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quinta-feira, 31 de julho de 2014

A implantação numérica – Determinação do “facing” em função das vendas

No seguimento dos “posts” sobre a implantação numérica, queria abordar o cálculo do linear a atribuir a cada referência em função das vendas observadas. De facto, muitas vezes os dados que constam no sistema informático, verdadeiro tesouro em termos de dados da atividade da loja, são menosprezados ou mesmo nada utilizados.

O facing em função das vendas
Para adequar a atribuição de facings ao ritmo de venda da loja, existe um raciocínio que consiste em considerar a importância das vendas da semana e escolher o dia em que houver mais vendas.
De facto, se o stock na prateleira aguentar as vendas ou seja o escoamento desse dia de maiores vendas da semana, ele aguentará qualquer outro dia.
É claro que quando um sábado representa +/-25% das vendas da semana, o gestor da loja não quer perder nenhuma venda deste dia.
Perder vendas neste dia é terrível em termos de perda de faturação, mas também em termos de criação de situação de insatisfação do cliente que pode vir a tornar-se um cliente perdido.
Evitar perder vendas nos dias de maiores vendas é indubitavelmente uma vontade do distribuidor, mas também do fornecedor.

Como fazer?
Utilizam-se os dados vindos do sistema informático da loja.
Utilizam-se os dados de venda semanais para evidenciar o dia de maiores vendas
O dia de maiores vendas será utilizado para calcular a necessidade em mercadoria.

Formulação

Ou de forma mais directa, em função da disponibilidade dos dados


Fico ao vosso dispor para qualquer esclarecimento.
Bom trabalho!
RB

sexta-feira, 11 de julho de 2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Tema para as férias de verão de 2014

Se as férias de verão propiciam às pessoas momentos de paz, ideais para refletir sobre o futuro, o verão de 2014 e, provavelmente os futuros verões também, serão ricos em temas fortes e que condicionarão mais do que nunca a sociedade no seu conjunto.

Proponho como primeiro tema: Milhares de baby boomers vão entrar na reforma, serão os papy boomers
Motores das grandes mudanças sociais das décadas que se seguiram ao pós-2ª guerra mundial. Habituados a querer e, a ter…
- Como é que vão aceitar uma vida de 2ª “zona”, com uma reforma obviamente menor do que o salário de um ativo mas, provavelmente ainda mais reduzida porque a reorganização financeiro-económica, desejada ou não, terá um impacto deflacionista sobre as pensões?
- Como é que se vão resignar a ter um papel de segunda “zona”, a serem menos ouvidos e possivelmente postos em causa pelas gerações mais novas?
- E relativamente ao consumo, quais serão as suas opções em termos de habitat, em termos de consumo alimentar, de compra de bens culturais, de produtos e de serviços de conforto?

As suas opções políticas continuarão a ser as mesmas, ou mudarão e bloquearão a sociedade, impedindo-a de evoluir, ou levarão ainda a um extremismo político?
Em Portugal, o efeito do envelhecimento será ainda maior em razão da saída do país de jovens, dos quais, uma parte não voltará. O interior de Portugal será cada vez mais um deserto, com pouca densidade populacional e em vias de pauperização. 

Para o universo da distribuição, a evolução demográfica vai ter impactos brutais! 
- Quid da rentabilidade dos supermercados demasiado grandes que terão muitas dificuldades para sobreviver?
-  Pior ainda, qual será o futuro dos supermercados do comércio associado, pouco capazes de resistir em termos de rentabilidade - porque cada loja é uma loja independente - ao “efeito grupo” dos supermercados do comércio integrado?

- As lojas terão de ser alvo de um acompanhamento mais individualizado, porque entre uma loja urbana, uma loja suburbana e uma loja rural existirão diferenças fortes e profundas em razão das características de mercados específicos.

- As novas tecnologias, a par com a boa formação dos colaboradores, serão ferramentas impreteríveis para flexibilizar as tomadas de decisões. Vejo regularmente colaboradores de lojas com uma falta de formação que prejudica o próprio colaborador e, por consequência, a própria loja!

Para finalizar este “post” e deixar aos leitores, sobretudo os profissionais do setor, um ponto de reflexão, queria fazer a seguinte pergunta: Acham mesmo que gerir uma loja de tamanho <150 m2 é uma atividade menor, sem dificuldade e sem riscos? 
RB

sábado, 28 de junho de 2014

CoopLisboa – De volta e bem!

Após uma travessia do deserto que correspondeu ao início da crise económico-financeira, a CoopLisboa está de volta! 

A vida dá voltas e voltas, para as pessoas mas também para as empresas. A CoopLisboa conseguiu, nos anos 2000, federar um conjunto de cooperativas para constituir uma entidade cooperativista forte no universo do retalho alimentar. Na altura, o Engenheiro João Chaleira Damas e a sua equipa fizeram um excelente trabalho de fundo, questionando sem trevas a forma de trabalhar e formando os colaboradores de forma contínua, de maneira a tornar a CoopLisboa numa insígnia de relevo. 

A crise económico-financeira que abalou por completo todo o Portugal não permitiu que os esforços de todos, direção e colaboradores, tivessem o sucesso final desejado.

Em 2014, após o ano 2013 como ano de verdadeira transição, a CoopLisboa está de novo visível no mercado com uma vintena de lojas reabertas. A direção mudou, o Sr. Jerónimo Lopes “Diretor Geral” e a sua equipa direta, Jorge Santana “Diretor Geral Adjunto”, José Manuel Perdiz “Responsável do polo Pontos de venda”, e Luís Espinho “Responsável do polo Apoio técnico”, conseguiram mobilizar os colaboradores das lojas para relançar a atividade retalhista. 

Em termos pessoais, queria sublinhar uma característica que sempre sobressaltou na cooperativa CoopLisboa; a enfâse dada ao fator Humano. Alias, é provável que esta característica essencial da CoopLisboa seja o elemento chave da grande coesão dos colaboradores.Trabalhei regularmente com a CoopLisboa, tanto para a direção como para as lojas no terreno, e notei sempre a importância que tinha a camisola para qualquer colaborador!

Galeria de fotografias da Loja CoopLisboa que reabriu na passada quinta-feira, 26 de Junho de 2014, em Grândola

domingo, 22 de junho de 2014

Farmácias - Dores de cabeça sem remédios?

Nos anos que vêm, muito provavelmente iremos assistir em Portugal a uma profunda mudança no mercado das farmácias.

1. Uma multidão de farmácias irá fechar 
- As farmácias demasiadas pequenas em termos de superfície, dificilmente poderão ser vendidas ou trespassadas;
- As farmácias detidas por farmacêuticos envelhecidos, muitas vezes demasiadas pequenas e mal localizada em relação à articulação das cidades, bairros ou ruas, serão para fechar;
As farmácias “tradicionais” são confrontadas com uma perda importante de soberania. Hoje, as para-farmácias subtraem uma boa parte da clientela das farmácias clássicas, tal como as vendas on-line que vão continuar a crescer e a representar uma perda de faturação;
- O governo, seja ele qual for, terá todo o interesse em fomentar a concorrência de maneira a evitar um desequilíbrio em seu desfavor em termos negociais. 

2. Muitas farmácias serão empresas de pouca rentabilidade

terça-feira, 17 de junho de 2014

O grossista Marabuto apoia os retalhistas da grande região de Aveiro


No quadro da política de apoio da UniMark (central de compras grossista associada à EuromadiPort) ao fortalecimento e desenvolvimento dos retalhistas portugueses do setor alimentar, o grossista Marabuto iniciou um ciclo de formação técnica dos seus clientes. 
Marabuto é um grossita situado em Aveiro, e a partir daí atua numa zona geográfica alargada.

Os participantes, retalhistas ou colaboradores-chave de retalhistas clientes do cash Marabuto, frequentaram a primeira formação do ciclo de formações promovido pela UniMark, que terá uma frequência de 2 dias por mês. 
No decorrer deste ciclo de formações técnicas serão abordados temas de grande relevo para a adaptação contínua das suas lojas às evoluções do mercado tais como:
- A análise da zona de atração de uma loja;
- A organização do Ponto de Venda;
- O merchandising;
- A gestão do linear.

Todas as formações têm uma natureza prática, baseada na realidade diária dos retalhistas, e respondem por consequência às dúvidas dos profissionais do setor do retalho alimentar. A partir das formações do ciclo de formação promovido pela UniMark, e organizado no terreno pelo grossista associado, os retalhistas percebem melhor os desafios do momento e o que devem fazer nas suas lojas para maximizar as vendas e otimizar os lucros.

Fotografias da formação OPV organizada em Aveiro para o grossista Marabuto