Após quase uma década de
crise económico-financeira aguda, podemos observar uma dinâmica no mundo da
distribuição.
Em termos de lojas de
pequena dimensão (LPD), vemos que os filhos de comerciantes, que outrora não
queriam saber do negócio dos pais, e que o achavam demasiado pesado, cansativo
e pouco valorizado, percebem que, pelo contrário, a função de comerciante é uma
função nobre, indispensável para a sociedade tanto ao nível económico como ao
nível social e, que pode trazer imensas satisfações profissionais e pessoais.
A dinâmica do retalho de proximidade está a provocar um apetite
generalizado
Até há poucos anos, existia
um pensamento ecuménico, partilhado entre grandes distribuidores, fornecedores
de grandes marcas e consultores universitários, que apontava para um desaparecimento
puro e simples das lojas alimentares de pequena dimensão. Por exemplo, nos anos
2000, a Makro redefiniu as suas prioridades baseando-se neste pressuposto.
Hoje, o formato LPD está claramente
a interessar toda gente, desde os grandes atores da distribuição até ao individuo
que decide ser um retalhista independente puro e duro!
Investir numa loja é arriscado