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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Estar atento à concorrência

Uma loja está raramente isolada num território; se fosse o caso, seria um índice claro de um mercado pouco atrativo e pelo qual não vale a pena competir. De facto, quando um mercado tem características altamente positivas em termos de atividade comercial, “todos” querem uma parte do bolo e sobretudo, querem a maior fatia desse bolo.

A concorrência obriga a observar o que se passa fora da loja, se não como seria possível compreender os outros atores do mercado?

Observar e analisar a concorrência

As imagens seguintes explicam de forma sintética os cuidados a ter em termos de mercado e de análise da concorrência e, iniciam o processo de reflexão das ações que deverão ser planeadas e levadas a cabo para se posicionar de forma correta e diferenciadora em relação às outras lojas que competem no mesmo território.


Tomar decisões e passar à ação
A reflexão e as ações a desenvolver deverão permitir ao retalhista de:
- Encontrar o melhor posicionamento para a sua loja;
- Definir todas politicas do retailing–mix e incrementá-las

Boa semana
RB

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Há uma coisa mais cara do que a informação; é a ignorância!

O título deste “post” é uma citação de J.F. Kennedy e resume por si só o perigo que representa a falta de informação. E no entanto, a informação é essencial para qualquer trabalho de reflexão e de análise.

O grande obstáculo para a modernização do sector do retalho alimentar é a negação da informação que permitiria a muitos retalhistas perceber que estão a passar ao lado das evoluções, colocando em perigo a sobrevivência da sua empresa.
O retalho alimentar é um sector de atividade claramente em constante movimento, um movimento que deve ser acompanhado para evitar que as lojas do retalho alimentar independente ou associado percam a sua atração. As receitas de ontem já não são válidas para competir no contexto atual e, serão ainda menos pertinentes para sobreviver a curto prazo.
A confusão vem provavelmente da má interpretação da noção de satisfação do cliente. Obviamente que procurar satisfazer o cliente foi, é e será, a ideia de base da atividade retalhista. O que muda com o tempo não é este pressuposto, mas sim as respostas que devem ser desenvolvidas para responder às expetativas dos clientes.

A adaptação do retalho alimentar passa por um conhecimento das evoluções
- Evoluções dos consumidores que compõem o território onde atua a loja. Os consumidores seguem de facto uma trajetória de envelhecimento, que modifica a sua forma de consumir. Assim uma loja que nos anos 90 estava inserida num bairro de famílias jovens deve agora, 25 anos mais tarde, adaptar a sua forma de atuar para responder às expetativas de um mercado mais envelhecido, com menos indivíduos por lar e um consumo em decréscimo;
- Evoluções da concorrência e das respetivas características das insígnias que competem no mesmo território e que querem captar a maior fatia das despesas dos consumidores;
- Evoluções da oferta em termos de produtos e de marcas, que aparecem para responder a novas tendências detetadas no mercado;
- Evoluções das novas tecnologias, hoje em dia incontornáveis porque fazem parte do dia-a-dia da maioria dos consumidores.
Para um retalhista, virar as costas a estas evoluções é colocar a sua loja na rampa, muitas vezes irreversível, do declínio!

Esquema de síntese

A adaptação passa também, e de forma quase imperativa, pelo uso das estatísticas de venda
Não é redundante relembrar que uma loja de retalho alimentar vive da sua capacidade de atração geral e, que esta atração é em parte a consequência de uma adaptação da sua oferta (articulação do seu sortido) às características do seu mercado (território de atuação da loja).
Os 2 quadros que se seguem fazem a síntese de quotas de venda constatadas em lojas urbanas de média dimensão, e têm como objetivo levar os retalhistas leitores a refletir sobre o que convém fazer quando as estatísticas de vendas da sua loja estão muitas afastadas destas médias.
Não é demais relembrar que as frutas e legumes não conseguem por si só atrair diariamente os consumidores. A atração através dos “frescos” faz-se com um mix composto também pela qualidade da oferta em termos de pão, de lacticínios e do talho.
As receitas que vingaram ontem ficaram para a história; gerir o presente é gerir, o mais rapidamente possível, as adaptações às novas realidades.
O futuro terá de ser conquistado com a capacidade dos retalhistas em absorver rapidamente as evoluções e em aplicar rapidamente as respostas pertinentes.

Mais uma boa razão para aderir a uma rede de lojas de comércio associado tal como a rede Aqui é Fresco.

Boa semana.
RB


domingo, 19 de abril de 2015

Escolher uma insígnia do comércio associado não é tarefa fácil!

No universo do retalho alimentar de pequena e média dimensão, parece que o quebra-cabeças do momento é conseguir escolher o bom projeto de comércio associado. De facto, esta escolha é crucial para o comerciante porque terá impacto, dia após dia, em termos de faturação, de rentabilidade e também em termos de autonomia de decisão sobre as políticas levadas a cabo para “fazer viver” a loja.  

Será que os projetos de comércio associado são todos o mesmo?

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A proximidade – uma noção em evolução!

A proximidade é uma noção bem conhecida no universo da distribuição; ela significa que a distância entre uma loja e a maioria dos seus clientes é curta. A ideia era a existência de uma relação estreita de vizinhança entre Ponto de venda e clientes.

Até há pouco tempo, esta proximidade era defendida como sendo a característica essencial do comércio de rua de pequena dimensão.

Indubitavelmente, nas duas últimas décadas

domingo, 29 de março de 2015

Makro está de saída de Portugal!

A Makro comunicou ao mercado que tinha definido como estratégia certa para o seu futuro em Portugal o abandono da área do retalho, para se focar na área HORECA. Esta informação foi confirmada neste blog (ler o post de 18 de Março de 2015 - A nova estratégia da Makro no mercado português .

É difícil acreditar que uma empresa como a Makro Portugal poderá fazer “viver” naves com a envergadura das lojas de Alfragide e de Matosinhos, entre outras, apenas com as atividades da hotelaria e da restauração.
O que não foi possível tornar lucrativo

domingo, 22 de março de 2015

Pensem em grande

Caros retalhistas e responsáveis de loja:
Não peçam aos vossos fornecedores, ou à vossa central de compras mais alguns cêntimos de desconto num produto em particular. Isso é MUITO POUCO, porque nesse caso o ganho é extremamente limitado.

Mas sim,

Peçam aos vossos fornecedores, à vossa central de compras ou ao vosso consultor em matéria de organização do Ponto de Venda e de merchandising, um apoio técnico para aumentar a venda de todos os produtos da vossa loja. Isso sim, é PENSAR EM GRANDE, porque neste caso os ganhos são totalmente multiplicados, e o limite é o céu!
Ninguém pode substituir o RETALHISTA na gestão do seu Ponto de Venda.

Bom trabalho.
RB

quarta-feira, 18 de março de 2015

A nova estratégia da Makro no mercado português

Em comunicado de 12 de Março de 2015, a Makro Portugal informou o mercado da sua nova estratégia, que se baseia essencialmente no foco no segmento HoReCa.