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domingo, 25 de março de 2018

Ciclo de formação 2018 na Rede de lojas Aqui É Fresco


A insígnia Aqui É Fresco, insígnia nacional portuguesa cuja missão é proporcionar, aos retalhistas independentes, condições para dinamizar as suas lojas, promoveu nos meses de Fevereiro e de Março de 2018, sessões de formação para os colaboradores da empresa SuperPlus que atua na região de Aveiro. 

Promover formações para os colaboradores das lojas aderentes da insígnia Aqui É Fresco marca a vontade da direção da rede de lojas de fortalecer os conhecimentos técnicos das pessoas que diariamente tem a importante tarefa de contribuir para o sucesso da loja na qual trabalham; sucesso que se alcança em grande parte com a capacidade dos colaboradores em satisfazer os seus clientes. 

As partes da formação sublinharam os pontos-chave da gestão de uma loja de pequena e média dimensão, e a organização do ponto de venda. Os pontos-chave assentam na ideia de que uma loja é uma combinação entre um território, um empreendedor e um espaço de venda. Cada ponto foi focado tendo em conta as evoluções do comportamento dos consumidores e da concorrência e, correlativamente, a necessária adaptação dos pontos de venda. 

4 grupos participaram nas sessões de formação que foram dinâmicas e intensas. O indicador da dinâmica foi a sensação de que o tempo estava a voar. Verdadeiramente, o tempo voou! Não houve perda de tempo, as perguntas dos participantes foram pertinentes e a intensidade da troca de ideias forte. 

Do ponto de vista do formador, faço votos para que o que foi abordado e explicado seja uma verdadeira mais-valia para cada participante e também para as lojas onde trabalham. A dinâmica e a força da rede Aqui É fresco provêm dos esforços de todos ao nível do terreno ou seja, ao nível de todas as lojas. 
Galeria de fotografias 

Para concluir desejo o maior sucesso a cada participante nas sessões de formação. Não tenho dúvidas de que ainda há futuro promissor no retalho alimentar, para quem quer arregaçar as mangas e encarar os desafios da gestão de uma loja de pequena e média dimensão. 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB


domingo, 18 de março de 2018

Eu insisto – “a Data” é incontornável!


Segundo o feedback obtido, “o post” da semana parece não ter deixado ninguém indiferente. O meu propósito quando escrevo um artigo no blog é sugerir uma reflexão em relação a um tema que acho relevante para os meus clientes, quer grossistas quer retalhistas. Se o nosso mercado está sempre em movimento, temos forçosamente de constatar que ultimamente o movimento tornou-se bastante rápido ou seja, perder o comboio pode ser fatal. 

Portanto, insisto no ponto seguinte: As centrais de compras vão ter de fazer evoluir o seu modelo de negócio. 
A negociação é uma responsabilidade pesada para qualquer central de compras. É um facto adquirido mas, o modelo de negócio deve evoluir no sentido de criar um polo com a responsabilidade de gestão de “DADOS
Observando os negócios dos GAFA – Google, Amazon, Facebook, Apple – podemos observar que em termos operacionais estes grupos “sugam” toda a informação que podem em relação a qualquer individuo que faça um click numa página que esses grupos gerem. 
Há a informação que os indivíduos fornecem para abrir uma conta
- nome, apelido, data de nascimento, país de residência, contato telefónico e mail, morada, setor de atividade, profissão, etc.; 
Há a informação que os indivíduos fornecem para pagar
- utilizador de Paypal, Visa, Amex, Mastercard, transferência bancária, etc.; 
Há a informação que os indivíduos fornecem para receber as suas compras- Morada de entrega, dias desejados para a entrega, hora de entrega, etc.; 
Mas também porque a Internet é um Mundo que suga e memoriza tudo. Através das aplicações - “as apps”- , os indivíduos dão acesso às suas atividades, aos seus passatempos, aos seus vícios tais como beber álcool, fumar, aos alimentos que compram e que comem, aos seus hábitos de vida tais como ser ou não praticantes de desporto, consumidores de bens culturais, cinema, teatro, concertos, etc. 
Os exemplos supra representam apenas uma amostra curta de todo o leque das informações recolhidas sobre qualquer indivíduo, pelas empresas que percebem da importância da “Data”. 

Atualmente, os gigantes da Internet são provavelmente os melhores “profilers” dos mercados onde atuam. Uma grande parte dos seus rendimentos vem da venda de bases de dados extremamente valiosas para os estados, a indústria, as empresas de serviços, etc. 

Como existe a palavra subcontratante, os majores da Internet, que possuem uma base de dados consistente, autoproclamam-se “sobrecontratante”. A mensagem não pode ser mais clara: “se quer fazer negócio, tem de entrar na minha rede e acatar as minhas condições de acesso aos consumidores que deseja!” 
Esquema 
Falando recentemente do impacto atual e futuro da Internet no comércio e, falando de conceitos como a loja Amazon Go, alguém me disse: “Eles estão muito à frente”…. Eu respondi:” Eles não estão à frente, eles estão no presente e nós estamos muito atrás!”. 

Boa reflexão e bom trabalho,
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

sábado, 10 de março de 2018

A “data” – Informações de VALOR


A chegada de Jeff Bezos, criador de Amazon, ao primeiro lugar das maiores fortunas do mundo, segundo a classificação de Forbes, carimba sem margem de dúvida que o Mundo entrou numa nova era. Em menos de 2 décadas, Jeff Bezos passou, em termos de riqueza global, à frente de personalidades como Bill Gates e Waren Buffet. 
Se Jeff Bezos começou a vender livros na Internet, hoje, a força da Amazon é sobretudo o fruto de uma gestão extraordinariamente afinada dos “dados” angariados, armazenados, analisados e partilhados, com a perspetiva bem clara de dar uma resposta satisfatória a qualquer consumidor. Os consumidores adoram ser satisfeitos e os fornecedores não podem virar as costas ou negar “dados” que lhe permitem vender mais. 

Os distribuidores começam a sentir a força dos gigantes da Internet. 
A TOYS “R” US anunciou o encerramento das suas operações nos Estados Unidos, e LA GRANDE RÉCRÉ, especialista dos brinquedos em França, com 220 pontos de venda, está a entrar em processo de insolvência. A lista dos “desaparecidos” vai provavelmente conhecer uma explosão de novos casos nos próximos tempos. É fácil observar que há cada vez mais consumidores que se deslocam às grandes insígnias de venda de eletrodomésticos, de aparelhos informáticos… apenas para obter informações e ver o produto pretendido e, que depois fazem a sua compra numa plataforma na Internet. No alimentar, o rumo será o mesmo. 
A Amazon adquiriu a Whole Foods por mais de 10.000.000.000 €, uma empresa com 465 lojas espalhadas na América do Norte e no Reino Unido. As equipas da Amazon vão rapidamente aprender a analisar, em todos os sentidos, a “DATA” obtida e a Amazon vai batalhar com muita criatividade e com meios brutais. 

As centrais de compra vão ter de fazer evoluir o seu modelo de negócio. 
Se a negociação é uma responsabilidade pesada para qualquer central de compras, o modelo de negócio deverá evoluir rapidamente no sentido de criar um polo com a responsabilidade da gestão da “DATA”. Gerir a “DATA” vai desde a recolha da informação até o seu uso, para “colar” às realidades do mercado e até antecipar evoluções de comportamento e de consumo. 
Não há alternativas! Aliás, a Loja Continente Negócios posiciona-se neste sentido de maneira a ser, amanhã, uma solução grossista pertinente e incontornável. 

No caso de uma Rede de lojas associadas, existem muitas informações que hoje em dia ainda não são coletadas mas que representam uma “mina de ouro” em termos de conhecimentos extraordinários pormenorizados dos consumidores das regiões, das cidades, dos bairros etc.  
Esquema 
A gestão dos “DADOS” é o desafio, um desafio extraordinariamente complicado em razão da presença de empresas predadoras com recursos elevadíssimos, que necessita de competências e meios tecnológicos mas, é um desafio que tem de ser enfrentado! 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB


segunda-feira, 5 de março de 2018

O preço justo, nem caro nem barato!


Como é difícil desfazermo-nos de hábitos, mesmo quando os mesmos são desatualizados, ultrapassados, improducentes e portanto negativos! Mesmo numa sociedade em plena mutação em termos dos indivíduos e das organizações, a visão que deveria privilegiar os consumidores parece ser ignorada e ainda vista com desdém, por aqueles que se orientam para a visão antiquada da compra pura e dura. 

Na elaboração de layout de loja a visão antiquada faz com que o desenho do layout seja confiado às empresas que fornecem os equipamentos. Dizer fornecer é uma forma simpática de dizer vender, porque, de facto, qualquer empresa especializada no equipamento de loja quer vender equipamento e, quando mais vender melhor. 
A ideia do retalhista que confia a elaboração do layout da sua loja à empresa que vende o equipamento é poupar, não pagando nada por esta tarefa. Erro! Como diz o provérbio “o barato sai caro!”. 
No terreno, vêem-se lojas que mostram como é que o barato as está a prejudicar. 

A elaboração do layout de uma loja deveria ser a fase mais importante da abertura de uma loja ou da sua reorganização e, por isso mesmo deveria ser entregue a um técnico cuja tarefa consiste em estudar o melhor layout para satisfazer totalmente os consumidores que se deslocarão à loja. Um técnico que não tenha nenhuma vantagem nem lucros com a venda de equipamento, um técnico que faça um layout não em função da comissão que ganha sobre as vendas do equipamento, mais sim em função de uma visão orientada para o escoamento ou seja para a satisfação dos clientes. 
O técnico tem um custo, é verdade mas, é um custo que corresponde a um investimento ou seja, a um investimento que tenha uma expetativa de retorno! 
Será que as grandes insígnias confiam aos fornecedores de equipamento a tarefa de elaborar o layout de uma nova loja ou, a reorganização de uma loja existente? Parece que não! Porque o layout é uma tarefa técnica, articulada em função de opções estratégicas da insígnia baseadas em informações marketing, ou seja em informações baseadas nos consumidores! 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB