O mercado está obviamente em movimento perpétuo. A amplitude e a
celeridade do movimento são os poucos elementos que permitem ter consciência
das convulsões. O que acontece num movimento sem amplitude, passa
desapercebido.
A insígnia Meu Super, da galáxia Sonae, está
numa fase de “low profile” depois de ter tido uma postura de conquistadora
destemida. Pois é, depois de uma fase de fortes
declarações, durante a qual Meu Super se apresentou como um projeto que ia
arrasar, passámos a um período onde não se fala muito de Meu Super. Isso não
quer dizer que Meu Super deixou de querer ter uma rede de lojas novas,
estruturadas em função de um modelo predefinido como sendo respeitoso do
projeto inicial. Continuam a aparecer, por aqui e por ali, lojas Meu Super de
raiz mas, em paralelo, vemos lojas existentes que se estão a juntar à insígnia
Meu Super. Facto surpreendente, estas últimas mudam muito pouco; em termos de
visual, recebem um novo toldo, uma nova sinalética interior e em termos de sortido,
o conjunto das referências da marca de distribuição de Continente.
Grão à grão, enche a
galinha o papo. Hoje, a política seguida parece ser nitidamente baseada na
conquista lenta mas progressiva do mercado das LPD (Lojas de Pequena Dimensão),
seja qual for o ADN das lojas que aceitam juntar-se à insígnia.
Intermarché,
grande ausente