Inscritos como seguidores do blog

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

As Frutarias puras, em alerta laranja!

Um destaque na imprensa sobre as Frutarias MonteCristo, do grupo Frutas Ernesto S.A., foi suficiente para que a “frutaria” seja vista como a atividade dos ovos de ouro! Grande engano!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Visual exterior e cartazes das lojas…uma nova época!

O retalho alimentar está numa fase de grande agitação; os projetos não faltam para tentar agarrar o segmento da proximidade, constituído por territórios que requerem lojas de dimensão reduzida para responder a necessidades diárias dos consumidores. 
Cada um avança com o seu projeto; os grupos organizados, quer do comércio integrado, quer do comércio associado, e também os retalhistas independentes ou associados em estruturas muito flexíveis.
Cada grupo deseja que as suas lojas sejam as mais atrativas e sedutoras para captar clientes. Dois elementos de relevo desta atração são o visual exterior e o visual interior das lojas.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Amazon Fresh, ou como reinventar a proximidade

LSA - DIGITAL RETAIL
Amazon está a avançar nos EUA com a sua nova arma de conquista do mercado – A Amazon Fresh, que consiste na venda e na entrega das mercadorias num prazo de 24h! Depois de Seattle e Los Angeles, o novo território de conquista será San Francisco. 
Depois da cultura, Amazon interessa-se pelos frigoríficos dos consumidores e será, com certeza e se a fórmula tiver sucesso, cada vez mais o amigo de todos os instantes!

Numa sociedade mundial cada vez mais agrupada nos grandes centros urbanos e, com um fortalecimento desta tendência, este tipo de projeto deveria ser uma fórmula vencedora.  
Em Portugal onde a concentração urbana é forte e onde o envelhecimento da população é patente, este tipo de atividade poderá facilmente ser implementado, rivalizando com o comércio de proximidade clássico! Aliás, hoje, o que é que pode representar melhor a proximidade, além da encomenda no tablet ou noutro suporte informático acoplada a uma entrega a domicílio num prazo inferior a 24h? (prazo que ainda poderá diminuir, com a afinação do modo operatório!).

O campo de batalha principal serão os centros urbanos, os pontos de venda clássicos deverão rever a totalidade do seu funcionamento: A sua política de sortido, de merchandising (gestão do ambiente e implantação dos produtos), de preço, de comunicação e de serviço!
O que acontece lá e o que amanhã acontecerá aqui (porque Amazon já tem projetos de expansão e portanto de conquista do mercado europeu), PROVA MAIS UMA VEZ QUE O FOCO DEVE SER A VENDA, SENDO A COMPRA APENAS UM DOS MEIOS TÉCNICOS!
RB

"Love in Boxes” - O Comércio colaborativo como solução em tempo de crise

Um casal abriu em Portimão, no Algarve, uma loja dedicada ao aluguer de espaço para os artesãos que procuram divulgar e vender os seus produtos. Esta loja chama-se “Love in Boxes”, nome agradável e cheio de emoções, totalmente em fase com a venda de produtos artesanais, muitas vezes peças únicas e feitas com paixão. 
Uma ideia bem simpática e interessante que permite: 
À dona da loja, professora de artes plásticas de formação, apoiada pelo seu marido, criar a sua própria atividade;
Aos artesãos, alugar um espaço para vender as suas criações. O aluguer é baseado em valor fixo ou em comissões ou ainda numa modalidade mista entre valor fixo mais comissão.

Em termos gerais, o artesanato é um valor do património local, regional e nacional, e está a conhecer um momento dinâmico, porque representa, para pessoas desempregadas ou com rendimentos baixos e que tenham um dom artístico, um bom meio de ter uma atividade.

Em termos particulares, a atividade artesanal representa, para uma pessoa que tenha um dom ou que tenha desenvolvido um dom, uma maneira de se expressar, de alcançar o nível de paz proporcionado pela criação, a ocupação da mente e das mãos e, também, uma boa maneira de continuar a relacionar-se com a sociedade quando participa ativamente em eventos promovidos pelas associações de artesãos ou pelos municípios, como as feiras.

