No contexto do retalho alimentar, quem for profissional da área
conhece um vocabulário técnico que descreve as diferentes formas do comércio e
fórmulas comerciais:
Marketing do ponto de venda - Merchandising - Reorganização de loja - Implantação - Técnicas de venda - Formação técnica - Consultoria técnica - Acompanhamento de lojas - Desenho de layout - Gestão comercial - Recursos humanos
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quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Metro vende as suas 30 lojas Makro no Reino-Unido - Quid de Portugal?
O grupo alemão Metro está a vender os seus 30 cash & carry Makro no
Reino-Unido. A falta de resultados satisfatórios ditou este desfecho.
Agora, “quid” da Makro em Portugal, que, como toda a profissão sabe, está a passar por uma fase de reestruturação
profunda da sua atividade em consequência de resultados fracos. Se o motivo da saída
da Makro do Reino-Unido está relacionado com resultados medíocres e um mercado fragilizado
pela crise económico-financeira, Makro Portugal poderá possivelmente seguir o
mesmo destino.
Agora vamos
estar atento às evoluções do Grupo Metro em termos de redefinição das suas
prioridades, e vamos imaginar cenários plausíveis de continuidade das lojas
Cash & Carry com uma outra insígnia... como por exemplo e imaginando coisas…
Continente.
RB
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O que prometem os próximos anos
A difícil
situação económica na qual Portugal está atolado não marca o fim das mudanças,
que fazem parte de uma dinâmica de vida, ao nível da distribuição alimentar. A
crise passará e os atores da distribuição voltarão a questionar-se sobre a
melhor forma de conquistar o mercado.
E o futuro é
promissor em novidades para responder às evoluções das expectativas dos
consumidores, eles mesmo condicionados por mudanças na sua maneira de viver;
- As evoluções
terão de
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Seguir a moda dos descontos a 50% pode ser fatal para os comerciantes
A
política promocional do Pingo Doce, infelizmente seguida por outras insígnias, está
a provocar a tentação por parte de comerciantes independentes de seguir o mesmo
caminho. Concordo
com o Dr. Belmiro de Azevedo, quando ele afirma que esta promoção tem um custo
elevado: pois tem, para a insígnia e para o consumidor, que afinal é levado a
gastar muito para obter um certo benefício, o que nem toda gente pode…ouvi uma
cliente, pessoa de idade e portanto que vive da sua reforma, dizer do Pingo
Doce que a promoção afinal não era para eles (os reformados) mas sim para quem
tinha dinheiro e para os restauradores!”
Para
voltar ao tema, a imitação pode sair caro para quem não reflete previamente
sobre as suas consequências. Não basta baixar os preços, não basta dar desconto
e ficar contente, não! É preciso avaliar o que vai custar à empresa o golpe
promocional, e perceber se a empresa pode aguentar uma tal operação.
Já
vi lojas de 1000 m2 perderem muito dinheiro porque os seus dirigentes
achavam que era apenas preciso acompanhar as promoções dos concorrentes, sem
mais nem menos.
Errado,
milhares de vezes errado! É preciso:
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Alisuper - "Um come back" de todos os perigos!
A
reabertura das lojas Alisuper no Algarve está a avançar a um bom ritmo; talvez não
tão rapidamente como desejado pelos novos acionistas e pela direção comercial,
mas é visível para os consumidores e obviamente para os concorrentes.
Se
para os consumidores esta reabertura é vista com um certo interesse,
nomeadamente ao nível da existência de mais uma loja de proximidade para fazer
algumas compras de última hora ou de desempanagem, para os outros comerciantes
independentes ou associados, e até mesmo para grupos de distribuição
integrados, a reabertura de lojas Alisuper significa mais concorrência numa
época de retração do consumo, de guerra dos preços e de um possível impacto
negativo do turismo.
Com
certeza que o sucesso é de desejar à Alisuper, porque o seu sucesso será a
confirmação do fim de anos de incerteza e de instabilidade para os empregados,
seja qual for o seu nível de responsabilidade.
