Curva de Vida do Ponto de Venda

A loja, como tudo o que vive, segue um ciclo de vida. A desaparição definitiva de uma loja não é esquisito, faz apenas parte de um processo que vai da conceção de um projeto até ao declínio total que corresponde ao seu fecho definitivo

A curva de vida desenhada supra idealiza o ciclo de vida de tudo o que existe. De facto tudo o que nasce morre, mais cedo ou mais tarde. Esta curva está dividida em diferentes partes, que correspondem a fases de vida com características próprias.

Fase 0:Fase de conceção do projeto. É o momento da conceção da loja, das obras necessárias para abrir a loja em condições, da obtenção das respetivas autorizações legais. É também o momento das negociações com os fornecedores de equipamentos e de produtos. Por fim, é nesta fase que são recrutados os futuros colaboradores. É uma fase crucial porque as más opções iniciais terão consequências muitíssimas negativas no sucesso da loja.

Fase 1:Fase de lançamento. É a fase da divulgação, dos primeiros passos, do momento em que a loja começa a sua relação diária com os seus clientes. É nesta fase que se vê se a loja está a ser bem aceite.

Fase 2:Fase de crescimento. Nesta fase, o crescimento das vendas deve ser palpável. Um crescimento sustentado das vendas obriga o comerciante a ajustar os meios de que dispõe ao nível da atividade registada; ajustamento das encomendas, ajustamento dos recursos humanos - tanto em termos quantitativos como qualitativos.

Fase 3:Fase de maturidade. A loja chegou ao seu maior nível de faturação. As variações de faturação são mínimas. É uma fase onde é preciso um grande rigor na gestão de todos os campos da atividade; é preciso evitar a rotina e encontrar os recursos suficientes para criar a dinâmica dia após dia, para manter o forte nível de desenvolvimento obtido e para evitar o início do declínio da atividade.

Fase 4:Fase de declínio. A loja perde a sua capacidade atração. Múltiplos fatores podem explicar o declínio, desde a evolução da zona de influência da loja até aos erros de gestão.

Nenhuma loja, nenhuma estrutura retalhista ou grossista pode fugir a esta realidade de vida. Criar uma loja, fazê-la viver, é um trabalho técnico de todos os dias.

RB