Desejo sucesso à Ana Lúcia e ao César e, e a todos os artesãos que apostam no projeto “Love in Boxes”.
RB

Se forem passear em Portimão, não deixem de passar por lá, que vale a pena:
Rua Dr. Bastos Loja 12. 8500-654 Portimão
Tlf: 920 079 539
Facebook.com/loveinboxes


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Retalho: Quem perde, quem ganha…e porquê?

Segundo a informação difundida no Jornal de Negócios online, o comércio a retalho está numa fase positiva. É uma boa notícia porque quando o comércio funciona bem, a sociedade funciona bem também. 
Todavia, noto que durante todo o ano as informações foram bastante positivas em relação ao retalho de proximidade; solução que permite ao consumidor poupar nas despesas de deslocação, indo a pé quando perto de casa, e que lhe permite evitar comprar mais sob o efeito das tentações diversas que enchem as lojas de maior dimensão.

Também noto, para falar de formas de comércio, que as lojas independentes puras, as lojas do comércio associado “soft”, ou seja as lojas pouco “reféns” da estrutura associada, e as lojas do comércio integrado conseguem enfrentar as turbulências com mais facilidade do que as lojas do comércio associado “hard”, ou seja as lojas que têm um laço bastante rígido com a estrutura a montante.

As razões essenciais desta situação parecem-me bastante claras:
Os independentes puros e os associados “soft” conseguem ser altamente reativos a qualquer agressão comercial. Eles observam a concorrência, analisam rapidamente o que podem fazer, decidem da ação a aplicar “já” e passam logo à aplicação. A sua grande flexibilidade e a capacidade de tomar uma decisão e aplicá-la rapidamente são elementos essenciais do seu sucesso.
Os grupos integrados de pequena dimensão podem ter a reatividade dos independentes justamente devido à pequena dimensão, e os grupos integrados de grande dimensão utilizam a sua imagem e as ações de marketing forte, em sintonia com uma gestão comercial de alto nível (permitindo, por exemplo, através da compensação de margem, ter preços de grande agressividade), para chamar os consumidores e transformá-los em compradores.
Os associados “hard” podem sofrer da falta de liberdade de gestão e do nível demasiado dependente da estrutura a montante ou, podem sofrer de uma estrutura que, à força de facilitar o trabalho técnico às lojas em termos de apoios em todos aspetos (comercial, marketing, gestão, implantação, formação..etc.), transformou os pontos de venda em empresas incapazes de reagir ou de tomar decisões técnicas. Como pedir a um responsável de loja que calcule uma margem compensada ou que reformule uma categoria quando ele não sabe como fazer! A dependência tem destes senãos!

Sendo consultor e formador atuando no retalho de pequena e de média dimensão, queria sublinhar que o retalho não se tornou técnico porque já o era; a crise fez lembrar, e para quem não quiser lembrar-se o caminho será terrível, que o comércio é uma atividade técnica e que os melhores colaboradores são os colaboradores formados que podem utilizar as técnicas aprendidas para contribuir para o sucesso da loja onde trabalham!
RB

domingo, 24 de novembro de 2013

O face a face com uma certa realidade

A informação reproduzida no fim deste post divulga em praça pública o que muitos diziam em voz baixa há muito tempo. Associar-se a uma insígnia ou a um grupo demasiado forte nem sempre é uma boa decisão. 
Regularmente sou contatado por pessoas particulares que gostariam de se estrear no comércio alimentar a retalho e/ou por retalhistas que, sentindo-se demasiado isolados, gostariam de se juntar a uma estrutura na qual se pudessem sentir mais seguros.
 
Costumo evitar dar uma resposta demasiada absoluta, porque um projeto é sempre individual ou partilhado com poucas pessoas (um irmão, um amigo do peito, o conjugue…) e, tem a ver com a dedicação, a disponibilidade, o empenho e a capacidade de libertar energias.

