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sábado, 15 de maio de 2021

SPAR Portugal, de Oeste a Leste

O artigo sobre a Spar Portugal publicado no dia 07 de Maio de 2021 passado, animou as conversas no microcosmo da distribuição portuguesa. Aliás, ao ler os comentários na página LinkedIn do Sr. Juan Ramon Gallego, novo Diretor nacional de franquias e desenvolvimento de negócio da Spar Portugal, é patente a vontade expressa por muitas pessoas de quererem ser vistas e recordadas, na expetativa de negócios futuros. Mas, muitas vezes a espuma do momento não permite entrever a realidade, nem perceber as jogadas que podem estar por trás da cortina de fumo. Mas, com certeza há jogadas. 

Com a abertura prevista de 150 lojas até 2025, a Spar Portugal está com objetivos estratosféricos! A Spar Portugal nunca foi uma insígnia de sucesso em Portugal, nem quando avançou com uma estratégia baseada no franchising ou seja no comércio associado, nem quando avançou com uma estratégia baseada na integração de lojas. Aliás, até prova em contrário, a integração das insígnias Alisuper e Ulmar não engendrou resultados de sonho. A Spar Portugal não nasceu nem cresceu em boas condições, parece ter-lhe faltado sempre qualquer coisa em termos de recursos. 

Normalmente, um objetivo deve responder a certas características para ser credível. Por exemplo, e de forma limitativa, um objetivo para ser credível deve ser realista e realizável ou seja: coerente com os meios utilizados, ou com os meios postos a disposição. Podemos pressupor, sonhando alto, que a Spar Portugal tenha trunfos sérios e imparáveis na manga que lhe permitam conseguir atingir esse fabuloso objetivo de 150 novas lojas daqui a 4 anos. 

Podemos pressupor que existem 150 lojas órfãs de insígnias, ou donos de lojas insatisfeitos com a sua afiliação atual, ou ainda investidores prontos a afiliar-se à Spar Portugal para entrar no ramo da distribuição alimentar. Se for o caso, deveríamos pensar que insígnias da distribuição associada tais como Meu Super, Coviran, Amanhecer, Pingo Doce, Intermarché não fazem bem o seu trabalho de casa e que há muitos insatisfeitos nos seus seios, ou que essas insígnias não sabem argumentar para atrair potenciais associados e/ou aderentes. Pressupor não custa. 

Também crescer dessa forma, quer com lojas integradas quer com lojas associadas, implica um conjunto de meios em termos logísticos, comerciais, de marketing, de Recursos Humanos e financeiros. Será que de repente a Spar Portugal tem algures um cofre sem fundo ou que beneficia do maná milagroso que alimentou o povo eleito durante o êxodo? 

Podemos ainda pensar que essa declaração, numa revista especializada, tenha sido proclamada numa perspetiva de mobilizar, dinamizar e motivar os atuais franchisados e colaboradores diretos da Spar Portugal, e também com o objetivo de marcar presença no mercado, sendo dirigida a possíveis candidatos a uma franquia no ramo da distribuição alimentar. 

Como pressupor não custa mais do que fazer declarações … O leitor bem sabe que sonhar leva ao Mundo das Quimeras, portanto sonhemos. 

Primeira pressuposição A direção da Spar Portugal congratula-se da saída do responsável pela expansão de um dos seus concorrentes. A oportunidade é excelente, basta integrar essa pessoa com as suas competências na equipa da Spar Portugal para obter, a custo reduzido, a receita do sucesso do concorrente, e também contatos valiosos. É uma forma clara de benchmarking. 

Segunda pressuposição Podemos pressupor que os acionistas da Spar Portugal perceberam que, nos moldes atuais, a Spar Portugal não tem futuro. Os recursos financeiros são insuficientes para assegurar os investimentos necessários para enfrentar o futuro e, aliás, essa falta de recursos teve como consequência recrutar apenas Recursos Humanos de nível de 2ª liga em toda a organização da empresa. Uma grande equipa tem sempre um grande treinador, as outras têm o treinador que podem. Assim, podemos pressupor que a direção da Spar Portugal precisa de ir buscar novos “financiadores”, ou se calhar mais ainda, e vê na integração de uma pessoa competente vinda da concorrência uma situação de mais-valia para seduzir potenciais investidores. 

