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domingo, 10 de janeiro de 2016

A especialização é o eixo principal de posicionamento e de desenvolvimento

Provavelmente, a partir de agora, ou os retalhistas do comércio independentes e associados têm placas de venda de uma superfície superior a 200m2 ou, deverão enfrentar pesadas dificuldades.

As razões têm a ver com as evoluções do mercado.
Por um lado, como foi sublinhado no "post" de 03 de Janeiro de 2016 (“2016 será um ano de viragem paraas lojas de pequena e média dimensão”), os consumidores estão a adotar novas forma de viver. O aparecimento e o desenvolvimento do “Street food” é uma parte visível desta mudança. O consumo, sobretudo o consumo urbano, está a evoluir. Trata-se de uma evolução interna a Portugal, que será acompanhada por novas forma de consumir e de se relacionar trazidas pelos imigrantes vindos do Norte para Portugal, os recentes reformados franceses que fogem do rigor fiscal francês e que procuram um pais calmo, com um bom clima e no qual a vida é bastante segura.
Por outro lado, as grandes insígnias estão a lutar para conquistar os centros urbanos e periurbanos, e para isso implementam uma relação de proximidade excecional, utilizando as ferramentas informáticas que possuem para desenvolver o “click and go”, uma aplicação local do “click & collect” anglo-saxónico.

A especialização é o eixo principal de posicionamento e de desenvolvimento
As noções de proximidade e de defesa do poder de compra dos consumidores são de facto confiscadas pelas grandes insígnias de distribuição, através de um marketing de comunicação agressivo.
Qual é o retalhista independente ou do comércio associado que consegue competir em termos de proximidade, sem ter um nível de sofisticação informático comparável às grandes insígnias?
Como combater a ideia, falsa mas difundida, segundo a qual as insígnias de grande envergadura têm preços de venda mais baixos?
A especialização permite um posicionamento reconhecido e valorizado pelo mercado. A especialização permite o desenvolvimento de serviços que fidelizam os clientes e que criam valores! A especialização permite evitar um confronto diário desequilibrado com as grandes insígnias da distribuição organizada!

O universo dos “Frescos” é ideal par fomentar e articular um posicionamento de especialista.
A análise da faturação de uma loja do retalho alimentar mostra que perto de 60% do negócio é baseada na venda de produtos frescos. Indubitavelmente, os frescos representam o maior eixo de especialização, o resto do sortido devendo ser reduzido e visto como uma oferta complementar curta e pouco profunda.
Os “Frescos” englobam o talho, a charcutaria, os queijos, a peixaria, o take-away, a padaria e a pastelaria, os lacticínios e as frutas e legumes, cada categoria podendo ser segmentada segundo a localização da loja e, portanto, em função do uso em termos de segmentos frescos em L.S. ou com serviço e a peso, enlatados, congelados.

Com sublinhado no post de 03 de Janeiro de 2016, “2016 será umano de viragem para as lojas de pequena e média dimensão”. Será necessário repensar a forma de gerir as lojas de pequena e média dimensão em termos de layout, de distribuição de categorias, de posicionamento, de dinâmica comercial …etc.
Esquema
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB


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