O retalho alimentar está numa fase de grande agitação; os
projetos não faltam para tentar agarrar o segmento da proximidade, constituído
por territórios que requerem lojas de dimensão reduzida para responder a
necessidades diárias dos consumidores.
Cada um avança com o seu projeto; os grupos organizados, quer do
comércio integrado, quer do comércio associado, e também os retalhistas
independentes ou associados em estruturas muito flexíveis.
Cada
grupo deseja que as suas lojas sejam as mais atrativas e sedutoras para captar
clientes. Dois elementos de relevo desta atração são o visual exterior e o
visual interior das lojas.
No decorrer da década passada, as imagens de produtos frescos eram muitas vezes utilizadas para transmitir a sensação de frescura e de qualidade dos produtos vendidos na loja. De facto, nessa altura, imagens de frutas e de legumes permitiam transmitir um conjunto de características capazes de “falar” com os consumidores e de os seduzir.
No decorrer da década passada, as imagens de produtos frescos eram muitas vezes utilizadas para transmitir a sensação de frescura e de qualidade dos produtos vendidos na loja. De facto, nessa altura, imagens de frutas e de legumes permitiam transmitir um conjunto de características capazes de “falar” com os consumidores e de os seduzir.
Isso era ontem; as evoluções da sociedade correspondem a
desafios permanentes que devem ser enfrentados!
Hoje os ingredientes parecem ser menos importantes - sem querer
dizer que são insignificantes – do que a sensação que procura a ideia do prato
final, do cheiro da comida confecionada, do sabor da comida na boca, do bom
momento! Os programas de reality shows sobre o tema da culinária, tais
como MasterChef Usa, Austrália…etc., permitem compreender esta tendência. O que
interessa aos espetadores são os pratos finais, que representam a obra, o
trabalho que será avaliado e, que abriram as portas da celebridade ao vencedor!
Os ingredientes são apenas meros meios de base!
Torna-se
necessária uma reflexão sobre as cores, matérias e texturas a utilizar para
compor, nas lojas alimentares, um visual capaz de transmitir as noções de
frescura, qualidade, prazer e bem-estar, em conformidade com os códigos
emocionais do momento. Uma mistura entre “género abstrato” e imagens de pratos
sugestivos poderá ser uma pista de reflexão.
Uma coisa é certa: os ciclos de vida - dos
produtos e das ideias - sendo cada vez mais curtos, a capacidade das lojas em se
adaptarem de maneira contínua às novas tendências de comportamento será
provavelmente um elemento chave para evitar a obsolescência dos espaços de
venda e a consequente perda de clientes.
RB
Sem comentários:
Enviar um comentário
O Blog foi feito para proporcionar um espaço de expressão dos atores do mundo do comercio. Encorajo cada leitor a intervir, e a ser um elemento valioso de trocas construtivas para todos.