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domingo, 15 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Amazon Fresh, ou como reinventar a proximidade
LSA - DIGITAL RETAIL GUILLAUME BREGERAS - http://www.lsa-conso.fr/amazon-fresh-se-deploie-la-semaine-prochaine-dans-une-troisieme-ville-avec-san-francisco,156202#xtor=EPR-55 |
Depois
da cultura, Amazon interessa-se pelos frigoríficos dos consumidores e será, com
certeza e se a fórmula tiver sucesso, cada vez mais o amigo de todos os instantes!
Numa sociedade mundial cada vez mais
agrupada nos grandes centros urbanos e, com um fortalecimento desta tendência,
este tipo de projeto deveria ser uma fórmula vencedora.
Em Portugal onde a concentração urbana é
forte e onde o envelhecimento da população é patente, este tipo de atividade
poderá facilmente ser implementado, rivalizando com o comércio de proximidade clássico!
Aliás, hoje, o que é que pode representar melhor a
proximidade, além da encomenda no tablet ou noutro suporte informático acoplada
a uma entrega a domicílio num prazo inferior a 24h? (prazo que ainda
poderá diminuir, com a afinação do modo operatório!).
O campo de batalha principal serão os centros
urbanos, os pontos de venda clássicos deverão rever a totalidade do seu
funcionamento: A sua política de sortido, de merchandising (gestão do ambiente
e implantação dos produtos), de preço, de comunicação e de serviço!
O que acontece lá e o que amanhã acontecerá
aqui (porque Amazon já tem projetos de expansão e portanto de conquista do
mercado europeu), PROVA MAIS UMA VEZ QUE O FOCO DEVE SER A VENDA, SENDO A
COMPRA APENAS UM DOS MEIOS TÉCNICOS!
RB
"Love in Boxes” - O Comércio colaborativo como solução em tempo de crise
Um casal abriu em Portimão, no Algarve, uma loja dedicada ao
aluguer de espaço para os artesãos que procuram divulgar e vender os seus
produtos. Esta loja chama-se “Love in Boxes”, nome agradável e cheio de
emoções, totalmente em fase com a venda de produtos artesanais, muitas vezes
peças únicas e feitas com paixão.
Uma
ideia bem simpática e interessante que permite:
À dona da loja, professora de artes
plásticas de formação, apoiada pelo seu marido, criar a sua própria atividade;
Aos artesãos, alugar um espaço para vender
as suas criações. O aluguer é baseado em valor fixo ou em comissões ou ainda
numa modalidade mista entre valor fixo mais comissão.
Em termos gerais, o artesanato é um valor
do património local, regional e nacional, e está a conhecer um momento dinâmico,
porque representa, para pessoas desempregadas ou com rendimentos baixos e que tenham
um dom artístico, um bom meio de ter uma atividade.
Em termos particulares, a atividade
artesanal representa, para uma pessoa que tenha um dom ou que tenha
desenvolvido um dom, uma maneira de se expressar, de alcançar o nível de paz proporcionado
pela criação, a ocupação da mente e das mãos e, também, uma boa maneira de
continuar a relacionar-se com a sociedade quando participa ativamente em
eventos promovidos pelas associações de artesãos ou pelos municípios, como as
feiras.
Desejo sucesso à Ana Lúcia e ao César e, e a
todos os artesãos que apostam no projeto “Love in Boxes”.
RB
Se forem passear em Portimão, não deixem de passar por lá, que vale a pena:
Se forem passear em Portimão, não deixem de passar por lá, que vale a pena:
Rua
Dr. Bastos Loja 12. 8500-654 Portimão
Tlf:
920 079 539
Facebook.com/loveinboxes
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Retalho: Quem perde, quem ganha…e porquê?
Segundo a informação difundida no Jornal de Negócios online, o
comércio a retalho está numa fase positiva. É uma boa notícia porque quando o
comércio funciona bem, a sociedade funciona bem também.
Todavia, noto que durante todo o ano as informações foram bastante
positivas em relação ao retalho de proximidade; solução que permite ao
consumidor poupar nas despesas de deslocação, indo a pé quando perto de casa, e
que lhe permite evitar comprar mais sob o efeito das tentações diversas que
enchem as lojas de maior dimensão.
Também noto, para falar de formas de comércio, que
as lojas independentes puras, as lojas do comércio associado “soft”, ou seja as
lojas pouco “reféns” da estrutura associada, e as lojas do comércio integrado
conseguem enfrentar as turbulências com mais facilidade do que as lojas do comércio
associado “hard”, ou seja as lojas que têm um laço bastante rígido com a
estrutura a montante.
Os independentes
puros e os associados “soft”
conseguem ser altamente reativos a qualquer agressão comercial. Eles observam a
concorrência, analisam rapidamente o que podem fazer, decidem da ação a aplicar
“já” e passam logo à aplicação. A sua grande flexibilidade e a capacidade de
tomar uma decisão e aplicá-la rapidamente são elementos essenciais do seu
sucesso.
