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sexta-feira, 11 de julho de 2014
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Tema para as férias de verão de 2014
Se as férias de verão propiciam
às pessoas momentos de paz, ideais para refletir sobre o futuro, o verão de
2014 e, provavelmente os futuros verões também, serão ricos em temas fortes e
que condicionarão mais do que nunca a sociedade no seu conjunto.
Proponho como primeiro tema: Milhares de baby boomers vão entrar na reforma,
serão os papy boomers
Motores das grandes mudanças sociais das décadas
que se seguiram ao pós-2ª guerra mundial. Habituados a querer e, a ter…
- Como é que vão aceitar uma vida de 2ª “zona”,
com uma reforma obviamente menor do que o salário de um ativo mas,
provavelmente ainda mais reduzida porque a reorganização financeiro-económica, desejada
ou não, terá um impacto deflacionista sobre as pensões?
- Como é que se vão resignar a ter um papel
de segunda “zona”, a serem menos ouvidos e possivelmente postos em causa pelas
gerações mais novas?
- E relativamente ao consumo, quais serão as suas opções em termos de habitat, em termos de consumo alimentar, de compra de bens culturais, de produtos e de serviços de conforto?
- E relativamente ao consumo, quais serão as suas opções em termos de habitat, em termos de consumo alimentar, de compra de bens culturais, de produtos e de serviços de conforto?
As suas opções políticas continuarão a ser as mesmas, ou mudarão e bloquearão a sociedade, impedindo-a de evoluir, ou levarão ainda a um extremismo político?
Em Portugal, o efeito do envelhecimento será
ainda maior em razão da saída do país de jovens, dos quais, uma parte não
voltará. O interior de Portugal será cada vez mais um
deserto, com pouca densidade populacional e em vias de pauperização.
Para o universo da distribuição, a evolução demográfica vai ter impactos brutais!
Para o universo da distribuição, a evolução demográfica vai ter impactos brutais!
- Quid da rentabilidade dos
supermercados demasiado grandes que terão muitas dificuldades para sobreviver?
- Pior ainda, qual será o futuro dos supermercados do comércio associado, pouco
capazes de resistir em termos de rentabilidade - porque cada loja é uma loja
independente - ao “efeito grupo” dos supermercados do comércio integrado?
- As lojas terão de ser alvo de um acompanhamento mais individualizado, porque entre uma loja urbana, uma loja suburbana e uma loja rural existirão diferenças fortes e profundas em razão das características de mercados específicos.
- As lojas terão de ser alvo de um acompanhamento mais individualizado, porque entre uma loja urbana, uma loja suburbana e uma loja rural existirão diferenças fortes e profundas em razão das características de mercados específicos.
- As novas tecnologias, a par com a boa formação dos colaboradores, serão ferramentas impreteríveis para flexibilizar as tomadas de decisões. Vejo regularmente colaboradores de lojas com uma falta de formação que prejudica o próprio colaborador e, por consequência, a própria loja!
Para finalizar este “post” e deixar aos leitores, sobretudo os profissionais do setor, um ponto de reflexão, queria fazer a seguinte pergunta: Acham mesmo que gerir uma loja de tamanho <150 m2 é uma atividade menor, sem dificuldade e sem riscos?
RB
sábado, 28 de junho de 2014
CoopLisboa – De volta e bem!
Após uma travessia do
deserto que correspondeu ao início da crise económico-financeira, a CoopLisboa
está de volta!
A vida dá voltas e voltas, para as pessoas mas também para as empresas. A CoopLisboa conseguiu, nos anos 2000, federar um conjunto de cooperativas para constituir uma entidade cooperativista forte no universo do retalho alimentar. Na altura, o Engenheiro João Chaleira Damas e a sua equipa fizeram um excelente trabalho de fundo, questionando sem trevas a forma de trabalhar e formando os colaboradores de forma contínua, de maneira a tornar a CoopLisboa numa insígnia de relevo.
A vida dá voltas e voltas, para as pessoas mas também para as empresas. A CoopLisboa conseguiu, nos anos 2000, federar um conjunto de cooperativas para constituir uma entidade cooperativista forte no universo do retalho alimentar. Na altura, o Engenheiro João Chaleira Damas e a sua equipa fizeram um excelente trabalho de fundo, questionando sem trevas a forma de trabalhar e formando os colaboradores de forma contínua, de maneira a tornar a CoopLisboa numa insígnia de relevo.
A crise económico-financeira que abalou por completo todo o Portugal não permitiu que os esforços de todos, direção e colaboradores, tivessem o sucesso final desejado.
Em 2014, após o ano 2013 como ano de verdadeira transição, a CoopLisboa está de novo visível no mercado com uma vintena de lojas reabertas. A direção mudou, o Sr. Jerónimo Lopes “Diretor Geral” e a sua equipa direta, Jorge Santana “Diretor Geral Adjunto”, José Manuel Perdiz “Responsável do polo Pontos de venda”, e Luís Espinho “Responsável do polo Apoio técnico”, conseguiram mobilizar os colaboradores das lojas para relançar a atividade retalhista.
Em termos pessoais, queria sublinhar uma característica que sempre sobressaltou na cooperativa CoopLisboa; a enfâse dada ao fator Humano. Alias, é provável que esta característica essencial da CoopLisboa seja o elemento chave da grande coesão dos colaboradores.Trabalhei regularmente com a CoopLisboa, tanto para a direção como para as lojas no terreno, e notei sempre a importância que tinha a camisola para qualquer colaborador!
Galeria de fotografias da Loja CoopLisboa que reabriu na passada quinta-feira, 26 de Junho de 2014, em Grândola
domingo, 22 de junho de 2014
Farmácias - Dores de cabeça sem remédios?
Nos anos que vêm, muito
provavelmente iremos assistir em Portugal a uma profunda mudança no mercado das
farmácias.
1. Uma multidão de farmácias irá fechar
- As farmácias demasiadas pequenas em termos de superfície, dificilmente poderão ser vendidas ou trespassadas;
- As farmácias detidas por farmacêuticos envelhecidos, muitas vezes demasiadas pequenas e mal localizada em relação à articulação das cidades, bairros ou ruas, serão para fechar;
As farmácias “tradicionais” são confrontadas com uma perda importante de soberania. Hoje, as para-farmácias subtraem uma boa parte da clientela das farmácias clássicas, tal como as vendas on-line que vão continuar a crescer e a representar uma perda de faturação;
1. Uma multidão de farmácias irá fechar
- As farmácias demasiadas pequenas em termos de superfície, dificilmente poderão ser vendidas ou trespassadas;
- As farmácias detidas por farmacêuticos envelhecidos, muitas vezes demasiadas pequenas e mal localizada em relação à articulação das cidades, bairros ou ruas, serão para fechar;
As farmácias “tradicionais” são confrontadas com uma perda importante de soberania. Hoje, as para-farmácias subtraem uma boa parte da clientela das farmácias clássicas, tal como as vendas on-line que vão continuar a crescer e a representar uma perda de faturação;
- O governo, seja ele qual for, terá todo o
interesse em fomentar a concorrência de maneira a evitar um desequilíbrio em
seu desfavor em termos negociais.
2. Muitas farmácias serão empresas de pouca rentabilidade
2. Muitas farmácias serão empresas de pouca rentabilidade
terça-feira, 17 de junho de 2014
O grossista Marabuto apoia os retalhistas da grande região de Aveiro
No quadro da política de
apoio da UniMark (central de compras grossista associada à EuromadiPort) ao
fortalecimento e desenvolvimento dos retalhistas portugueses do setor alimentar,
o grossista Marabuto iniciou um ciclo de formação técnica dos seus clientes.
Marabuto
é um grossita situado em Aveiro, e a partir daí atua numa zona geográfica
alargada.
Os participantes,
retalhistas ou colaboradores-chave de retalhistas clientes do cash Marabuto, frequentaram
a primeira formação do ciclo de formações promovido pela UniMark, que terá uma
frequência de 2 dias por mês.
No
decorrer deste ciclo de formações técnicas serão abordados temas de grande
relevo para a adaptação contínua das suas lojas às evoluções do mercado tais
como:
- A análise da zona de
atração de uma loja;
- A organização do Ponto de
Venda;
- O merchandising;
- A gestão do linear.
Todas
as formações têm uma natureza prática, baseada na realidade diária dos
retalhistas, e respondem por consequência às dúvidas dos profissionais do setor
do retalho alimentar. A partir das formações do ciclo de formação promovido pela
UniMark, e organizado no terreno pelo grossista associado, os retalhistas
percebem melhor os desafios do momento e o que devem fazer nas suas lojas para
maximizar as vendas e otimizar os lucros.
Fotografias da formação OPV organizada em Aveiro para o grossista Marabuto
domingo, 8 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
A Implantação numérica - Casos particulares 2
Continuação da série de “posts” relativos aos casos particulares
em termos de Implantação numérica.
Implantação numérica de uma categoria que contém uma referência MDD – Marca de Distribuição
Implantação numérica de uma categoria que contém uma referência MDD – Marca de Distribuição
O ponto técnico: A
MDD representa para o retalhista um elemento essencial em termos de política
comercial, pois permite uma articulação da oferta em termos de pricing e
representa - para a loja - um elemento de diferenciação em termos da
concorrência e, de gestão da rentabilidade do segmento ou da categoria de
produtos.
A solução: O
gestor pode definir a importância estratégica da MDD para a sua empresa. Quer
dar a conhecer a sua MDD? Quer jogar a diferenciação? Quer aumentar o mix de
margem da categoria? Em função dessa reflexão, o gestor definirá de maneira autoritária
o linear que quer atribuir à sua MDD dentro do seu respetivo segmento.
Esquematização
Imaginemos o linear de uma
categoria de produtos, constituído por 10 prateleiras de 1m de largura, cada
uma.
Neste caso, o linear
desenvolvido para atribuir à categoria será de 10 X 1m= 10m
O gestor pode atribuir de
maneira autoritária 0,60m de linear para valorizar visualmente a sua MDD no
linear geral da categoria. Desta maneira, o linear da MDD fica reservado e bloqueado.
Assim:
- O linear geral é de 10m;
- O linear atribuído à MDD é de 0,60m;
- O linear de base dos cálculos de reimplantação
é de 10m -0,60m = 9,40m .
Esta metodologia pode também ser aplicada para a incorporação de uma nova referência numa categoria.
Bom trabalho!
RB
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