais da
distribuição estão a assistir aos esforços dos grupos organizados, do comércio
integrado como a Sonae distribuição ou a Jerónimo Martins ou do comércio
associado como a Intermarché, para penetrar nas cidades e nos seus subúrbios
povoados. Estes grupos têm uma gestão afinadíssima da informação. Basta alguns
“cliques” para obter qualquer informação do sistema: Gestão comercial das
gamas, dos preços, das promoções, do equilíbrio das categorias e também, gestão
da frequentação mensal, semanal, diária e horária ou seja qualquer informação
permitindo uma gestão afinado da EMPRESA
– O Ponto de Venda.
O que acabei de sublinhar
para o retalho alimentar aplica-se obviamente a qualquer atividade comercial.
Os tempos vindouros exigirão uma grande proximidade com os consumidores, uma
gestão criativa da frequentação das lojas e uma gestão da placa de venda e dos
produtos, tudo elementos que vão requerer o uso de um sistema informático de
muita boa qualidade técnica. Gerir uma loja sem ter acesso à gestão pormenorizada
de uma referência em particular é impensável e suicidário!
As centrais que apoiam os comerciantes independentes e
associados, quer do universo alimentar quer do não alimentar, deveriam
desenvolver parcerias com fornecedores de sistemas informáticos capazes de
competir com o nível de qualidade dos grupos de distribuição organizada. As
intervenções técnicas nas lojas seriam feitas numa base pouco discutível, a
nível local as definições estratégicas seriam tomadas com base em elementos
numéricos verificáveis e, por consequência tudo isso deveria ter um impacto
claro no nível de rentabilidade das lojas.
RB
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