Os grupos
integrados de pequena
dimensão podem ter a reatividade dos independentes justamente devido à pequena
dimensão, e os grupos integrados de grande dimensão utilizam a sua imagem e as ações
de marketing forte, em sintonia com uma gestão comercial de alto nível (permitindo,
por exemplo, através da compensação de margem, ter preços de grande
agressividade), para chamar os consumidores e transformá-los em compradores.
Os associados
“hard” podem sofrer da
falta de liberdade de gestão e do nível demasiado dependente da estrutura a
montante ou, podem sofrer de uma estrutura que, à força de facilitar o trabalho
técnico às lojas em termos de apoios em todos aspetos (comercial, marketing,
gestão, implantação, formação..etc.), transformou os pontos de venda em
empresas incapazes de reagir ou de tomar decisões técnicas. Como pedir a um
responsável de loja que calcule uma margem compensada ou que reformule uma
categoria quando ele não sabe como fazer! A dependência tem destes senãos!
Sendo consultor e formador atuando no retalho de pequena e de
média dimensão,
queria sublinhar que o retalho não se tornou técnico porque já o era; a crise
fez lembrar, e para quem não quiser lembrar-se o caminho será
terrível, que
o comércio é uma atividade técnica e que os melhores colaboradores são os
colaboradores formados que podem utilizar as técnicas aprendidas para contribuir
para o sucesso da loja onde trabalham!
RB
domingo, 24 de novembro de 2013
O face a face com uma certa realidade
A informação reproduzida no fim deste post divulga
em praça pública o que muitos diziam em voz baixa há muito tempo. Associar-se a
uma insígnia ou a um grupo demasiado forte nem sempre é uma boa decisão.
Regularmente sou contatado por pessoas particulares que gostariam
de se estrear no comércio alimentar a retalho e/ou por retalhistas que, sentindo-se
demasiado isolados, gostariam de se juntar a uma estrutura na qual se pudessem
sentir mais seguros.
Costumo evitar dar uma resposta demasiada
absoluta, porque um projeto é sempre individual ou partilhado com poucas
pessoas (um irmão, um amigo do peito, o conjugue…) e, tem a ver com a
dedicação, a disponibilidade, o empenho e a capacidade de libertar energias.
Considero que o retalho alimentar é um
setor de atividade particular, no qual o indivíduo tem de ser a peça principal,
e onde as decisões devem ser tomadas todos os dias na loja em resposta a um
contexto socioeconómico e concorrencial.
Portanto, o retalhista deve ser o gestor:
- Que define o posicionamento da loja e as
orientações que daí decorrem;
- Do espaço físico de venda;
- Do layout que segundo a sua reflexão será
o mais adaptado aos objetivos traçados;
- Dos equipamentos a utilizar para
responder as obrigações de conservação dos alimentos e às respetivas diretrizes
estratégicas;
- Do sortido, ou seja das referências
selecionadas para responder às expetativas dos consumidores da zona de influência
da loja e aos objetivos de faturação e de benefícios;
- Das relações com os fornecedores,
importantes elementos do negócio, quer sejam produtores quer grossistas;
- Dos recursos Humanos que serão necessários
para responder ao nível de atividade da loja;
É de salientar que as fórmulas de retalho
alimentar que funcionam na forma de comércio associado transformam em geral os
retalhistas, ou os investidores-retalhistas, em meros capatazes, supervisores
de uma loja que lhes pertence mas na qual mandam pouco! É uma situação que pode
satisfazer alguns mas, de certeza que não satisfará o retalhista verdadeiro,
aquele que gere e que portanto quer tomar decisões como empresário a todos os
momentos do dia!
Até que o mercado se torne maduro em termos
de fórmulas de retalho alimentar na forma de comércio associado, ainda vamos
ver muitos desesperos, muitas lágrimas e vidas muitíssimas abaladas.
De forma conservadora, diria que se
destacam 2 projetos pela positiva, cada um por razões diferentes:
Intermarché, para quem se quiser
juntar a uma estrutura retalhista onde todos são tratados da mesma forma e onde
os meios são postos em comum (marketing da insígnia, as negociações, a logística…etc.)
e funcionam para benefício de todos e de cada dono de loja em particular.
Intermarché tem uma experiência comprovada e significativa.
Aqui é
fresco,
que é um projeto de apoio ao retalho independente. Aqui é Fresco permite aos retalhistas
serem independentes, numa rede de lojas que partilha um conjunto de vantagens
comerciais e técnicas.
Para concluir, diria que é preciso lembrar um adágio cheio de
bom sentido: Ninguém dá nada a ninguém!
RB
Parceiros acusam Grupo Dia de vendas com
prejuízo - por Lina Santos - 30 setembro 2013
“Denúncias foram enviadas para a Autoridade
da Concorrência e a ASAE. Comissão Europeia diz que podem estar em causa,
práticas desleais.
Empresários que geriram lojas da cadeia Minipreço
acusam o grupo Dia Portugal de os forçar a vender produtos abaixo do preço de
custo (dumping) e de os impedir de fixar os próprios preços, de acordo com o
jornal "i".” Fonte: DN Online
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