Num mercado em movimento perpétuo, podemos imaginar que a Spar Espanha esteja desejosa de tomar o controlo da Spar Portugal. Essa tomada de controlo pode ser vista como um grande alívio pelos acionistas da Spar Portugal. Comunicar sobre o crescimento do número de lojas Spar em Portugal poderá ter sido apenas uma diversão para preparar, nos bastidores, o plano de Integração Ibérica da Spar. Para acabar esta pressuposição, também podemos imaginar que essa integração permitiria ao Sr. Juan Ramon Gallego de se tornar administrador ou, pelo menos, o homem forte da Spar em Portugal, patamar de direção que lhe escapou na Coviran, e que pode tê-lo deixado com o sentimento de não ter sido recompensado pelos esforços feitos durante uma década e meia. 

Pressuposições sobre um mercado em movimento.

 https://www.hipersuper.pt/2021/05/07/spar-retoma-expansao-portugal-cadeia-quer-abrir-150-supermercados-ate-2025/ 

Boa reflexão e bom trabalho,

RB

domingo, 3 de novembro de 2019

Alojadaminharua - Novas funcionalidades


Para que os profissionais do universo da distribuição e os estudantes do sector possam aproveitar mais do blog alojadaminharua, acrescentei 2 novas funcionalidades. 
Espero que estas novas funcionalidades permitam uma utilização mais simples do blog. Penso nomeadamente nos estudantes que leem regularmente o blog mas também nos profissionais que procuram ideias ou bases de reflexão. 

Boa reflexão e, bom trabalho. 
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 20 de outubro de 2019

O Merchandising – Ponto de venda e Escoamento Le Merchandising – Point de vente et Écoulement


Há duas décadas que o sector do digital está a modificar em profundidade as relações entre as pessoas. Podemos criticar os excessos dos seus líderes mas não deixa de ser verdade que as novas tecnologias permitem coisas que ontem ainda eram impensáveis. É neste contexto de novas possibilidades que resolvi publicar o meu manual O Merchandising – Ponto de venda e Escoamento, utilizando as facilidades propostas pela Amazon. Uma primeira caminhada na publicação das minhas formações. 
Depuis deux décennies le secteur numérique a profondément modifié les relations entre les individus. Nous pouvons critiquer les excès de leurs leaders, mais force est de constater que les nouvelles technologies permettent des choses impensables hier encore. C'est dans ce contexte de nouvelles possibilités que j'ai décidé de publier mon manuel Le Merchandising - Point de vente et Écoulement, en utilisant les fonctionnalités proposées par Amazon. Une première incursion dans la publication de mes formations. 

Apresentação do manual 
O manual “ O Merchandising – Ponto de Venda e Escoamento” é uma ferramenta de formação técnica relativa à gestão de um Ponto de Venda de predominância alimentar. 
Foi pensado e escrito para levar ao leitor reflexões e técnicas, que permitem potencializar as vendas e otimizar a rentabilidade de um Ponto de Venda, focadas nos consumidores. Uma das preocupações que guiou a redação do manual foi a de transmitir elementos-chave de forma simples e fácil de pôr em prática, independentemente do tamanho da loja. 
O manual começa com uma afirmação que lembra ao leitor que uma loja é um todo, que tem de ter características suficientemente positivas para chamar os consumidores que vivem na sua zona de atração para que se tornem clientes, e que possa seduzir estes para que eles se transformem em compradores a 100% e rentáveis. 
Existem tantas lojas e o nível da agressividade da concorrência é tal, que apenas as melhores conseguem sobreviver. Utilizar as reflexões e as técnicas do merchandising não é uma opção mas sim um imperativo! Para completar as suas reflexões e manter-se informado sobre a atividade do mundo da distribuição pode tornar-se assinante do meu blog profissional, gratuitamente e facilmente acessível. www.alojadaminharua.blogspot.pt 