Considero que o retalho alimentar é um setor de atividade particular, no qual o indivíduo tem de ser a peça principal, e onde as decisões devem ser tomadas todos os dias na loja em resposta a um contexto socioeconómico e concorrencial.  
Portanto, o retalhista deve ser o gestor: 
- Que define o posicionamento da loja e as orientações que daí decorrem; 
- Do espaço físico de venda; 
- Do layout que segundo a sua reflexão será o mais adaptado aos objetivos traçados; 
- Dos equipamentos a utilizar para responder as obrigações de conservação dos alimentos e às respetivas diretrizes estratégicas; 
- Do sortido, ou seja das referências selecionadas para responder às expetativas dos consumidores da zona de influência da loja e aos objetivos de faturação e de benefícios; 
- Das relações com os fornecedores, importantes elementos do negócio, quer sejam produtores quer grossistas; 
- Dos recursos Humanos que serão necessários para responder ao nível de atividade da loja;

É de salientar que as fórmulas de retalho alimentar que funcionam na forma de comércio associado transformam em geral os retalhistas, ou os investidores-retalhistas, em meros capatazes, supervisores de uma loja que lhes pertence mas na qual mandam pouco! É uma situação que pode satisfazer alguns mas, de certeza que não satisfará o retalhista verdadeiro, aquele que gere e que portanto quer tomar decisões como empresário a todos os momentos do dia!

Até que o mercado se torne maduro em termos de fórmulas de retalho alimentar na forma de comércio associado, ainda vamos ver muitos desesperos, muitas lágrimas e vidas muitíssimas abaladas.
 
De forma conservadora, diria que se destacam 2 projetos pela positiva, cada um por razões diferentes: 
Intermarché, para quem se quiser juntar a uma estrutura retalhista onde todos são tratados da mesma forma e onde os meios são postos em comum (marketing da insígnia, as negociações, a logística…etc.) e funcionam para benefício de todos e de cada dono de loja em particular. Intermarché tem uma experiência comprovada e significativa. 
Aqui é fresco, que é um projeto de apoio ao retalho independente. Aqui é Fresco permite aos retalhistas serem independentes, numa rede de lojas que partilha um conjunto de vantagens comerciais e técnicas.

Para concluir, diria que é preciso lembrar um adágio cheio de bom sentido: Ninguém dá nada a ninguém!
RB 
Parceiros acusam Grupo Dia de vendas com prejuízo - por Lina Santos - 30 setembro 2013
“Denúncias foram enviadas para a Autoridade da Concorrência e a ASAE. Comissão Europeia diz que podem estar em causa, práticas desleais.
Empresários que geriram lojas da cadeia Minipreço acusam o grupo Dia Portugal de os forçar a vender produtos abaixo do preço de custo (dumping) e de os impedir de fixar os próprios preços, de acordo com o jornal "i".” Fonte: DN Online

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Porquê é que o circuito é Indispensável

sublinhei várias vezes, em vários artigos publicados neste blog, a importância do circuito, pois para mim é um elemento essencial na elaboração de um layout por ser um elemento técnico de organização da loja.

Vejamos o interesse de um circuito bem definido para o consumidor:
- Orientação facilitada na placa de venda, desde o primeiro passo;
- Deslocação ainda mais simples no caso de existir uma boa sinalética para indicar o teor dos diferentes corredores e “stoppers” para destacar os produtos em função das suas características comerciais;
- Diminuição do tempo perdido a procurar os produtos;
- Diminuição dos esquecimentos de compra por não ter visto o produto;
- Facilidade e simplicidade para fazer as compras;
- Aumento da visibilidade da oferta e, no caso de uma boa distribuição das categorias e de uma boa implantação, aumento da respetiva legibilidade.
- Ganho de tempo para poder ver, observar, comparar, escolher os produtos;
- A compra torna-se menos cansativa e menos uma tarefa chata;
- Sensação de bem-estar e grande facilidade. 

Agora, vejamos o interesse de um circuito bem definido para o comerciante:  
- Aumento da qualidade geral ressentida em relação ao ponto de venda;
- Cada corredor torna-se potencialmente atrativo porque o circuito leva o cliente a percorrer a maior parte da loja;
- O cliente pode tornar-se um comprador mais rentável através de mais compras, de produtos que não teria comprado por falta de legibilidade da oferta;
- Facilidade em articular a distribuição das categorias;
- No caso de uma reimplantação, o circuito pode ser utilizado como guia na articulação das categorias;
- Facilidade da reposição; os empregados trabalham com maior à vontade;
- Diminuição dos erros de implantação, porque uma distribuição de categorias bem feita, a partir de um circuito bem definido, atribui a cada referência um “endereço” preciso na prateleira.
- Aumento das vendas por cada cliente ou seja aumento global da faturação;
- Aumento da rentabilidade do ponto de venda. 

As insígnias de comércio a retalho do setor alimentar, mas não só, deveriam desenvolver protocolos para avaliar a pertinência do circuito das lojas que gerem e/ou acompanham. Seria sem dúvida, na minha opinião, um exercício capaz de ajudar os pontos de venda a maximizar as vendas e a otimizar os seus lucros.
RB

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mia Couto: Testemunha da nossa sociedade

Recebi ontem, via mail, um texto, apresentado com sendo de Mia Couto o célebre escritor. Neste texto que reproduzo infra, a análise que faz Mia Couto da juventude atual e por consequência da sociedade atual e a vir, obriga-nos a pensar como cidadãos e também como profissionais, que diariamente precisam de perceber a sociedade para lhe propor uma resposta satisfatória em termos de produtos e de serviços. 
 “Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca

domingo, 27 de outubro de 2013

A loja Meu Super dos Altos dos Moinhos

Visitei, na sexta-feira passada, dia 25 de Outubro de 2013, a loja “Meu Super” situada no Alto dos Moinhos, em Lisboa. 
Através da Insígnia “Meu Super” o grupo Sonae está a tentar constituir um grupo de lojas, sob a forma de comércio associado. Sonae traz o seu “Know-How” logístico, marketing, comercial, organizacional…etc., em contrapartida de uma lealdade por parte do associado. Estas lojas de pequena e média dimensão deverão permitir à Sonae conquistar o mercado da proximidade, as lojas sendo inseridas sobretudo em bairros das cidades.


Quadro de síntese das minhas observações:

Alem destes pontos de observação, tenho a sensação de que o nível de rentabilidade da loja não deve corresponder às primeiras expetativas dos investidores. Os custos de energia e de mão-de-obra parecendo de fato elevados.

Convido quem visitou a loja a enriquecer este artigo com observações próprias, com o objetivo de ajudar a melhorar os pontos de venda, através de críticas relativas a pontos técnicos.
RB

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Loja nova apenas com equipamentos velhos, NÃO!

As turbulências do momento provocam uma onda de “Novos a Chegar” ao setor do retalho alimentar e uma vontade, para quem tem uma loja, de reorganizar para prosseguir com o negócio. 
São boas notícias para todas as empresas que vivem da dinâmica do retalho!
No entanto, esta dinâmica é sobretudo visível no caso dos “Novos a Chegar”, novos comerciantes que acreditam, e com razão, que podem construir uma vida boa no ramo do comércio alimentar de proximidade. No caso dos comerciantes já instalados no ramo há muito tempo, esta dinâmica é mais complicada a implementar porque, muitas vezes, a tentação é fazer novo com o velho.

Quando se reorganiza uma loja, dois eixos são possíveis:

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O grupo Sonae - O "construtor"!

O mundo vive dia após dia e raramente os acontecimentos são frutos da pressa ou da técnica do golpe, aliás, o que é feito com pressa ou por golpe tem tendência a não perdurar. 
Os grupos de grande envergadura, tal como a Sonae, sabem definir objetivos a curto, médio e longo prazo, ou seja sabem enquadrar as suas ações num quadro temporal e, a par com estes, sabem definir os respetivos meios de acompanhamento necessários.

Nos anos 90, os estudos apontavam para um desaparecimento

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ser comerciante é uma profissão a 100%!

De vez em quando, através do blog, tenho contatos com pessoas que querem abrir uma loja de retalho alimentar e que não sabem para que insígnia se devem dirigir e, pessoas já retalhistas interessadas numa aproximação com uma insígnia que lhes possa dar mais segurança em termos de futuro.
Na minha opinião, este tipo de contatos sublinha a falta de projeção e de comunicação das insígnias que competem no segmento das lojas de pequena e média dimensão e, também reflete uma certa angústia de alguns retalhistas assustados

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Loja Pérola em Coimbra – Galeria de fotos

Como anunciado no post de 31 de Agosto, divulgo aqui fotografias relativas à loja Pérola de Coimbra.

Estas fotografias fecham os “postes” relativos à loja Pérola de Coimbra.
No caso de um leitor querer saber mais informações sobre esta loja, ele pode contatar diretamente a empresa Pereira & Santos, no contato infra, e pedir para falar com a Dra. Edite Teixeira ou com D. Teresa Teixeira.
Contatos da empresa Pereira e Santos
Adémia de Baixo
Apartado 8180
3021-901 COIMBRA

Tel.: 239 433 550 - Fax: 239 431 625
@: admin@pereira-santos.com

ou, no caso de um comerciante fora da zona de influência da empresa Pereira & Santos, também me pode contatar:
Por telemóvel 91 7304535.

Galeria de fotografias.



















RB

domingo, 1 de setembro de 2013

Loja Pérola em Coimbra – Layout

Prosseguindo nos bastidores da abertura da loja Pérola de Coimbra, abordarei neste “post” a elaboração do seu layout.

Objetivo do layout
Permitir uma dinâmica forte da placa de venda, através de uma reflexão que deve colocar cada cliente numa posição de comprador, independentemente da sua localização no ponto de venda.
Esta dinâmica deve permitir uma maximização das vendas ao nível da loja e, ao nível do cliente uma sensação de loja agradável onde fazer as compras é um ato simples, fácil e rápido.
Na formação OPV que animo regularmente, abordo estes pontos técnicos de grande importância para o comerciante ou para quem quiser abrir uma loja de raiz. (Para mais informações, contatar brichard@sapo.pt ou 91 7304535).

Os elementos contrários
Podemos sublinhar 3 categorias de elementos que tornam complicada a elaboração do layout:
- A geometria da loja, que torna complicada a visibilidade total da loja;
- A existência de numerosos pilares, que reforçam a difícil visibilidade da loja e que também complicam a colocação dos equipamentos de exposição dos produtos;
- A legislação que enquadra a atividade retalhista e impõe normas rigorosas. 

Para memória, volto a divulgar aqui a planta vazia do espaço da loja. 

O layout proposto 
O layout foi definido após ter sido estudado o melhor circuito para uma deslocação simples e rápida dos clientes e, a possibilidade de ter a cada passo a maior e melhor visibilidade do resto da loja.

Para a elaboração do layout foram tidas em consideração a existência de numerosos pilares, elementos desfavoráveis, e as nomas legais que enquadram a atividade retalhista. Os pilares foram incluídos o mais possível dentro dos equipamentos de maneira a torná-los “invisíveis”. 

Notas:
- O leitor poderá ver que não foram utilizados os equipamentos de tipo “canto”, equipamentos difíceis de utilizar e onerosos;
- O leitor poderá ver que as prateleiras utilizadas têm uma profundidade de 40cm, medida suficiente em relação à rotação normal dos produtos;
- A altura das gôndolas foi de 1,83m, altura bastante boa para garantir uma preensão fácil dos produtos pela grande maioria dos clientes. De facto, a gôndola tem uma altura de 1,84m mas a última prateleira foi colocada a +/- 1,70m, de maneira a garantir um aspeto limpo da loja quando vista de longe. 

Foto explicativa


Para a elaboração do layout, foi respeitada a necessária dinamização de cada parte da loja em particular e, da totalidade da placa de venda em geral. Os universos permitem uma deslocação “normal” dos clientes na loja e são encadeados de forma a tornar a oferta legível, a simplificar a estadia dos clientes na loja e a transmitir uma sensação de loja fácil de visitar. 

Fotos explicativas
Distribuição dos universos

Distribuição das categorias
No próximo “Post” apresentarei um conjunto de fotografias relativas à implantação da loja Pérola de Celas em Coimbra.
RB