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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como fazer para ter CLIENTES numa loja?

A multiplicação dos Pontos de Venda tornou pletórica a oferta de soluções onde os consumidores podem fazer as suas compras alimentares e, (contrariamente ao passado em que havia poucas lojas tornando os consumidores quase clientes cativos), a época atual permite que o consumidor escolha a SUA LOJA entre muitas outras. 

O comerciante moderno deve integrar na sua reflexão profissional, as ações que permitem, transformar os consumidores em clientes, sabendo que os clientes, por definição, são os consumidores que entram numa loja. 
Os pontos a ter em conta: 
Assinalar a existência da loja 
De maneira geral, o comerciante pode perguntar a si próprio: “Será que os consumidores da zona de atração sabem que a minha loja existe?”. 
- A loja pode estar localizada ao lado ou em frente a uma loja ou um ponto de atração por natureza. É o caso de lojas situadas perto de uma loja de grande movimento quer do ramo alimentar, quer do ramo da moda. De facto, ter uma loja ao lado de um Mac Donald, de uma loja Zara ou ainda de um escritório de serviço público, é um trunfo importante no aproveitamento da atração de clientela. 
- A loja poder estar localizada num sítio de pouca passagem ou movimento, e nesse caso é preciso divulgar a loja através de setas de direção. Em geral, nas cidades, para poder colocar setas de direção na rua, é preciso obter a autorização da câmara municipal em contrapartida do pagamento desse direito. Na seta, é recomendado indicar a distância até a loja, expressa em metros a percorrer ou em tempo para lá chegar.

Cuidar da fachada da loja 
A fachada de uma loja é um elemento físico muito importante porque vai projetar fora da loja a PROMESSA da qualidade geral da loja. Assim, uma fachada degradada, em mau estado, com um toldo enferrujado ou rasgado, com uma iluminação estragada ou luzes fundidas vai projetar uma imagem de loja cujo interior propõe pouca qualidade, um ambiente de compra pouco agradável, etc. Pelo contrário, uma loja com uma fachada bonita e cuidada vai projetar fora da loja uma PROMESSA de satisfação para quem entrar, convidando o consumidor a entrar ou seja a tornar-se cliente. 

Cuidar dos elementos de informação dos transeuntes no passeio Os placards e os cavaletes são elementos que favorecem, fora da loja, um primeiro contato com os consumidores que passam no passeio e que, atraídos por uma promoção ou um destaque divulgado na rua, podem entrar na loja. 

Distribuir na zona de atração da loja os folhetos das campanhas promocionais. 
- Os folhetos promocionais ritmam periodicamente a dinâmica das lojas no seu território (zona de atração). 
- O folheto promocional é um elemento de importância capital, para quebrar a rotina e dar continuamente aos consumidores motivos para entrarem na loja. 
- O folheto é uma ferramenta de contato regular com os consumidores e é, e deve ser, distribuído nas caixas de correio dos consumidores para provocar a deslocação destes. 
- O folheto também pode ser colocado à entrada da loja mas, se for apenas colocado à entrada da loja, ele perderá uma parte significativa do seu impacto. O comerciante deve perceber que o consumidor que põe os pés na sua loja não está por conquistar; ele já veio sozinho, enquanto o folheto tem como propósito levar os consumidores à loja ou seja, conquistar clientes e maximizar as vendas da loja. 
- O folheto distribuído em casa é uma ferramenta de comunicação permanente porque em geral ele fica na mesa ou no aparador dias-a-fio, e é utilizado para várias tarefas do dia-a-dia em casa, na cozinha, nas pequenas obras, etc. Ele reforça portanto de forma contínua a imagem da loja, tornando-a num elemento normal e comum da casa e da vida dos consumidores! 

Estes pontos não são únicos e as técnicas de captação de clientes são mais largas, incluindo também todos os meios modernos de comunicação ligados à Internet e às novas tecnologias, tal com foi muitas vezes referido no blog Alojadaminharua. 

O ESCOAMENTO é uma consequência direta de dois eixos técnicos claros: 
1- O da capacidade de uma loja em transformar os consumidores em clientes, ou seja quanto mais houver clientes na loja mais quantidade a loja poderá vender; 
2- O da capacidade de uma loja em transformar os clientes em compradores a 100%. 

Este “post” ficaria incompleto se omitisse o papel essencial das centrais de compras que, como a UniMark e nomeadamente o seu projeto de dinamização do comércio alimentar Aqui é fresco, zelam diariamente para reforçar a divulgação e a dinâmica dos pontos de venda dos comerciantes independentes e associados, que precisam do apoio sem reservas, incansável e contínuo de uma retaguarda consistente. 

O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

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