Présentation du Manuel 
Le manuel “ Le Merchandising – Point de Vente et Écoulement” est un outil de formation technique concernant la gestion d’un Point de Vente à prédominance alimentaire. 
Il a été élaboré et écrit pour amener au lecteur des réflexions et des techniques, centrées sur les consommateurs, qui permettent de potentialiser les ventes et d’optimiser la rentabilité d’un Point de Vente. Une des préoccupations qui a guidé la rédaction du manuel a été de transmettre des éléments-clé de manière simple et facile à mettre en œuvre, indépendamment de la taille du magasin. Le manuel commence par une affirmation qui a pour but de rappeler au lecteur qu’un magasin est un tout qui doit présenter des caractéristiques suffisamment positives pour attirer les consommateurs qui vivent dans sa zone de chalandise afin qu’ils deviennent clients, et pour qu’il puisse  les séduire afin qu’ils se transforment en acheteurs à 100% et rentables. 
Il y a tant de magasins et le niveau d’agressivité de la concurrence est tel, que seuls les meilleurs peuvent survivre. Utiliser les réflexions et les techniques du merchandising n’est pas une option mais un impératif! Pour compléter vos réflexions et vous tenir au courant de l’activité de l’univers de la distribution vous pouvez adhérer gratuitement à mon blog professionnel, d’accès facile. www.alojadaminharua.blogspot.pt 
Como escrevi na introdução, a publicação do manual O Merchandising – Ponto de venda e Escoamento marca o início de uma caminhada na publicação das minhas formações técnicas. Em função da receção deste primeiro manual, avançarei com a publicação de um outra manual baseado na minha formação - Organização do Ponto de venda. 
Comme je l’ai écrit dans l’introduction, la publication du Manuel Le Merchandising – Point de vente et Écoulement marque ma première incursion dans la publication de mes formations techniques. En fonction de la réception de ce premier Manuel, j’avancerai avec la publication d’un autre manuel basé sur ma formation – Organisation du Point de vente. 

Boa reflexão e, bom trabalho. 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

domingo, 22 de setembro de 2019

As lojas do retalho alimentar devem preparar-se para a noção de assemblagem


Estamos a viver uma época de transição que marca um corte entre uma vida moldada pela vida da “quinta”, feita de cultivo e de criação de animais e uma vida urbana, onde tudo o que se come é comprado na loja do lado. Essa evolução parece radical mas no fundo é fruto de uma mutação lenta da sociedade. 

As casas com cozinha separada já não estão na moda 
Há apenas 20 anos, os construtores não se atreviam a construir apartamentos com a cozinha aberta para a sala. Já estava na moda nos USA, mas não correspondia ao modo de vida dos portugueses. 
Nos apartamentos portugueses, a cozinha tinha de ser espaçosa, era a divisão principal da família, era onde se articulava o dia: preparação das refeições, lugar onde se tomavam as refeições em conjunto. A sala era o espaço social, onde se recebiam os convidados, onde se via a televisão. E, os quartos eram espaços privados. 

O “povo” urbano criou raízes 
A vida urbana tal como foi nos últimos 30 anos ficou impregnada de uma certa cultura rural, com as suas crenças, a sua repartição das tarefas em casa. Quantas pessoas vivendo em Lisboa hoje vêm de famílias provincianas? Era costume para muitas pessoas irem, durante as férias de verão, à Terra, ver os pais e os amigos de infância que tinham ficado na aldeia. 
Hoje, muitas aldeias do interior perderam população e não é raro ver casas abandonadas, casa que os herdeiros que foram viver para Lisboa há 30 ou 40 anos nem sequer reclamam. A aldeia já não é a Terra deles; a Terra deles é a cidade! Das raízes urbanas foi criado um modo de vida onde tudo o que se consome deve ser comprado. Se nos campos o tempo é lento e é saboreado assim, nas cidades o tempo é algo ressentido como rápido. Para responder à pressão do tempo, os urbanos aderem facilmente às soluções que lhes facilitam a vida ou que lhe dão a sensação, objetiva ou subjetiva, de gerir melhor os momentos do dia e de os controlar. 
A compra de comida preparada ou pré-preparada é normal e preparar as refeições é visto com um perda de tempo e de qualidade de vida, o que é paradoxal se consideramos que nunca houve tantos programas culinários na televisão. Até, parece que o que se vê nos programas culinários condiciona não a vontade de fazer, mas sim de encontrar uma loja que proporcione o que foi visto na televisão. A cozinha tornou-se essencialmente um sítio de assemblagem das refeições. 

