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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Philippe Bourroux, uma personalidade do grupo Intermarché

Para o público em geral, a insígnia do grupo de supermercados é um conjunto uniforme sem rosto, impalpável e bastante impessoal. No entanto, nenhum grupo pode funcionar sem ter no seu seio pessoas de grande envergadura, pessoas que conseguem fazer a diferença com a sua ação de todos os dias para fortalecer a organização à qual pertencem.
Philippe Bourroux faz parte destas pessoas que fazem a diferença e, que vale a pena encontrar no nosso caminho.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mito e realidade

De vez em quando, quando o vazio apanha alguns “intelectuais” da distribuição, pensadores incansáveis de ideias curtas, a ideia do desaparecimento do setor grossista volta à superfície. Será uma realidade ou um mero desejo?
De facto, o mercado português está a passar um mau bocado; isso não é novidade, todos os portugueses sabem em que condições financeiras e económicas o país se encontra. Do Norte ao Sul há empresas que fecham, incapazes de resistir à dureza da crise, e empresas que veem diminuir a sua carteira de encomendas em consequência da morosidade ambiente. Ao nível do comércio, assistimos a acontecimentos paralelos, quer com o fecho de lojas - lembro que os dois supermercados Leclerc de Portimão já fecharam e que foi anunciado o encerramento do hipermercado Jumbo de Santarém - quer com a perda de faturação e de rentabilidade que se constatam de forma generalizada no comércio. A notar que a diminuição da faturação de uma loja pode ser a consequência de várias situações: um aumento do número de lojas que obriga a uma concorrência feroz, a perda de clientes, a transferência da opção de compra para os produtos de marca de distribuição e de 1º preço, a queda do consumo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A loja Tradicional

Ao pé de Estoril existe uma pequena zona calma, sem agitação, de acesso nada fácil para quem não a conhece, porque os caminhos para lá chegar não são de grande frequentação. Quando lá estive pela primeira vez fiquei surpreendido pelo ambiente de sossego. Tanto na primavera como no verão, a alternância entre zonas ensolaradas e zonas assombreadas transmite uma imagem de contraste de grande beleza. Observando as casas particulares e os condomínios fechados inseridos nas encostas das colinas circundantes, é fácil perceber as características sociais dominantes dos moradores.
Acabei de descrever as sensações que tenho sempre que vou à zona do antigo mercado municipal de São de Estoril, para ver a família de comerciantes retalhistas proprietários da loja que se chama “Loja Tradicional”. Conheço esta família desde 2001, data da minha primeira colaboração no projeto de organização do seu ponto de venda. Desde 2001, trabalhei várias vezes para esta família de comerciantes incansáveis no trabalho, tendo colaborado na primeira versão da loja de +/- 100m2 de superfície, quando decidiram fechar a loja antiga situada a poucos metros dali, e tendo colaborado em 2006/2007 na elaboração do layout, na distribuição e na implantação física dos produtos da loja ampliada de +/- 50 m2 para chegar ao tamanho atual de +/- 150 m2.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lojas de retalho alimentar - a hora chinesa

A semana passada, em deslocação no terreno na região Norte, deparei com uma loja chinesa do retalho alimentar em Coimbra.
Esta loja pareceu-me longe dos padrões preconizados para uma loja alimentar em Portugal, em termos de higiene e de limpeza e de exposição dos produtos. Assim, a minha primeira impressão foi a de uma loja básica em todos os aspetos; a higiene era básica, a iluminação mínima com o benefício de uma zona de entrada muito larga propiciando uma iluminação natural, os próprios equipamentos, murais e gôndolas, tinham prateleiras colocadas todas ao mesmo nível onde era apresentada uma sucessão de produtos heterogéneos. A informação sobre os PVP dos produtos era limitada, com a etiqueta de preço colada no produto como “antigamente”. A zona da caixa de pagamento era constituída por um balcão do tipo das lojas de vestuário.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Coviran na Costa da Caparica

Visitei há pouco tempo a loja Coviran da Costa da Caparica, uma unidade totalmente organizada pela insígnia em Portugal.
Coviran está a tentar constituir um grupo de lojas com a mesma insígnia, sob a forma do comércio associado. Coviran Portugal traz o seu “Know-How” logístico, de marketing, comercial, organizacional…etc., em contrapartida de uma lealdade por parte do associado. Coviran não possui lojas próprias em Portugal e baseia o seu desenvolvimento no alargamento da rede de lojas associadas.
Na Costa da Caparica, a loja Coviran está situada no rés-do-chão de um prédio numa zona residencial.
Quadro de síntese das minhas observações:

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Downsizing na Makro...e depois?

As notícias sobre a Makro não são nada boas, considerando as informações do Diário Económico de 19 de Abril de 2012. De facto, os despedimentos nunca são boas informações; nem para os funcionários das empresas nem para os comerciantes estabelecidos nos locais onde vivem esses funcionários, porque quem vive o desemprego redefine as suas despesas e gasta menos porque consome menos. Além disso, os despedimentos também são raramente fatores de alegria para as empresas que restam porque quando um mercado adoece, ele adoece para todos e a pergunta a seguir ao fecho do “vizinho” é: “Quando é que será a minha vez?” Gostava que o caso da Makro fosse um ponto de reflexão sobre o setor grossista, não para apontar o dedo a tal ou tal falha e regozijar-se com ela, mas para entrever as orientações.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Aqui é Fresco"....Uma fórmula de proximidade!

A UniMark, sob o impulso da sua nova direção, desenvolveu o projeto “Aqui é Fresco” para impulsionar as vendas do comércio a retalho.
Segundo os grossistas associados da UniMark e os comentários dos retalhistas que participam neste projeto, “Aqui é Fresco” está a ter sucesso e a conseguir um movimento dinâmico que embarca a totalidade da cadeia de distribuição.

Numa altura em que se fala sobretudo de projetos do comércio associado, onde o equilíbrio entre o líder da cadeia e os associados é visto como sendo mais favorável ao líder do que ao retalhista associado, o projeto “Aqui é Fresco” aparece como uma grande alternativa que deixa cada retalhista livre na escolha do seu nível de associação ao grossista ao qual está ligado.
Segundo os grossistas e os retalhistas abordados, o catálogo promocional do projeto “Aqui é Fresco” permite enriquecer a oferta dos Pontos de Venda envolvidos e, permite uma dinâmica comercial que seria impossível obter de forma isolada.
Afinal, o comércio de proximidade de pequena e média dimensão ainda não deu o último suspiro;