No
entanto, força é de observar que se existe um ponto comum que une todos os
atores da distribuição, este ponto é forçosamente o escoamento! Nenhum ator pode
pensar subtrair-se a esta noção: sem escoamento, nada feito.
× Para o vendedor, a falta de escoamento é com certeza um
drama porque por um lado o retalhista que não vende não vai comprar mercadoria
pois não terá reposição a fazer, e ainda menos reforçará o stock e, por outro
lado a própria empresa fornecedora não tomará o risco de sobreprodução;
× Para o comprador, constatar a falta de escoamento
de um produto será um indício que o levará a renegociar as condições comerciais
caso o problema seja neste campo e, até poderá suspender as encomendas. O
comprador não poderá tomar o risco profissional de manter em linha um produto
que não rode o suficiente;
× Para o retalhista, a falta de escoamento é um elemento que
marca qualquer problema na loja dele. O problema poderá ser da ordem da
localização da loja (e neste caso a falta de escoamento seria da
responsabilidade do retalhista); poderá estar ligado a um erro na definição do
PVP (que se não for ajustado ao mercado vai prejudicar o escoamento do produto); e poderá
ainda ser o resultado de uma má implantação (e portanto de uma falta de escoamento
por falta de legibilidade da oferta)...
Assim,
de uma ponta à outra da cadeia de distribuição, é a capacidade de escoamento
que governa, e de forma metafórica, como nas ciências físicas as forças
exercidas são multidirecionais: Pois é, se os compradores e os retalhistas
querem ter um produto que escoe, o vendedor quer que os compradores e os
retalhistas tenham a capacidade de garantir o melhor escoamento possível do seu
produto!
Para voltar a utilizar o
esquema infra: Se Q=0 é claro que VN=0 e MB=0
RB
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