Mas
para vencer será necessário tomar as decisões
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Minipreço entra no jogo.......e responde ao Pingo Doce
Segundo
o artigo de Marta Cerqueira de 16 de Maio 2012, Jornal I Informação on-line, a cadeia Minipreço entra no
jogo dos golpes comerciais de forte impacto. Entre 16 e 19 de Maio, os
possuidores do cartão de fidelidade de Minipreço podem aproveitar uma promoção
de 50% na compra de qualquer carne, com o valor de compra limitado ao máximo de
20 € e o desconto, segundo o que parece, poderá ser utilizado 10 vezes.
É
uma promoção com certeza muito criativa, pois as condições estabelecidas impõem
limites:
-
De tempo, a promoção durará 4 dias;
-
De gastos por compra, obriga a gastar no máximo 20€;
-
De uso, o desconto poderá ser utilizado 10 vezes.
…
Sendo esperado que os clientes adiram à oportunidade durante os limites de
tempo, que voltem à loja várias vezes para utilizar de maneira ótima as 10
vezes possíveis, porque enquanto os clientes estiverem no Minipreço não estarão
no Pingo Doce e não terão tempo de estar nas outras insígnias.
Provavelmente,
Minipreço e Pingo Doce vão provocar um desespero nas outras insígnias, do Norte
ao Sul do país porque onde há um Pingo Doce há também no mínimo um Minipreço,
um Modelo, um Intermarché, um Lidl. A guerra, como o sugeri no “post” (Pingo
Doce…the day after) de 4 de maio, começou e vai durar e se calhar
amplificar-se.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Loja On - loja Off
O Dr. Eduardo Fonseca, criador da loja
Gourmet Glamour em Lisboa, loja especializada em produtos de mercearia fina, e
também promotor do projeto RAVA Retalho Avançado, pediu-me para utilizar o blog
“alojadaminharua” para abordar a temática da loja virtual, aceitei, como aceitarei qualquer contribuição seja de
quem for que quiser intervir para animar, desenvolver, provocar o movimento do
comércio.
Assim, publico aqui o “post” do Dr. Eduardo
Fonseca:
terça-feira, 15 de maio de 2012
A iluminação com os Leds
A
insígnia francesa de distribuição Simply Market (grupo Auchan) implementou na sua nova loja de
Saclay (grande região de Paris) a iluminação total da loja do parking e das
vias de acesso à loja com Leds - Light Emitting Diode ou
seja, díodo emissor de luz.
Segundo
os dados técnicos disponíveis sobre esta loja de 1500 m2:
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Loja "Meu Super" em Cascais
Visitei,
várias vezes, a loja Meu Super de Cascais. A insígnia Meu Super faz parte do
universo da Sonae e tem como objetivo a constituição de um grupo de lojas com a
mesma insígnia, sob a forma do comércio associado em regime de franchising. A
insígnia Meu Super traz ao franquiado o seu “Know-How” logístico, de marketing,
comercial, organizacional…etc., em contrapartida da lealdade deste.
Já
foram abertas várias lojas com a insígnia Meu Super, em todo o país, numa
perspetiva de conseguir obter uma rede alargada de lojas.
Regularmente,
colocarei “posts” para falar das diferentes loja Meu Super que já visitei e que
visitarei.
Quadro de síntese das minhas observações:
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Sugerir melhoramentos - A minha solução
A
gôndola é constituída por 3 elementos. Na fotografia, vê-se nitidamente que os
elementos têm uma largura diferente. Em caso de pormenorização da implantação,
o conhecimento exato da largura de cada elemento é impreterível para – primeiro
- conhecer o Linear Desenvolvido (LD)
disponível e - segundo - poder definir o linear que será atribuído a cada
segmento de produtos para chegar in fine à afinação do linear atribuído à
referência – isso será objeto de um futuro Post
.
Os segmentos de produtos
presentes
Molhos
de tomate - Molhos quentes – Molhos frios – Molhos mistos – Picles - Vinagres –
Óleos – Azeites - Sal
Pontos a considerar para
reajustar a implantação
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Sugerir melhoramentos
O
Sr. Manuel, dono de um supermercado de pequena dimensão (<400m2) gostaria de
aumentar o impacto da sua implantação. Para poder ser ajudado, ele enviou a
fotografia infra.
