Um destaque na imprensa sobre as Frutarias MonteCristo, do grupo
Frutas Ernesto S.A., foi suficiente para que a “frutaria” seja vista como a
atividade dos ovos de ouro! Grande engano!
O grupo
Frutas Ernesto S.A. conseguiu desenvolver uma fórmula comercial baseada na
venda de frutas e legumes. Deve ser destacado por isso mas, também deveria ser posto
em relevo a grande quantidade de trabalho, de energia e de esforço, e o risco assumido
pelos seus criadores.
Uma fórmula
comercial nem sempre é duplicável em quaisquer circunstâncias; não basta copiar
uma ideia para fazer fortuna!
A frutaria
deve estar localizada num sítio de grande passagem, ter uma amplitude horária
adaptada ao ritmo de vida do território, propor um nível de serviço coerente
com o posicionamento da loja, apresentar um sortido adaptado aos consumidores da
zona de atração em termos de referências propostas e de qualidade dos produtos
e, o responsável da frutaria deve ser capaz de gerir a política de preço e a
quebra, que é um dos pontos nevrálgico desta atividade.
Para uma
empresa especializada nesta atividade, como o grupo Frutas Ernesto S.A., a
gestão das frutas e legumes numa grande parte do circuito permite alcançar resultados
positivos.
No caso de uma frutaria independente, limitada na sua estrutura física,
limitada na sua faturação - porque as frutas e legumes representam +/-18% das
vendas de uma loja de retalho alimentar, confrontada a uma concorrência viva de
todos os outros “players” no mercado e ao regresso à produção própria de quem tem
uma horta, alcançar um nível de rentabilidade satisfatório é um exercício bastante
complicado.
Não quero dizer que uma
frutaria não pode ter sucesso aqui ou ali, quero apenas alertar os donos destas
lojas especializadas que devem olhar bem para os números e tomar uma decisão.
Por exemplo, em muitos casos, os donos de frutaria deveriam analisar a pertinência
de propor uma oferta complementar às frutas e legumes ou seja, sem perder a excelência
nas frutas e legumes fazer evoluir o seu ponto de venda no sentido do minimercado,
com um sortido mais abrangente e portanto mais capaz de favorecer a vinda de
consumidores.
Os grossistas deveriam também analisar as oportunidades de maior
escoamento proporcionado pelas frutarias que precisam de evoluir.
RB
muito bom o seu comentário,, existe um mini mercado que vive paredes meias com a grande distribuição, e tomaram o caminho das frutas . e parece-me que tem feito sucesso .dê uma olhada na pagina do facebook da loja e veja o trabalho realizado ,https://www.facebook.com/SupermercadoBananeiro/
ResponderEliminarCoviran não é uma insígnia especializada na venda de Frutas e legumes. Esta loja é generalista ou seja, vende um leque de produtos que deve satisfazer as necessidades diárias de uma família. As frutas e legumes representam um ponto fulcral para comunicar aos clientes o nível de frescura e de qualidade da loja no seu conjunto. Também é de realçar que quer no verão - com as frutas, quer no inverno - com os citrinos e as hortaliças, a secção das frutas e legumes é uma secção imperativa. Caro anónimo, obrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminar