Inscritos como seguidores do blog

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal e Próspero Ano de 2016

RB

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O contributo incontestável do Engenheiro João Vieira Lopes

A semana passada foi divulgada a aliança ao nível das compras entre o grupo Casino, 14º grupo da distribuição europeia e 15º grupo de distribuição ao nível mundial, e o grupo Dia.
Podemos observar que os dois grupos possuem lojas próprias e lojas em franchising. Uma coisa não impede a outra, quando se trata de aumentar a força, a capacidade de compra, a comunicação e o impacto das insígnias para controlar os territórios e maximizar os lucros. 

Esta aliança, se for para a frente, verá a criação de uma sociedade comum “ICDC” e, acrescentará uma nova página ao capítulo dos acordos, já ricos, entre grupos. De facto, em termos sintéticos, podem ser realçado os seguintes acordos já existentes:
Casino e Intermarché constituíram em França a aliança “Incaa”, baseada nas negociações de grandes marcas;
Intermarché e Dia constituíram em Portugal “Cindia”, baseada também nas negociações de grandes marcas;
Dia e Eroski constituíram em Espanha uma aliança, baseada ela também nas negociações de grandes marcas.

Foi esta mesma ótica estratégica que, há uma década, levou o Engenheiro João Vieira Lopes a arrimar a UniMark, central de compras portuguesa, à Euromadi, central de compras ibérica.
Esta estratégia permitiu o desenvolvimento de 3 pontos fundamentais e, hoje, indiscutíveis:
1- A entrada da UniMark e dos seus associados na EuromadiPort, filial da Euromadi Ibérica, foi um fator de estabilidade e de ganho de força. É de sublinhar que a Euromadi é membro da EMD, central de compras internacional da qual Casino também faz parte;
2- O acesso a condições comerciais favoráveis, negociadas com os grandes fornecedores da distribuição;
3- A coordenação de negociações de compra das marcas próprias, num conjunto que vale quase 11 vezes mais do que a própria UniMark.

“In fine”, a estratégia delineada e desenvolvida pelo Engenheiro João Vieira Lopes permitiu ganhos para todos:
As empresas grossistas tradicionais portuguesas conseguiram resistir à crise económico-financeira, e à pressão da feroz concorrência dos grupos líderes da distribuição em Portugal;
As empresas de retalho regionais ou locais conseguiram ter acesso às grandes marcas líderes e, a marcas próprias com condições favoráveis;
Os retalhistas independentes beneficiaram das excelentes condições de negociação das centrais EuromadiPort e UniMark, condições comerciais de que beneficiam em pleno os aderentes da insígnia Aqui é Fresco.

O fim de ano é sempre um momento propício para olhar para trás, para ver o caminho percorrido e prever os desafios à vir, que serão - sem dúvida nenhuma - ultrapassados com o empenho de todos.

Foto: Engenheiro João Vieira Lopes
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 13 de dezembro de 2015

LPD - Loja de Pequena Dimensão - e fórmula do sucursalismo

Observando a quantidade de novas lojas de tipo LPD que abriram, as Lojas de Pequena Dimensão parecem em plena expansão. Em Lisboa, as LPD novas parecem crescer como cogumelos.

Não é uma história de novo eldorado, é apenas uma história de sobrevivência. Quando se vive o desemprego e uma “promessa” de novo emprego com o ordenado mínimo, arriscar abrir uma loja alimentar de bairro de tipo LPD faz todo o sentido. Toda a família ajuda, todos arregaçam as mangas e ninguém conta as horas de trabalho, pois é a esse preço que se consegue alcançar um rendimento correto.

Por outro lado, existem pequenas cadeias de lojas que se veem gregas para alcançar um nível de rentabilidade mínimo!
As razões têm basicamente a ver com os custos elevados de distribuição e de pessoal necessário para fazer funcionar uma loja com uma larga amplitude horária. Os lucros desaparecem rapidamente!

Desenvolver o sucursalismo, com gerentes independentes, pode ser uma solução interessante para as empresas grossistas ou retalhistas que detêm lojas de tipo LPD e que acham essas lojas pouco rentáveis.
Existem razões bastante interessantes para isso.
É uma resposta:
1- À onda atual de interesse pelas lojas de pequena dimensão, para pequenos investidores; 
2- Para quem quiser entrar no setor do retalho e ganhar experiência sem tomar grandes riscos; 
3- Para quem quiser ter um emprego ao pé da sua casa, no bairro ou rua que conhece; 
É também uma resposta para qualquer organização retalhista, para: 
1- Gerir e garantir a distribuição de mercadorias no seu “Território”; 
2- Ou melhor ainda, liderar a distribuição alimentar no seu “Território”; 
3- Ajudar colaboradores da empresa grossista ou retalhista a dar o passo para se tornarem comerciantes e criar assim uma dinâmica de crescimento das pessoas na empresa; 
4- Eliminar os custos de pessoal, relativos à gestão de um Ponto de Venda; 
5- Aliviar um conjunto de custos de funcionamento da loja que caberão a quem ficar com a exploração da loja.

