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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Lagoa, laboratório da densidade comercial no Algarve

Ao observar a cidade de Lagoa no Algarve, poderíamos pensar que felizmente a crise passou e que vamos, com certeza e com muita alegria, assistir a uma bonança económica fora do comum.
Ao observar o panorama nacional, vemos que a situação não é bem essa e que a crise não passou, que os portugueses apenas se habituaram a viver com menos, e não acreditam numa bonança mágica, nem a curto nem a médio prazo.

Mas, em Lagoa a vida parece ser outra se olharmos para a situação comercial em franca efervescência.
As insígnias presentes em Lagoa:
- Pão de Açúcar (à entrada de Lagoa para quem vem de Portimão);
- Pingo Doce (à proximidade do cruzamento central de Lagoa, na EN 125);
- Intermarché (antiga loja Netto, frente à Fatacil, no cruzamento de saída de Lagoa);
- Aldi (entre o Pingo Doce e o Intermarché de Carvoeiro);
- Intermarché de Carvoeiro.

Para vir:
- Continente (no lugar da loja Izi (MEstre Maco) à saída de Lagoa, em direção a Albufeira);
- Apolónia (junto ao Aldi)

Esquema

domingo, 1 de fevereiro de 2015

E se o projeto Aqui é Fresco for o melhor projeto para o retalho independente?

O retalho alimentar está a viver um momento crítico, não porque os consumidores não queiram saber mais das lojas de bairro, mas porque as LPD (lojas de Pequena Dimensão) devem evoluir para se adaptarem às expetativas dos consumidores. 

Claramente, as lojas que atuam no quadro da proximidade continuam a atrair os consumidores. Aliás, as mercearias, as lojas alimentares, outrora destino de encontro das mulheres enquanto os homens se juntavam nos bares, começam a tornar-se também pontos de encontro para os homens. É verdade que no coração do dia, podemos ver casais de reformados a dar o seu passeio social para entrar em contacto com a vida mas também, é cada vez mais claro que os homens jovens gostam de fazer as suas compras, sozinhos ou acompanhados pela respetiva mulher. A compra passou de um ato de pouco interesse ou basicamente mecânico, a um ato de prazer

Nestas circunstâncias, uma loja que não apresenta as condições

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Uma loja feia, suja e mal organizada não tem futuro!

A abertura de lojas de retalho alimentar detidas por chineses está a assustar os profissionais do setor. A pergunta é saber se os “chineses” conseguirão fazer no alimentar o que fizeram no não alimentar.

O mercado é por natureza um espaço onde tudo pode acontecer. A tentativa de entrada dos chineses no setor alimentar é portanto um elemento normal e faz parte da dinâmica geral. Aliás, existe também, e isso é bem visível em Lisboa, um conjunto de lojas detidas por indianos. Podemos ver esta diversificação chinesa como um indicador de dificuldades que encontram no setor não alimentar. Dificuldades ligadas a uma imagem de qualidade fraca, que o fator do preço baixo não consegue compensar.

Podemos admitir que haverá sempre casos específicos que fugirão da linha principal mas, o que se nota é que os consumidores querem boas condições comerciais, mas também boas condições ambientais nos pontos de venda.
Assim, seja qual for a origem dos donos de lojas alimentares, a tendência futura será marcada por lojas com condições de ambiente cada vez mais adaptadas a uma procura exigente. O retalhista deverá propor numa loja bem localizada:
- um sortido adaptado à zona de atração do Ponto de Venda;
- um layout que favorece compras simples, fáceis e rápidas;
- uma dinâmica promocional visível e de todos os dias;
- um nível de higiene e de limpeza de acordo com os padrões de um pais desenvolvido;
- um nível de serviço ao cliente capaz de criar um laço de lealdade e fidelidade;
- uma politica de preço de acordo com todos os itens citados supra.

Afinal, voltamos aos fundamentais da distribuição, fundamentais aplicados diariamente pelos grupos que se destacam pelas suas performances. Para memória, em Portugal, as insígnias Continente e Pingo Doce, ou seja apenas 2 grupos, têm 50% de quota de mercado. Estes grupos representam o que os consumidores reconhecem com sendo o que procuram, o que gostam. Eles representam um ponto de comparação para qualquer consumidor.

Os retalhistas alimentares independentes devem refletir sobre a articulação das suas lojas em função dos padrões de funcionamento que agradam e atraem os consumidores. Para todos os comerciantes, chineses ou não, o caminho a seguir é a qualidade em todos os campos da loja. Quem baixar a qualidade da sua loja correrá o risco de um grande fracasso!

Bom trabalho.
RB

domingo, 11 de janeiro de 2015

Abordagem ao estudo da pertinência da distribuição das categorias

A placa de venda representa, no seu conjunto, a oferta que propõe um supermercado aos seus clientes. Esta oferta engloba o sortido oferecido, o layout em termos de conforto e de qualidade de deslocação e de compreensão do espaço de venda, a dinâmica promocional, o acolhimento e o atendimento dos clientes, o nível de higiene e de limpeza e a qualidade percebida pelos clientes.

Para que os responsáveis de loja, na totalidade ou em parte, percebam a pertinência da distribuição das categorias nas suas zonas de responsabilidade, a seguinte metodologia pode permitir uma abordagem interessante:
  1. Organizar a base de dados para ter informações certas sobre cada universo, categoria, subcategoria, segmento e, se necessário, subsegmento;
  2. Prever

sábado, 27 de dezembro de 2014

Pistas de reflexão para o retalho independente e/ou associado!

É claro que o momento é de guerra dos PVP (preços de venda ao público). O benefício imediato para o consumidor não deve fazer esquecer que uma economia deflacionista não é o melhor que há para a economia do país e portanto para cada cidadão. Uma inflação moderada e controlada é mais desejável, porque propicia uma melhor dinâmica económica e social. Esta guerra dos PVP é uma guerra de posição, para evitar perder quota de mercado e opõe tanto as marcas de produtores como as marcas de distribuidores.

O curto prazo não deve fazer esquecer a visão a médio e longo prazo. O futuro prepara-se hoje ou seja, é refletido, planeado, organizado e coordenado hoje. E, este futuro engloba mais, muito mais do que uma guerra de PVP sem fim!

Organizar a integração tecnológica deve

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Utilizar as tendências do mercado para o sucesso dos retalhistas independentes!

Na atividade económica as tendências do mercado têm o mesmo papel que o barómetro para os meteorologistas. O que acontece pode ser pior ou melhor do que o que foi anunciado, mas se o meteorologista diz que vai chover, com certeza vai chover.
Ora bem, para animar o aniversário da cooperativa Sóprei, situada na Sertã, foram convidados vários especialistas para abordar temas de relevo para os retalhistas. O Dr. Jorge Macôr de Brito, Retailer Services Associate Manager da The Nielsen Company, fez uma excelente apresentação, sobre o mercado retalhista em Portugal. Desta apresentação, utilizei alguns elementos que reforçam de forma evidente o trabalho diário levado a cabo por toda a equipa da UniMark.

Gráfico de evolução do retalho no decorrer do período 2000-2013

Observando este