A multiplicação dos Pontos de Venda tornou pletórica a oferta de
soluções onde os consumidores podem fazer as suas compras alimentares e, (contrariamente
ao passado em que havia poucas lojas tornando os consumidores quase clientes
cativos), a época atual permite que o consumidor escolha a SUA LOJA entre
muitas outras.
O comerciante moderno deve integrar na sua reflexão
profissional, as ações que permitem, transformar os consumidores em clientes,
sabendo que os clientes, por definição, são os consumidores que entram numa
loja.
Os pontos a ter em conta:
Assinalar a existência da loja
De maneira geral, o
comerciante pode perguntar a si próprio: “Será que os consumidores da zona de
atração sabem que a minha loja existe?”.
- A loja pode estar
localizada ao lado ou em frente a uma loja ou um ponto de atração por natureza.
É o caso de lojas situadas perto de uma loja de grande movimento quer do ramo
alimentar, quer do ramo da moda. De facto, ter uma loja ao lado de um Mac
Donald, de uma loja Zara ou ainda de um escritório de serviço público, é um
trunfo importante no aproveitamento da atração de clientela.
- A loja poder estar
localizada num sítio de pouca passagem ou movimento, e nesse caso é preciso
divulgar a loja através de setas de direção. Em geral, nas cidades, para poder
colocar setas de direção na rua, é preciso obter a autorização da câmara municipal
em contrapartida do pagamento desse direito. Na seta, é recomendado indicar a
distância até a loja, expressa em metros a percorrer ou em tempo para lá
chegar.
Cuidar da fachada da loja
A fachada de uma loja é um
elemento físico muito importante porque vai projetar fora da loja a PROMESSA da
qualidade geral da loja. Assim, uma fachada degradada, em mau estado, com um toldo
enferrujado ou rasgado, com uma iluminação estragada ou luzes fundidas vai
projetar uma imagem de loja cujo interior propõe pouca qualidade, um ambiente de
compra pouco agradável, etc. Pelo contrário, uma loja com uma fachada bonita e cuidada
vai projetar fora da loja uma PROMESSA de satisfação para quem entrar,
convidando o consumidor a entrar ou seja a tornar-se cliente.
Cuidar dos elementos de informação dos transeuntes no passeio Os placards e os cavaletes
são elementos que favorecem, fora da loja, um primeiro contato com os consumidores
que passam no passeio e que, atraídos por uma promoção ou um destaque divulgado
na rua, podem entrar na loja.
Distribuir na zona de atração da loja os folhetos das campanhas
promocionais.
- Os folhetos promocionais ritmam
periodicamente a dinâmica das lojas no seu território (zona de atração).
- O folheto promocional é um
elemento de importância capital, para quebrar a rotina e dar continuamente aos
consumidores motivos para entrarem na loja.
- O folheto é uma ferramenta de contato regular com os consumidores e é, e deve ser, distribuído nas caixas de correio dos consumidores para provocar a deslocação destes.
- O folheto é uma ferramenta de contato regular com os consumidores e é, e deve ser, distribuído nas caixas de correio dos consumidores para provocar a deslocação destes.
- O folheto também pode ser colocado
à entrada da loja mas, se for apenas colocado à entrada da loja, ele perderá
uma parte significativa do seu impacto. O comerciante deve perceber que o
consumidor que põe os pés na sua loja não está por conquistar; ele já veio
sozinho, enquanto o folheto tem como propósito levar os consumidores à loja ou
seja, conquistar clientes e maximizar as vendas da loja.
- O folheto distribuído em
casa é uma ferramenta de comunicação permanente porque em geral ele fica na
mesa ou no aparador dias-a-fio, e é utilizado para várias tarefas do dia-a-dia
em casa, na cozinha, nas pequenas obras, etc. Ele reforça portanto de forma contínua
a imagem da loja, tornando-a num elemento normal e comum da casa e da vida dos
consumidores!
Estes pontos não são únicos e as técnicas de captação de
clientes são mais largas, incluindo também todos os meios modernos de
comunicação ligados à Internet e às novas tecnologias, tal com foi muitas vezes
referido no blog Alojadaminharua.
O ESCOAMENTO é uma consequência direta de dois eixos técnicos
claros:
1- O da capacidade de uma loja em transformar os consumidores em clientes, ou seja quanto mais houver clientes na loja mais quantidade a loja poderá vender;
2- O da capacidade de uma loja em transformar os clientes em compradores a 100%.
1- O da capacidade de uma loja em transformar os consumidores em clientes, ou seja quanto mais houver clientes na loja mais quantidade a loja poderá vender;
2- O da capacidade de uma loja em transformar os clientes em compradores a 100%.
Este “post” ficaria
incompleto se omitisse o papel essencial das centrais de compras que, como a UniMark
e nomeadamente o seu projeto de dinamização do comércio alimentar Aqui é fresco,
zelam diariamente para reforçar a divulgação e a dinâmica dos pontos de venda
dos comerciantes independentes e associados, que precisam do apoio sem reservas,
incansável e contínuo de uma retaguarda consistente.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
Sem comentários:
Enviar um comentário
O Blog foi feito para proporcionar um espaço de expressão dos atores do mundo do comercio. Encorajo cada leitor a intervir, e a ser um elemento valioso de trocas construtivas para todos.