A assemblagem de produtos pré-elaborados ou elaborados 
A repartição da população dá um peso desproporcionado à população urbana, com uma cultura própria que coloca em primeiro a gestão do tempo do indivíduo. O retalho do setor alimentar que outrora vendia produtos que deviam ser cozinhados, não vai ter outra opção senão reorganizar-se. As lojas deverão adaptar-se para propor mais, mas muito mais, produtos pré-elaborados ou preparados. Os retalhistas deverão encontrar novos interlocutores grossistas, capazes de oferecer soluções neste sentido. É regular ver em Lisboa retalhistas comprarem produtos pré-preparados ou preparados no Lidl para os vender nas suas lojas, não porque optaram por comprar mercadorias no Lidl mas simplesmente porque não encontram estas soluções nos grossistas “clássicos”. 

Nada pode travar as evoluções que provêm de uma germinação lenta e consistente. Os consumidores estão ansiosos por soluções que se adaptem às suas realidades, exigências, caprichos. 

Boa reflexão e, bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

domingo, 20 de janeiro de 2019

Um outro olhar sobre o Universo da bricolagem


O que é a bricolagem? Será que esta palavra deve limitar-se apenas às áreas da canalização, da alvenaria, da eletricidade, da decoração? Ou será que numa visão moderna podemos incluir uma outra atividade, tal como cozinhar? 

Passo a passo, o retalho do setor da bricolagem modernizou-se 
No decorrer das últimas 3 décadas o imobiliário e a indústria audiovisual foram grandes ajudas para o setor da bricolagem pois o acesso às comodidades de uma casa moderna e aos filmes, às séries e outros programas de televisão, condicionou o gosto das pessoas e as suas opções de decoração. 

Mas, o modo de vida das pessoas está em constante evolução 
Podemos constatar que a tendência é à concentração urbana; as cidades são centros de atividades económicas e portanto são polos de atração das pessoas. As casas são muitas vezes apartamentos, que propõem um espaço limitado para os adeptos da bricolagem e a decoração não é uma coisa que se refaz cada ano. 

A cozinha seguiu as evoluções da vida das pessoas A cozinha, outrora uma divisão distinta da casa, passou a ser um espaço aberto sobre a sala de estar. Aliás, a cozinha está a tornar-se um espaço onde muitas vezes a comida não é preparada mas sim “assemblada”. Cozinhar de verdade está a mudar e a tornar-se uma atividade de partilha, de convívio entre familiares e/ou amigos. Podemos ver como os produtos étnicos penetraram os lineares dos supermercados. 

Cozinhar torna-se uma atividade de experiências culinárias partilhadas 
Desenvolver uma experiência culinária pressupõe: 
1-a vontade de partilhar um bom momento com outras pessoas, familiares ou amigos; 
2-ter os bons ingredientes, para obter os melhores resultados gustativos; 
3-ter as “boas ferramentas”, para cozer, moldar, enfeitar, apresentar o prato da experiência culinária. 

“In fine”, não seria nada descabido organizar uma zona de produtos – “ferramentas para cozinhar” nas lojas de bricolagem. Não tenho dúvidas de que seria mais um meio de criar tráfego nestas lojas da distribuição especializada. Aliás vejo como totalmente plausível, com a divulgação da tecnologia da impressão 3D, que haja no futuro muitos pedidos de formas, pratos, utensílios de cozinha específicos. 
Quem tiver criado em primeiro uma ligação com os consumidores nesta área moderna da bricolagem, terá uma séria vantagem sobre os seus concorrentes. 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

domingo, 8 de abril de 2018

A “Data” não é uma quimera, é a realidade pura e dura

Para continuar a reflexão sobre a importância de desenvolver, no seio das empresas que querem contar amanhã, um departamento capaz de organizar e articular a sua transição para a era do digital. 

