Inscritos como seguidores do blog

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Porquê é que o circuito é Indispensável

sublinhei várias vezes, em vários artigos publicados neste blog, a importância do circuito, pois para mim é um elemento essencial na elaboração de um layout por ser um elemento técnico de organização da loja.

Vejamos o interesse de um circuito bem definido para o consumidor:
- Orientação facilitada na placa de venda, desde o primeiro passo;
- Deslocação ainda mais simples no caso de existir uma boa sinalética para indicar o teor dos diferentes corredores e “stoppers” para destacar os produtos em função das suas características comerciais;
- Diminuição do tempo perdido a procurar os produtos;
- Diminuição dos esquecimentos de compra por não ter visto o produto;
- Facilidade e simplicidade para fazer as compras;
- Aumento da visibilidade da oferta e, no caso de uma boa distribuição das categorias e de uma boa implantação, aumento da respetiva legibilidade.
- Ganho de tempo para poder ver, observar, comparar, escolher os produtos;
- A compra torna-se menos cansativa e menos uma tarefa chata;
- Sensação de bem-estar e grande facilidade. 

Agora, vejamos o interesse de um circuito bem definido para o comerciante:  
- Aumento da qualidade geral ressentida em relação ao ponto de venda;
- Cada corredor torna-se potencialmente atrativo porque o circuito leva o cliente a percorrer a maior parte da loja;
- O cliente pode tornar-se um comprador mais rentável através de mais compras, de produtos que não teria comprado por falta de legibilidade da oferta;
- Facilidade em articular a distribuição das categorias;
- No caso de uma reimplantação, o circuito pode ser utilizado como guia na articulação das categorias;
- Facilidade da reposição; os empregados trabalham com maior à vontade;
- Diminuição dos erros de implantação, porque uma distribuição de categorias bem feita, a partir de um circuito bem definido, atribui a cada referência um “endereço” preciso na prateleira.
- Aumento das vendas por cada cliente ou seja aumento global da faturação;
- Aumento da rentabilidade do ponto de venda. 

As insígnias de comércio a retalho do setor alimentar, mas não só, deveriam desenvolver protocolos para avaliar a pertinência do circuito das lojas que gerem e/ou acompanham. Seria sem dúvida, na minha opinião, um exercício capaz de ajudar os pontos de venda a maximizar as vendas e a otimizar os seus lucros.
RB

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mia Couto: Testemunha da nossa sociedade

Recebi ontem, via mail, um texto, apresentado com sendo de Mia Couto o célebre escritor. Neste texto que reproduzo infra, a análise que faz Mia Couto da juventude atual e por consequência da sociedade atual e a vir, obriga-nos a pensar como cidadãos e também como profissionais, que diariamente precisam de perceber a sociedade para lhe propor uma resposta satisfatória em termos de produtos e de serviços. 
 “Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca

domingo, 27 de outubro de 2013

A loja Meu Super dos Altos dos Moinhos

Visitei, na sexta-feira passada, dia 25 de Outubro de 2013, a loja “Meu Super” situada no Alto dos Moinhos, em Lisboa. 
Através da Insígnia “Meu Super” o grupo Sonae está a tentar constituir um grupo de lojas, sob a forma de comércio associado. Sonae traz o seu “Know-How” logístico, marketing, comercial, organizacional…etc., em contrapartida de uma lealdade por parte do associado. Estas lojas de pequena e média dimensão deverão permitir à Sonae conquistar o mercado da proximidade, as lojas sendo inseridas sobretudo em bairros das cidades.


Quadro de síntese das minhas observações:

Alem destes pontos de observação, tenho a sensação de que o nível de rentabilidade da loja não deve corresponder às primeiras expetativas dos investidores. Os custos de energia e de mão-de-obra parecendo de fato elevados.

Convido quem visitou a loja a enriquecer este artigo com observações próprias, com o objetivo de ajudar a melhorar os pontos de venda, através de críticas relativas a pontos técnicos.
RB

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Loja nova apenas com equipamentos velhos, NÃO!

As turbulências do momento provocam uma onda de “Novos a Chegar” ao setor do retalho alimentar e uma vontade, para quem tem uma loja, de reorganizar para prosseguir com o negócio. 
São boas notícias para todas as empresas que vivem da dinâmica do retalho!
No entanto, esta dinâmica é sobretudo visível no caso dos “Novos a Chegar”, novos comerciantes que acreditam, e com razão, que podem construir uma vida boa no ramo do comércio alimentar de proximidade. No caso dos comerciantes já instalados no ramo há muito tempo, esta dinâmica é mais complicada a implementar porque, muitas vezes, a tentação é fazer novo com o velho.

Quando se reorganiza uma loja, dois eixos são possíveis:

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O grupo Sonae - O "construtor"!

O mundo vive dia após dia e raramente os acontecimentos são frutos da pressa ou da técnica do golpe, aliás, o que é feito com pressa ou por golpe tem tendência a não perdurar. 
Os grupos de grande envergadura, tal como a Sonae, sabem definir objetivos a curto, médio e longo prazo, ou seja sabem enquadrar as suas ações num quadro temporal e, a par com estes, sabem definir os respetivos meios de acompanhamento necessários.

Nos anos 90, os estudos apontavam para um desaparecimento

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ser comerciante é uma profissão a 100%!

De vez em quando, através do blog, tenho contatos com pessoas que querem abrir uma loja de retalho alimentar e que não sabem para que insígnia se devem dirigir e, pessoas já retalhistas interessadas numa aproximação com uma insígnia que lhes possa dar mais segurança em termos de futuro.
Na minha opinião, este tipo de contatos sublinha a falta de projeção e de comunicação das insígnias que competem no segmento das lojas de pequena e média dimensão e, também reflete uma certa angústia de alguns retalhistas assustados