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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O geofencing

Transformar os consumidores em clientes é muito importante: é uma preocupação de todos os instantes para qualquer empresa, porque sem clientes é impossível escoar seja o que for. As direções de marketing trabalham sem tréguas para encontrar os bons meios, as boas ferramentas que permitem captar os consumidores para os tornarem clientes e provavelmente bons compradores.

O geofencing faz parte da panóplia das ferramentas de que dispõem os marketeers para cativar clientes. 
Como funciona: O geofencing utiliza as tecnologias de geolocalização e de comunicação via sms, permitindo que uma empresa de distribuição ou uma marca isolada ou em parceria envie a qualquer consumidor, que tenha feito o “download” da respetiva aplicação no seu telemóvel ou smartphone, uma mensagem para lhe propor uma oferta aliciante quando este passa à frente de uma determinada loja. Esta ferramenta pode também ser utilizada no interior de uma loja quando o cliente estiver na proximidade de determinadas zonas. O objetivo é claramente criar o desejo de entrar no ponto de venda, ou de entrar em determinados corredores.

Numa sociedade hiperconcorrencial, esta ferramenta representa - na panóplia dos meios possíveis - um elemento incrivelmente pertinente para as empresas poderem entrar numa relação “one to one” com os consumidores.

Claramente, uma empresa que quer utilizar este meio deve imperativamente ter um sistema de gestão da relação com os clientes – CRM Customer Relationship Management – muito desenvolvido e bem estruturado. 

Podemos esperar que com o passar do tempo, a democratização destas ferramentas permitirá aos retalhistas de pequena dimensão, mas audaciosos e voluntários, de se equiparem e de utilizarem o geofencing para dinamizar as vendas das suas lojas! 
Os projetos de “comércio associado” poderiam também constituir uma retaguarda de excelência para acompanhar os seus associados no uso destas ferramentas. Isso poderia representar mais uma competência forte das centrais para federar os comerciantes. 
RB

domingo, 12 de janeiro de 2014

Cuidar do território (Post 3 de 3)

O esquema 3 é o último esquema da série sobre o tema “Cuidar do território”. 
O objetivo destes artigos consiste em provocar a reflexão e levar os leitores a lembrarem-se, por um lado, da importância do território - que afinal é a grande riqueza real de qualquer empresa de distribuição – e, por outro lado, que existem soluções para gerir esta riqueza, aldeia a aldeia, bairro a bairro, rua a rua. 
A minha sugestão de abrir uma loja numa zona apetecível onde já existe uma loja de retalho não cliente pode ser polémica; Para quem deve gerir o território, qual é a mais-valia que representa uma loja não cliente? Para mim, nenhuma e, se não há acordo possível com o retalhista de maneira a poder contar com a sua capacidade de escoamento, não existe outra alternativa do que abrir - se o mercado for apetecível – uma loja concorrente.

O território é apetecível quando as suas características essenciais permitem esperar uma faturação e uma rentabilidade de bom nível, a curto, médio e longo prazo. 
O território não é apetecível quando as suas características não permitem entrever uma operação rentável, nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo.
 
A notar que quanto mais uma empresa de distribuição - quer grossista quer retalhista - for forte numa zona, mais ela se tornará incontornável – tanto para os fornecedores que quererão aceder a este mercado, como para quem quiser abrir um ponto de venda. 
RB

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cuidar do território (Post 2 de 3)

Esquema 2 de um conjunto de 3, para provocar reflexões em termos de gestão do território ou seja, da zona de influência de uma empresa de distribuição grossista ou grupo de retalhistas associados.

O território é apetecível quando as suas características essenciais permitem esperar uma faturação e uma rentabilidade de bom nível a curto, médio e longo prazo.
O território não é apetecível quando as suas características não permitem entrever uma operação rentável, nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo. 
A notar que quanto mais uma empresa de distribuição - quer grossista quer retalhista - for forte numa zona, mais ela se tornará incontornável – tanto para os fornecedores que quererão aceder a este mercado, como para quem quiser abrir um ponto de venda. 
RB

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cuidar do território (Post 1 de 3)

Este “post” inicia uma série que apresenta, através de 3 esquemas, reflexões em termos de gestão do território ou seja da zona de influência de uma empresa de distribuição grossista ou grupo de retalhistas associados.
Imagino que os esquemas apresentados possam levantar questões e mesmo provocar uma certa polémica; qualquer divergência argumentada é bem-vinda para enriquecer a reflexão.
O território é apetecível quando as suas características essenciais permitem esperar uma faturação e uma rentabilidade de bom nível a curto, médio e longo prazo. 
O território não é apetecível quando as suas características não permitem entrever uma operação rentável, nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo.
A notar que quanto mais uma empresa de distribuição - quer grossista quer retalhista - for forte numa zona, mais ela se tornará incontornável – tanto para os fornecedores que quererão aceder a este mercado, como para quem quiser abrir um ponto de venda.
RB

domingo, 5 de janeiro de 2014

O território de base: um tesouro subestimado pelos grossistas

Os elementos iniciais: 
- Qualquer empresa de distribuição é remunerada em função da sua capacidade de escoamento das mercadorias que tem para vender;
- Qualquer empresa de distribuição atua num mercado caracterizável quer pela sua dimensão física, quer pela sua dimensão humana, quer pela quantidade de pontos de venda. Seja qual for a característica escolhida, a unidade de trabalho geral é o “território”: o campo de batalha, o espaço físico, onde competem diferentes empresas com o objetivo claro de alcançar a liderança nas vendas;
- Existem várias formas de comércio que permitem atuar no universo retalhista, o comércio independente, o comércio associado e o comércio integrado;
- O controlo dos custos de distribuição é indispensável para otimizar os lucros operacionais; 

Em consequência:

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

As Frutarias puras, em alerta laranja!

Um destaque na imprensa sobre as Frutarias MonteCristo, do grupo Frutas Ernesto S.A., foi suficiente para que a “frutaria” seja vista como a atividade dos ovos de ouro! Grande engano!