O digital engloba: 
- e-comércio, 
- marketing digital, 
- a utilização da AI (Artificial Intelligence - Inteligência Artificial), 
- a gestão de “data” – base de dados credível, afinada através de uma monotorização constante do mercado, 
- e o marketing disruptivo ou seja, a idealização de novos modelos de negócios capazes de marcar a diferença. 

O que é negado por alguns é a realidade do dia-a-dia para outros 
Os grupos líderes da distribuição, nacionais, europeus ou internacionais, estão todos empenhados no sentido de adaptar as suas organizações às novas exigências da era do numérico. A adaptação faz-se no seio das organizações, com o recrutamento de competências específicas, e/ou também através de alianças com gigantes da Internet tais como Google, Amazon, Facebook, Apple e Alibba. 

Imagem explicativa e concreta do empenho atual no digital de um grupo líder em Portugal. 



































Se quem lidera o comércio é quem tem acesso aos consumidores, podemos pensar razoavelmente que os grandes operadores como Amazon e Alibaba, vão tornar-se os sobrecontratantes das empresas que não tiverem apanhado o comboio e que serão meras subcontratantes, reduzidas a satisfazerem-se com migalhas. 

Boa reflexão e bom trabalho, 
O seu sucesso está nas suas mãos! 
RB

domingo, 19 de novembro de 2017

Apareceram as frutas cortadas em cuvete “cristal” e, vêm para ficar

Em Portugal, 2017 ficará como o ano do aparecimento - de forma organizada - do segmento das frutas cortadas e acondicionados em cuvetes ou copos de cristal. Este segmento vem enriquecer as 4ª e 5ª gamas, respetivamente legumes crus e cozidos. 
Mais um segmento de diferenciação e de distanciação entre as diferentes formas de comércio alimentar. 

A 4ª e a 5ª gama: gamas desiguais em evolução e venda segundo as insígnias 
As 4ª e 5ª gamas têm cada vez mais presença nos lineares mas, constatamos claramente que as dinâmicas de venda são diferentes segundo as insígnias. Parece que as insígnias Lidl, Aldi, Pingo Doce e Continente são aquelas que conseguem dinamizar estes segmentos, dinâmica baseada no desenvolvimento desses segmentos com a MDD. 
A observar a extensão do linear dessas gamas e o aspeto vazio das prateleiras no fim do dia, apostar nestas gamas não é nada descabido, porque elas correspondem à procura dos consumidores sedentos de soluções alimentares que permitem diminuir o tempo de preparação das refeições.
As frutas cortadas e acondicionadas em recipientes de plástico “cristal” vieram para ficar 
O caminho foi aberto pelas 4ª e 5ª gamas ou seja, os compradores dessas gamas serão naturalmente compradores das frutas cortadas. Não se trata de vender - como ainda é tradicional - uma melancia ou um melão cordado em metade ou em quarto, mas trata-se sim de vender um produto final, que é uma cuvete ou um copo em plástico “cristal” que contém frutas já prontas a comer. 
O consumidor vê na gama das frutas cortadas e prontas a comer uma forma de poupar tempo de preparação das frutas e também uma forma de evitar desperdícios. É uma solução que satisfaz as famílias com poucos membros em razão do ritmo de vida, das dificuldades de conciliar vida profissional e vida privada, do envelhecimento da população ou seja da multiplicação dos lares onde vivem apenas duas pessoas com apetite reduzido. 

O fator preço? 
É verdade que o PVP desses produtos é elevado quando comparado ao preço do quilo de fruta mas, o que compra o cliente é um conjunto composto por produtos (as frutas) e por um serviço (comprar apenas a quantidade desejada sem ter de lavar, descascar, cortar nada e com um risco reduzido de ter de pôr no lixo frutas estragadas). Além disso as cuvetes vendidas podem ter vários tamanhos, oferecendo soluções para apenas um indivíduo ou para um conjunto de pessoas. 

O mercado estando em movimento, recomendo aos meus clientes, seja qual for a localização das suas lojas, que observem o seu mercado local, falando com as pessoas e visitando as insígnias concorrentes, também incluídas no “mass-market”, para que tomem a decisão de incorporar ou não na sua oferta de frutas e legumes os segmentos da 4ªda 5ª gama e das frutas cortadas em cuvete prontas a comer.

Bom trabalho,
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O que é bom para a EMD é bom para a Euromadi e, o que é bom para Euromadi é bom para a UniMark e todo o seu universo de associados, clientes e consumidores.

Em linha com o que foi muitas vezes focado no blog alojadaminharua, o mercado está numa situação de movimento contínuo. Depois da Asda, filial da Walmart, no início deste ano, agora é a vez da Kaufland se juntar à EMD. O objetivo da Kaufland consiste em concentrar uma parte das suas compras para as atividades que desenvolve nos mercados situados na Europa de Leste, e que englobam a República Checa, a Eslováquia, a Polónia, a Croácia, a Roménia e a Bulgária. 

Segundo o que pode ser lido na Internet, a Kaufland, é uma empresa retalhista alemão cuja sede está situada em Neckarsulm no Land do Bade-Wurtemberg (região limítrofe da França, colada geograficamente à Alsácia).
A Kaufland, criada em 1984, gere hipermercados e, faz parte do grupo Schwarz, grupo pouco conhecido mas que é dono das insígnias Lidl e Handelshof (insígnia grossista que opera na Alemanha).
Logótipo
Uma boa noticia para:
- os armazenistas associados da EuromadiPort, que veem assim aumentar a sua capacidade negocial global através do desenvolvimento e do fortalecimento da central europeia EMD;
- os comerciantes que precisam de criar laços comerciais fortes com grossistas competitivos, para se abastecerem nas melhores condições do mercado;
- os consumidores que confiam na competitividade e na mais valia que representa, para eles, o comercio físico de proximidade e com serviço de excelência. 

Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Costco-Um peso pesado à conquista da Europa

Aproveitei a segunda-feira passada, dia 08 de dezembro de 2014, dia feriado em Portugal, para visitar a loja Costco de Sevilha, uma insígnia americana, peso pesado da distribuição, à conquista da Europa.

A loja Costo de Sevilha está localizada a Norte da cidade, a pouca distância da Isla Mágica, numa zona comercial vasta e de fácil acesso.
Existem duas zonas de parqueamento para os carros, uma zona situada no exterior da loja e uma zona de parqueamento subterrânea.
O aspeto exterior é espartano, apenas sobressalta a insígnia, uma verdadeira assinatura que marca a presença da loja.

Ninguém entra na loja sem

domingo, 21 de setembro de 2014

Checkout 360º - Uma evolução que terá consequências no Livre-Serviço!

Estamos a avançar rapidamente para a implementação de soluções inovadoras nas lojas; uma delas é o Checkout 360º, uma caixa equipada com um túnel revolucionário que permite ler qualquer produto bem etiquetado que for colocado no tapete da caixa de pagamento.

Esta evolução terá consequências na placa de venda.
A produtividade sendo 30% superior a uma caixa tradicional - segundo as informações conhecidas -, serão precisas menos caixas para fazer o mesmo número de operações;
O número de empregadas de caixa ou de “ assistentes de apoio” às caixas vai diminuir;
Com menos espaço necessário para a colocação de “checkouts” tradicionais, cada m2 de placa de venda suplementar será utilizado para faturar mais e maximizar os lucros;

Esta evolução não é a única a aparecer. De facto, muitas inovações vão chegar ao público nos próximos tempos, encostadas ao crescimento exponencial das soluções de telecomunicações. Aliás, o grupo Auchan, conhecido em Portugal através da insígnia Jumbo, está, em França, a avançar com soluções móveis de pagamento. Com certeza, os grandes “players” em Portugal não vão ficar para trás.

Vídeo Checkout 360º - origem You Tube

sexta-feira, 11 de julho de 2014

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A NFC “Near Field Communication”.

