Mesmo em circunstâncias económicas adversas, o mercado está em
movimento ou seja, VIVE. O “statu quo”
não existe.
Segundo dados de observação
do mercado Português, o panorama da distribuição alimentar no fim de 2014 era o
seguinte:
Os hipermercados estavam a
registar uma diminuição da sua quota de mercado;
Uma evolução significativa
do peso das lojas de tipo supermercados pequenos;
Uma estagnação do peso dos
Livre-serviços;
Uma diminuição do peso das
lojas de tipo mercearia.
Gráfico explicativo
Breves comentários
1 - A liderança absoluta dos hipermercados não é um
dado imutável. Formatos mais pequenos, fisicamente e estrategicamente mais próximos
dos consumidores, conseguem resultados espetaculares.
2 – As mercearias “tradicionalistas”
passam por grandes dificuldades porque não respondem às expetativas de um
mercado moderno que anseia diariamente por soluções alimentares que lhe facilitem
a vida.
3 – As lojas de tipo
supermercados pequenos, que aliam proximidade e placa de venda de boa dimensão para
oferecer uma solução alimentar interessante aos consumidores, conseguem ganhar
de forma visível uma boa quota de mercado.
Quais as consequências, para o retalho alimentar, independente
e/ou associado
Os retalhistas, empresários
do comércio alimentar, deveriam aproveitar do momento para:
- Aumentar a superfície da
placa de venda da sua loja. Muitas mercearias possuem características que podem
propiciar-lhes um bom sucesso se forem ampliadas;
- Cuidar da qualidade da
oferta em termos de padaria, de charcutaria, de talho, e de peixaria quando for
possível;
- Implementar as seções que
correspondem à evolução do consumo atual tais como, os dietéticos e os produtos
biológicos, e as soluções alimentares pré-preparadas quer em termos de produtos
frescos, quer de produtos enlatados, ou ainda de produtos congelados;
- Definir corretamente e de
forma dinâmica a política de sortido, de preço, de comunicação da loja;
- Utilizar os meios tecnológicos
modernos de relacionamento com os consumidores;
- Se juntarem a uma central
de compras ou a uma organização que promova, para a sua própria sobrevivência,
o sucesso dos retalhistas independentes e/ou associados clientes.
A tendência do mercado aponta para uma nova dinâmica propícia ao
regresso do sucesso do comércio de proximidade. É o momento oportuno para os
retalhistas independentes e/ou associados de apanharem o comboio da bonança!
Bom trabalho
RB
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