O contexto no qual os
Pontos de venda evoluem nunca foi tão exigente em Portugal, que entre 1980 e 2008 viveu anos dourados, durante os
quais tudo foi possível, sem necessidade de uma grande tecnicidade. Aliás, do
Norte ao Sul do país existem casos de empresas outrora prósperas, que hoje em
dia estão em maus lençóis ou pura e simplesmente falidas.
As
empresas que hoje em dia lideram a distribuição retalhista, no setor alimentar,
são organizadas de maneira a tornar mais eficiente a cadeia de abastecimento; assim,
a uma parte da organização cabe a negociação das melhores condições comerciais com
os fornecedores para colocar os produtos nas prateleiras das lojas e; cabe aos
Pontos de Venda a gestão da relação diária entre a insígnia, os produtos e os
clientes, sendo claro para qualquer operacional da loja que o seu papel
fundamental consiste em transformar cada cliente num comprador a 100% (1).
Neste
quadro, é claro que a divisão entre montante e jusante responde a uma
necessária divisão das tarefas e em consequência das responsabilidades;
a montante cabe a definição das decisões estratégicas logísticas, de marketing,
comerciais, de apoios técnicos a implementar para apoiar as lojas e dos meios
que lhes estão ligados e, a jusante, cabe o trabalho de terreno, do dia-a-dia nas lojas, ou
seja toda a vertente operacional da atividade de distribuição, vertente que -
como cada profissional sabe - é complexa e exige muito trabalho e dedicação,
para propiciar e manter a relação de negócio com os clientes.
Daí, a importância da
função de responsável de rede de lojas,
um papel