O post, “O retalho em movimento”, publicado no dia 02/04/2012 na rúbrica novidades, mostrava a colocação de uma loja virtual no metro de Seoul na Coreia do Sul, utilizando como suporte as paredes envidraçadas do metro e como meio de comunicação o smartphone e a tecnologia “NFC”. 
A tecnologia “NFC” é uma tecnologia de comunicação sem fios baseada no uso da rádio frequência para a troca de dados entre um aparelho de leitura – neste caso o smartphone – e um alvo – neste caso um QR code ou um código de barras - situado a curta distância.

Esta tecnologia começa a ser difundida, mesmo que a um ritmo ainda lento, porque corresponde à evolução de vida dos indivíduos cada vez mais ligados ao seu smartphone desde o início até ao fim do dia. A sublinhar que o smartphone é de facto um computador miniaturizado, com funções múltiplas, uma delas sendo o telefone. Amanhã existirão muitas aplicações que se tornarão “quase” impreteríveis para cada um de nós. A nossa sociedade atual, para o bem e para o mal, é a sociedade da informação, tudo se sabe e se transmite com grande velocidade. Os marketeers, porque é o trabalho deles, estão empenhados em imaginar conteúdos, ações e formas de atrair os consumidores para o que querem promover, divulgar…etc.

A “NFC”, quer queiramos quer não, fará parte do nosso dia-a-dia, tal como já faz parte do dia-a-dia dos Sul-Coreanos. Não há dúvida de que os grandes grupos de distribuição vão utilizar esta tecnologia para se aproximarem ainda mais dos consumidores, para chegarem à noção do “One to One”.
 
Em termos do retalho independente, esta tecnologia pode representar uma ameaça ou uma oportunidade, segundo o empenho das associações de comerciantes, das centrais de compras ou de outras organizações profissionais que permitem de pôr os meios em comum.  
- A ameaça seria o fruto de não fazer nada e deixar as empresas organizadas de retalho integrado ou associado utilizar esta tecnologia, para obterem uma relação privilegiada numa perspetiva de serem únicas com cada consumidor. Nesse caso, os retalhistas independentes tornar-se-iam os donos de pontos de venda em vias de extinção. 
- A oportunidade seria o fruto de ter consciência de que estas ferramentas se vão tornar elementos de diferenciação em relação à concorrência e, de comunicação privilegiada com o mercado, visto numa lógica de tipologia de consumidores, ou numa lógica de segmentação do mercado, ou ainda numa lógica de relação de proximidade direta entre uma organização e o consumidor final. Neste caso, os retalhistas independentes tornar-se-iam donos de pontos de venda capazes de criar valor acrescentado, bastante interessante para o consumidor final, mas também para os fornecedores.

Numa altura em que se fala sobretudo do preço como sendo o parâmetro mais relevante do comércio, queria chamar a atenção dos retalhistas e das centrais de compras, porque de facto são parceiros de negócio, para a importância de refletir sobre as consequências do desenvolvimento do “NFC” e sobre as ações a desenvolver, de forma a subir para carruagem do comboio na altura certa.
 
O comboio não vai ficar parado à espera!
RB

sexta-feira, 8 de março de 2013

Novidades tecnológicas no CEBIT 2013 em Hanover

A considerar a boa aceitação das novas tecnologias por parte dos consumidores, ver o sucesso dos smartphones e das tablets, as novas tecnologias vão provavelmente mudar bastante a forma de fazer as compras nas lojas.
No vídeo publicado, a partir do momento  47’’ está apresentada o que poderá ser amanhã a nova forma de fazer as suas compras, utilizando o Smartphone para aceder à sua própria lista de compras e para fazer diretamente o pagamento em linha.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estamos a viver um momento de grande transição

A crise passará, sem dúvida, e dará luz a mudanças grandes. Quer queiramos quer não, as evoluções não podem ser travadas quando há adesão dos consumidores. Portanto será interessante observar o grau de adesão ao que vem no vídeo seguinte. Uma versão avançada do Take Away!


http://www.youtube.com/embed/g8gJOCwBuFc?feature=player_embedded
RB