Quais
são as suas sugestões para melhorar a implantação das subcategorias presentes
na fotografia?
terça-feira, 8 de maio de 2012
Do consumidor ao comprador
É corrente
ouvir as pessoas que trabalham na distribuição, seja qual for a forma de
comércio ou o seu tamanho, utilizar as palavras “consumidor”, “cliente” e “comprador”
como se fossem palavras com o mesmo sentido. No entanto, cada palavra tem o seu
próprio significado, que o diferencia das outras como indicado no documento
seguinte:
segunda-feira, 7 de maio de 2012
LIBERTEM o comércio alimentar de proximidade
Num
momento crítico em que Portugal está a ser severamente abalado por turbulências
fortes, todas as ideias que permitem potencializar a criação de empresas
deveriam ser encorajadas. Força é de constatar que no setor da distribuição
alimentar de proximidade e de pequena dimensão este espírito não existe, pois
os criadores de minimercado devem enfrentar um conjunto de obstáculos que não
beneficia a dinâmica desta atividade, já profundamente em mutação em
consequência do desenvolvimento todos azimutes dos grupos da distribuição
organizada quer associada quer integrada.
Não
seria um bom contributo a criação de novas lojas, dinamizando ruas, bairros,
cidades e proporcionando atividade a famílias inteiras, donas de loja, sem
falar de possíveis criações de emprego em cascata?
Para
facilitar a instalação de novas lojas, porque não rever alguns pontos que são
obstáculos de ordem administrativa ou técnica, mas que por fim têm
consequências financeiras que pesam na rentabilidade da empresa? Por exemplo
redefinir:
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Pingo Doce......The Day after
O
evento do dia 01 de Maio já fez correr muita tinta, cada um tentou fazer
prevalecer a sua verdade (os fornecedores, os sindicatos de trabalhadores, os
sindicatos profissionais, as organizações concorrentes) porque obviamente cada
um tem argumentos fortes para sublinhar o que este dia, de ação comercial
agressiva por parte do Pingo Doce, trouxe em termos de polémica.
Hoje,
dia 04 de Maio, ainda estamos de ressaca mas, no entanto, podemos tentar
entrever as consequências em termos de dia seguinte:
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Urbanismo comercial e VIDA das ruas, bairros,aldeias,cidades,regiões,país
A
vida em comunidade não se pode resumir apenas ao tempo partilhado por um
conjunto de pessoas para passar o fim do dia e a noite.
A
vida em comunidade implica a troca entre pessoas, trocas de todos os géneros,
que permite tecer laços de boa vizinhança e até de amizade duradora. O contexto
de tempo não se pode resumir ao fim do dia e à noite; ele deve obviamente abarcar
a parte do dia que vai do nascer até ao pôr-do-sol, porque salvo exceção é
durante estas horas que as pessoas podem conviver. Conviver é a palavra-chave, significa
segundo o dicionário Houaiss “ viver em proximidade, ter relações cordiais,
dar-se bem, adaptar-se, habituar-se a condições extrínsecas, coexistir” ou seja
juntar as pessoas, indivíduos à partida diferentes, num contexto comum
dinâmico, onde cada um faz parte do todo e onde o todo não pode funcionar sem o
contributo de cada um.
terça-feira, 1 de maio de 2012
O "Cubo" do grupo Delhaize na Bélgica
O virtual está a expandir-se cada vez mais, depois da Tesco e da sua experiênça no metro de Seoul - Post de segunda-feira dia 02 de Abril de 2012 - em desenvolvimento, o "cubo" do grupo Delhaize na Bélgica!
Estas experiências devem ser uma marca para cada distribuidor em Portugal imaginar, desenvolver e ousar ideias novas, viradas para o futuro. Uma certeza, o movimento do mundo não vai parar, portanto as únicas perguntas são; Quem vai apanhar o comboio do futuro? Quem vai ficar no caís a ver arrancar e/ou passar o comboio?
RB
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