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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Visibilidade não é legibilidade

Nas visitas às lojas, aponto regularmente a diferença que existe entre as palavras visibilidade e legibilidade. Segundo o dicionário da língua portuguesa da Porto Editora,
Visibilidade: Qualidade ou estado do que é visível.
Legibilidade: Caráter do que é legível, nitidez. (Legível: Que se pode ler facilmente)

Portanto, numa loja, o conjunto da oferta pode ser visível e no entanto ser pouco legível. É o caso quando: A definição infeliz do layout separa, corta, desencadeia categorias ou subcategorias de produtos, dificultando assim a facilidade de compra na loja e a compra complementar por impulso;

Não faltam exemplos em todas as seções de uma loja para explicar as falhas na legibilidade das implantações.
Para ilustrar a diferença entre visibilidade e legibilidade, proponho o exercício seguinte.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Intermarché de São Teotónio "veste" o "Novo Conceito"

Em São Teotónio, na Costa Vicentina, o supermercado Intermarché está na fase de aplicação do Novo Conceito de loja do grupo. O programa “Novo Conceito” foi estabelecido para adequar as lojas do grupo Intermarché ao mercado português, que chegou a um bom nível de desenvolvimento e de maturidade e que se tornou exigente e altamente competitivo.
O “Novo Conceito” tem ainda como objetivo a uniformização das lojas, independentemente da respetiva superfície de venda.
No caso do supermercado de São Teotónio, o “Novo Conceito” foi acoplado a uma reorganização profunda da loja que sofreu uma ampliação da sua placa de venda. O dono do supermercado Intermarché de São Teotónio, o Sr. Miguel Ferraz, profissional da distribuição, beneficiando de uma experiencia significativa em gestão de Ponto de Venda há já 15 anos, demonstrou no decorrer dos três últimos anos as suas competências técnicas no management da sua loja e na liderança da sua equipa de colaboradores. O Sr. Miguel Ferraz traçou um rumo de crescimento bem claro, realista e realizável, para a atividade da sua loja e para os seus funcionários que, bem acompanhados, sabem “vestir a camisola”.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Curva de Vida do Ponto de Venda

A loja, como tudo o que vive, segue um ciclo de vida. A desaparição definitiva de uma loja não é esquisito, faz apenas parte de um processo que vai da conceção de um projeto até ao declínio total que corresponde ao seu fecho definitivo

A curva de vida desenhada supra idealiza o ciclo de vida de tudo o que existe. De facto tudo o que nasce morre, mais cedo ou mais tarde. Esta curva está dividida em diferentes partes, que correspondem a fases de vida com características próprias.

Fase 0:Fase de conceção do projeto. É o momento da conceção da loja, das obras necessárias para abrir a loja em condições, da obtenção das respetivas autorizações legais. É também o momento das negociações com os fornecedores de equipamentos e de produtos. Por fim, é nesta fase que são recrutados os futuros colaboradores. É uma fase crucial porque as más opções iniciais terão consequências muitíssimas negativas no sucesso da loja.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mais uma Taxa contra o empreendedorismo!

A Confederação do Comércio e Serviços Português reagiu prontamente à ideia de instaurar uma nova taxa a incidir sobre os estabelecimentos comerciais, considerando “a Taxa de Saúde e Segurança Alimentar inoportuna, pelo momento difícil que as empresas atravessam”.

O Engenheiro João Vieira Lopes, Presidente da CCP mostrou-se indignado com o diploma sublinhando que “esta taxa vai incidir sobre os 1500 estabelecimentos de retalho que existem com dimensão superior a 400 m2 e cerca de 500 grossistas...” (DN de 11/042012), e que portanto será penalizado um conjunto elevado de comerciantes independentes de estrutura PME (ver também a rubrica “o universo da distribuição em notícias”).
Indubitavelmente, esta taxa é um imposto escondido que será paga pelo consumidor final, inflacionando o PVP dos produtos numa altura onde o consumo das famílias está a apresentar sinais de contração.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que une os atores da cadeia de distribuição

É costume falar e mesmo sublinhar os antagonismos que existem entre os atores da distribuição – produtores/fornecedores, grossistas, centrais de compras e pontos de venda – também expressos sob a forma – vendedor, comprador, retalhista.

No entanto, força é de observar que se existe um ponto comum que une todos os atores da distribuição, este ponto é forçosamente o escoamento! Nenhum ator pode pensar subtrair-se a esta noção: sem escoamento, nada feito.
×   Para o vendedor, a falta de escoamento é com certeza um drama porque por um lado o retalhista que não vende não vai comprar mercadoria pois não terá reposição a fazer, e ainda menos reforçará o stock e, por outro lado a própria empresa fornecedora não tomará o risco de sobreprodução;

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Taxa para estabelecimentos de comércio alimentar

Será que o retalho se vai tornar numa vaca leiteira?
Visto no Jornal de Negocio on line:

De acordo com um decreto-lei do Ministério da Agricultura, do Ambiente e do Ordenamento do Território, que deverá ser aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira, o Governo pretende criar o Fundo de Saúde e Segurança Alimentar Mais, com os objectivos de "compensar os produtores, no quadro da prevenção e erradicação das doenças dos animais e das plantas, bem como das infestações por parasitas", além de "apoiar as explorações pecuárias" e "incentivar o desenvolvimento da qualidade dos produtos agrícolas".

O diploma determina ainda casos de isenção do pagamento da taxa de saúde e segurança alimentar, nomeadamente a "estabelecimentos com uma área de venda inferior a 400 metros quadrados ou pertencentes a microempresas, desde que não pertençam a uma empresa que utilize uma ou mais insígnias ou esteja integrada num grupo, e que disponham, a nível nacional, de uma área de venda acumulada igual ou superior a 2.000 metros quadrados".

terça-feira, 10 de abril de 2012

Se eu fosse retalhista alimentar

Se eu fosse retalhista alimentar, a minha missão seria proporcionar aos consumidores do meu território – a zona de atração da minha loja – a melhor solução para satisfazer as suas necessidades diárias e, o meu objetivo seria viver bem do meu trabalho.
Para isso, com certeza, eu teria de:
-  Encontrar a melhor parceria com uma fonte de abastecimento (fornecimento) de mercadorias. Portanto, se fosse retalhista associado, procuraria fazer todas as minhas compras no seio do grupo ao qual estaria agregado e, se fosse retalhista independente, procuraria fazer a totalidade das minhas compras num só grossista. Multiplicar o número de fornecedores não permite criar laços duradouros nem uma parceria negocial a longo prazo; permite apenas praticar uma política de golpe, nefasta para a gestão do stock e para a “saúde” da tesouraria;
-  Gerir o sortido de maneira a propor uma profundidade de oferta capaz de responder a motivações de compra diferentes, quer para responder a tipos de consumidores diferentes quer para um mesmo consumidor que, segundo o tipo de produto e segundo o dia, pode escolher num leque que vai do primeiro preço à marca nacional ou internacional de grande notoriedade;