Em 1995, publiquei um artigo na revista
Distribuição Hoje, que se intitulava “O chefe de secção de ontem até amanhã”, no
qual comparava os chefes de secção dos anos 90 aos cowboys. Uns e outros tinham
pontos comuns: a força de trabalho, a disponibilidade em termos de amplitudes
dos horários de trabalho e em termos geográficos, um carácter forte e uma forte
vontade de pertencer a uma equipa de vencedores cujo leme era negociar,
negociar e negociar as melhores condições.
Parece que nos momentos difíceis que
estamos a viver, este espírito está a pairar de novo sobre as equipas de compradores
das empresas de distribuição. É verdade que cada um deve levar a cabo as
tarefas para as quais é pago no fim do mês; o comprador deve comprar nas
melhores condições possíveis, para colocar no mercado os Produtos com a maior
possibilidade de escoamento e de rentabilidade para a sua empresa, e o
vendedor, deve negociar de maneira a fomentar o maior escoamento para a sua
empresa e evitar vender a perder dinheiro. Mas é verdade também que as
condições comerciais não são o único parâmetro que permite agradar ao cliente e
provocar o seu regresso com regularidade.
Para provocar o leitor e com o intuito de
provocar a toca de ideia, queria abrir uma janela de reflexão diferente para os
marketers das empresas de distribuição: