Estamos a avançar rapidamente para a implementação de soluções
inovadoras nas lojas; uma delas é o Checkout 360º, uma caixa equipada com um túnel
revolucionário que permite ler qualquer produto bem etiquetado que for colocado
no tapete da caixa de pagamento.
Esta evolução terá consequências na placa de
venda.
A produtividade sendo 30%
superior a uma caixa tradicional - segundo as informações conhecidas -, serão
precisas menos caixas para fazer o mesmo número de operações;
O número de empregadas de
caixa ou de “ assistentes de apoio” às caixas vai diminuir;
Com menos espaço necessário
para a colocação de “checkouts” tradicionais, cada m2 de placa de venda suplementar
será utilizado para faturar mais e maximizar os lucros;
Esta evolução não é a única
a aparecer. De facto, muitas inovações vão chegar ao público nos próximos tempos,
encostadas ao crescimento exponencial das soluções de telecomunicações. Aliás, o
grupo Auchan, conhecido em Portugal através da insígnia Jumbo, está, em França,
a avançar com soluções móveis de pagamento. Com certeza, os grandes “players”
em Portugal não vão ficar para trás.
Alerta para os comerciantes independentes ou
associados
Para qualquer comerciante
retalhista, estas inovações, implementadas nos grandes grupos, devem ser elementos
fortes para tomar, hoje, decisões que vão provavelmente condicionar a
continuidade futura do seu negócio.
O retalhista, seja qual for
o seu setor de trabalho ou a sua especificidade, deve procurar uma solução de “back
office”, solução que deve utilizar todos os dias, e ter o cuidado de gerir com
muita atenção o “input” das informações relativas a cada produto do cardex.
Estar sozinho no mercado é
uma solução possível; todavia, para encarar o ritmo das evoluções vindouras com
mais calma, juntar-se a uma rede parece uma via menos stressante e mais segura.
Os grossistas do setor alimentar, para falar de um setor que conheço
bem, podem e devem ser interlocutores privilegiados dos retalhistas alimentares
dinâmicos e desejosos de responder aos desafios futuros.
Os grossistas devem utilizar as suas centrais para obter as
melhores condições comerciais de compra das mercadorias, mas também as devem utilizar
como centrais de competências capazes de acompanhar o ritmo do mercado.
Só assim poderão continuar a apoiar os seus pontos de escoamento,
para o controlo dos seus territórios!
RB
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