O objetivo destes artigos consiste em
provocar a reflexão e levar os leitores a lembrarem-se, por um lado, da
importância do território - que afinal é a grande riqueza real de qualquer
empresa de distribuição – e, por outro lado, que existem soluções para gerir
esta riqueza, aldeia a aldeia, bairro a bairro, rua a rua.
A minha sugestão de abrir uma loja numa zona apetecível onde já
existe uma loja de retalho não cliente pode ser polémica; Para quem deve gerir o território,
qual é a mais-valia que representa uma loja não cliente? Para
mim, nenhuma e, se não há acordo possível com o retalhista de maneira a poder
contar com a sua capacidade de escoamento, não existe outra alternativa do que
abrir - se o mercado for apetecível – uma loja concorrente.
O território é apetecível quando as suas características essenciais permitem esperar uma faturação e uma rentabilidade de bom nível, a curto, médio e longo prazo.
O
território não é apetecível quando as suas características não permitem entrever
uma operação rentável, nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo.
A notar que quanto mais uma empresa de distribuição - quer
grossista quer retalhista - for forte numa zona, mais ela se tornará
incontornável – tanto para os fornecedores que quererão aceder a este mercado,
como para quem quiser abrir um ponto de venda.
RB
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