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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Visual exterior e cartazes das lojas…uma nova época!

O retalho alimentar está numa fase de grande agitação; os projetos não faltam para tentar agarrar o segmento da proximidade, constituído por territórios que requerem lojas de dimensão reduzida para responder a necessidades diárias dos consumidores. 
Cada um avança com o seu projeto; os grupos organizados, quer do comércio integrado, quer do comércio associado, e também os retalhistas independentes ou associados em estruturas muito flexíveis.
Cada grupo deseja que as suas lojas sejam as mais atrativas e sedutoras para captar clientes. Dois elementos de relevo desta atração são o visual exterior e o visual interior das lojas.
No decorrer da década passada, as imagens de produtos frescos eram muitas vezes utilizadas para transmitir a sensação de frescura e de qualidade dos produtos vendidos na loja. De facto, nessa altura, imagens de frutas e de legumes permitiam transmitir um conjunto de características capazes de “falar” com os consumidores e de os seduzir. 
Isso era ontem; as evoluções da sociedade correspondem a desafios permanentes que devem ser enfrentados!
Hoje os ingredientes parecem ser menos importantes - sem querer dizer que são insignificantes – do que a sensação que procura a ideia do prato final, do cheiro da comida confecionada, do sabor da comida na boca, do bom momento! Os programas de reality shows sobre o tema da culinária, tais como MasterChef Usa, Austrália…etc., permitem compreender esta tendência. O que interessa aos espetadores são os pratos finais, que representam a obra, o trabalho que será avaliado e, que abriram as portas da celebridade ao vencedor! Os ingredientes são apenas meros meios de base!
Torna-se necessária uma reflexão sobre as cores, matérias e texturas a utilizar para compor, nas lojas alimentares, um visual capaz de transmitir as noções de frescura, qualidade, prazer e bem-estar, em conformidade com os códigos emocionais do momento. Uma mistura entre “género abstrato” e imagens de pratos sugestivos poderá ser uma pista de reflexão.
Uma coisa é certa: os ciclos de vida - dos produtos e das ideias - sendo cada vez mais curtos, a capacidade das lojas em se adaptarem de maneira contínua às novas tendências de comportamento será provavelmente um elemento chave para evitar a obsolescência dos espaços de venda e a consequente perda de clientes. 
RB

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