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domingo, 2 de agosto de 2015

O supermercado pequeno, um formato em ascensão!

Mesmo em circunstâncias económicas adversas, o mercado está em movimento ou seja, VIVE. O “statu quo” não existe.

Segundo dados de observação do mercado Português, o panorama da distribuição alimentar no fim de 2014 era o seguinte:
Os hipermercados estavam a registar uma diminuição da sua quota de mercado;
Uma evolução significativa do peso das lojas de tipo supermercados pequenos;
Uma estagnação do peso dos Livre-serviços;
Uma diminuição do peso das lojas de tipo mercearia.

Gráfico explicativo

Breves comentários
1 - A liderança absoluta dos hipermercados não é um dado imutável. Formatos mais pequenos, fisicamente e estrategicamente mais próximos dos consumidores, conseguem resultados espetaculares.
2 – As mercearias “tradicionalistas” passam por grandes dificuldades porque não respondem às expetativas de um mercado moderno que anseia diariamente por soluções alimentares que lhe facilitem a vida.
3 – As lojas de tipo supermercados pequenos, que aliam proximidade e placa de venda de boa dimensão para oferecer uma solução alimentar interessante aos consumidores, conseguem ganhar de forma visível uma boa quota de mercado.

Quais as consequências, para o retalho alimentar, independente e/ou associado
Os retalhistas, empresários do comércio alimentar, deveriam aproveitar do momento para:
- Aumentar a superfície da placa de venda da sua loja. Muitas mercearias possuem características que podem propiciar-lhes um bom sucesso se forem ampliadas;
- Cuidar da qualidade da oferta em termos de padaria, de charcutaria, de talho, e de peixaria quando for possível;
- Implementar as seções que correspondem à evolução do consumo atual tais como, os dietéticos e os produtos biológicos, e as soluções alimentares pré-preparadas quer em termos de produtos frescos, quer de produtos enlatados, ou ainda de produtos congelados;
- Definir corretamente e de forma dinâmica a política de sortido, de preço, de comunicação da loja;
- Utilizar os meios tecnológicos modernos de relacionamento com os consumidores;
- Se juntarem a uma central de compras ou a uma organização que promova, para a sua própria sobrevivência, o sucesso dos retalhistas independentes e/ou associados clientes.

A tendência do mercado aponta para uma nova dinâmica propícia ao regresso do sucesso do comércio de proximidade. É o momento oportuno para os retalhistas independentes e/ou associados de apanharem o comboio da bonança!

Bom trabalho
RB

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