O mercado, como foi muitas vezes sublinhado neste blog, está em
constante movimento. O movimento implica de facto uma dinâmica simples e
brutal:
SEM DÙVIDA ALGUMA
Quem estiver inserido no movimento apanha a onda do sucesso e
ultrapassa os obstáculos que de facto aparecem sempre, e quem estiver parado,
seja por que razão for - medo, fraquezas técnicas, comodismo, falta de meios -
desaparecerá.
O movimento tem de ser criado e mantido dinâmico pelos
empresários.
É simples, o primeiro responsável
pela queda de faturação de uma loja é o seu dirigente. É ele que deve analisar
a situação e tomar as decisões que se impõem. Mais ninguém é responsável:
Nem a central de compras, que
faz o trabalho que lhe compete ou seja negociar com cada fornecedor as melhores
condições de compra das mercadorias que depois serão vendidas nas lojas. (É
insensato pensar que uma central de compras, seja qual for, é constituída por
incompetentes que não sabem trabalhar; aliás o mercado português é tão
pequenino que qualquer “impostor” é rapidamente desmascarado e posto de lado!)
Nem os grossistas, sejam eles quais forem,
que trabalham diariamente para favorecer a venda aos retalhistas, o seu fundo
de comércio VITAL. (As condições podem ter de ser reajustadas de vez em quando,
mais isso acontece em qualquer empresa).
Nem os consumidores que têm hoje em dia um
poder de escolha como nunca visto. Os consumidores podem escolher o formato de
loja que querem frequentar, o tipo de requinte da loja em termos de visual e de
atendimento aos clientes, a fórmula comercial que mais se adequa às suas
motivações e até podem fazer as suas compras on-line em casa sentados no sofá.
Todos os elementos do sucesso estão ao alcance de qualquer
retalhista
Condições comerciais
competitivas são proporcionadas pelas centrais e organizações grossistas
espalhadas pelo país.
Os consumidores estão a
redescobrir, em correlação com a crise e com o efeito do envelhecimento da população,
as virtudes da proximidade e das lojas de tamanho humano.
Qualquer retalhista pode, sempre que assim o quiser, recorrer ao
apoio técnico, proporcionado pelo seu grossista de referência. Qualquer
comerciante moderno, gestor, entenderá que este apoio técnico profissional tem
de ser remunerado.
NINGUÉM PODE SUBSTITUIR O RETALHISTA NA GESTÂO DO SEU PONTO DE
VENDA.
Ele é o único responsável dos seus sucessos, mas também o único
responsável dos seus fracassos.
Bom fim de semana.
RB
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