Numa altura em que os grandes “players” da distribuição estão a lutar pela conquista dos centros urbanos e periurbanos, pode valer a pena fomentar uma alternativa de guerrilha, leve, flexível e que representa uma real partilha de interesses.

Esquema: O sucursalismo, uma fórmula interessante para as LPD
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 6 de dezembro de 2015

O alvo natural das lojas de retalho alimentar é o “mass-market”

De vez em quando vêm à superfície situações de incompreensão do mercado, quando se trata de mass-market. O mass market é um termo que se refere ao mercado de massa ou seja a uma audiença alargada, ou ainda ao mercado em geral.

Segundo os estudos sobre a distribuição da riqueza, em Portugal o panorama seria o seguinte: 
- 01% da população tem +/- 20% da riqueza de Portugal 
- 99% da população tem +/- 80% da riqueza de Portugal 
O marketing de mass-market tem por objetivo o desenvolvimento de estratégias, e por consequência a implementação de táticas para atrair e fechar negócio com a maior parte da população, uma população que não é linearmente rica. 
Esta distribuição da riqueza acompanha a repartição por classe social, que mostra que as classes Alta e Média-Alta correspondem à +/- 16% da população portuguesa. 

A consequência para as lojas do retalho alimentar, em termos de definição da política de preço, é a obrigação de se aproximarem das capacidades de compra dos consumidores das classes Média, Média-baixa, e Baixa. 
O conhecimento da estrutura dos rendimentos dos portugueses e a compreensão dos estilos de vida dos portugueses levam os tenores da distribuição a definir uma política de preço adaptada e, verdadeiramente, regularmente agressiva, para atrair os consumidores e captar a maior fatia das suas despesas de supermercado. 
Para cada um deles, trata-se de decisões técnicas que devem permitir atingir a liderança do mercado. Os retalhistas do comércio independente e associado têm razão em utilizar os sites de venda on-line dos grandes grupos portugueses de distribuição, para conhecer os PVP (Preços de Venda Públicos) aceites pelos consumidores e controlar as suas próprias decisões de “pricing”. 

As regras de atuação no mass-market aplicam-se a todos os retalhistas e, quem se afasta das médias geralmente observadas pode correr sérios riscos de faturar aquém do desejado, perder frequentação na loja e, minimizar os benefícios da loja. 
Por exemplo, contrariamente ao que se diz regularmente, o mercado turístico não é diferente do mercado permanente e, nele aplicam-se as mesmas regras. Grupos outrora líderes regionais, em regiões turísticas, desapareceram porque não perceberam que os turistas tinham, através da Internet, acesso à informação, e tinham, através do aluguer de veículos, a possibilidade de se deslocar com facilidade e de escolher a loja onde o seu dinheiro rende mais!
Cada caso é um caso; existem exemplos de lojas inseridas em contexto de classe social Alta e Média-Alta e de rendimento elevado, que são de facto uma exceção a regra e não há regra sem exceção. 

Esquema
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 29 de novembro de 2015

O comércio, um edifício em constante construção

O comércio é inerente à atividade social do Homem e tem como base a troca entre duas pessoas. A atividade comercial é inata e, velha como o mundo e, tal como o mundo o comércio evolui em função das pessoas, das condições ambientais e das tecnologias. 

A base é a troca, tudo o resto tem a ver com meras adaptações às evoluções das condições de Vida
Não é preciso de ter uma loja para fazer negócio. Cada pessoa pode combinar a venda, a compra ou o aluguer de bens e serviços, com uma outra pessoa sem nada mais do que a vontade de o fazer. 
A loja é “o meio” que foi desenvolvido para dar um quadro físico ao encontro entre pessoas que querem vender e outras que querem comprar produtos e/ou serviços. 
A loja tornou-se, no decorrer do século passado e até aos dias de hoje, “um produto marketing” objeto de todos os cuidados para favorecer a troca num quadro físico agradável, simpático e criador de emoção. A sedução dos clientes passou por uma loja atraente e repleta de cuidados visuais. 

A troca continua a ser básica, a loja física é um elemento de peso mas, as evoluções tecnológicas da sociedade estão a enriquecer a relação.
Contrariamente às ideias que se querem difundir é pouco provável que as novas tecnologias deem cabo das lojas físicas. As novas tecnologias estão a ser utilizadas por grupos de distribuição “clássicos”, que querem acompanhar as evoluções para não perder o contacto com milhares de consumidores, conquistados por novas formas de fazer as suas compras. 

O comércio é um edifício em constante evolução, um mosaico que conta sem descanso a evolução das nossas sociedades. 
Enquanto haverá Homem, haverá Troca, é a base do edifício. A loja vai perdurar ainda por muito tempo, ela é o ponto de encontro físico essencial entre os consumidores e os produtos e/ou serviços. Dizer que as lojas físicas vão desaparecer seria uma visão apocalíptica pouco sustentada por argumentos sérios. 
A evolução tecnológica das lojas é inelutável, porque os consumidores foram totalmente conquistados pela Internet, com Microsoft, Google, Facebook …etc. A Internet é o verdadeiro universo no qual se reconhece qualquer jovem e, é a população jovem que está a fazer evoluir o edifício e a moldá-lo! 

Esquema: O comércio, um edifício em construção
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB

domingo, 15 de novembro de 2015

Quando há conflito de interesses, o interessado serve-se primeiro!

Após quase uma década de crise económico-financeira aguda, podemos observar uma dinâmica no mundo da distribuição.
Em termos de lojas de pequena dimensão (LPD), vemos que os filhos de comerciantes, que outrora não queriam saber do negócio dos pais, e que o achavam demasiado pesado, cansativo e pouco valorizado, percebem que, pelo contrário, a função de comerciante é uma função nobre, indispensável para a sociedade tanto ao nível económico como ao nível social e, que pode trazer imensas satisfações profissionais e pessoais.

A dinâmica do retalho de proximidade está a provocar um apetite generalizado
Até há poucos anos, existia um pensamento ecuménico, partilhado entre grandes distribuidores, fornecedores de grandes marcas e consultores universitários, que apontava para um desaparecimento puro e simples das lojas alimentares de pequena dimensão. Por exemplo, nos anos 2000, a Makro redefiniu as suas prioridades baseando-se neste pressuposto.
Hoje, o formato LPD está claramente a interessar toda gente, desde os grandes atores da distribuição até ao individuo que decide ser um retalhista independente puro e duro!

Investir numa loja é arriscado

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Intermarché acredita plenamente no mercado Português!

O grupo Intermarché acredita plenamente no mercado português e nesta ótica, vai abrir novas lojas em Portugal daqui a 2020.

O investimento previsto é de 270 milhões de Euros até 2020 e, deverá permitir um aumento significativo do número de lojas em relação ao parque atual.
Esquema - Investimentos previstos até 2020

domingo, 1 de novembro de 2015

Daqui a 5 anos o retalho estará em profundas mudanças!

O movimento da vida é uma coisa que por natureza não para; quaisquer que sejam os caprichos de uns e de outros; ele continua, continua e, continua …

A Vida induz a troca, a troca induz o comércio; o comércio faz parte do movimento
Irresistivelmente, o comércio acompanha os movimentos da Vida; ele é dinâmico e conjuga-se tanto no passado, como no presente e no futuro. Encarar desta forma o movimento permite entender que o que foi já não é, e claramente não será. O retalho de pequena dimensão, seja qual for a sua especificidade - alimentar ou não alimentar -, que predominou até ao início dos anos 90, foi ultrapassado por organizações que aderiram a formatos e formas diferentes de chegar ao mercado e, por sua vez, estas organizações podem vir a ser alvo de novos concorrentes adeptos do omnicanal, ultramodernos e sofisticados no uso de meios de gestão da informação.

As organizações devem aceitar e implementar mudanças na sua forma de atuar.

A força das organizações; uma chave essencial para a mudança

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Serve para o quê? Uma pergunta fundamental

O acompanhamento, no terreno, de lojas do retalho alimentar, permite pôr em relevo um conjunto de pontos a melhorar a fim de evitar penalizar as vendas e portanto as performances dos Pontos de venda.

Definir o circuito da loja é fulcral
Uma das tarefas básicas de qualquer gestor de uma loja deve ser a definição do circuito de deslocação dos clientes que for o mais apropriado para a sua loja ou seja: o mais acertado tendo em conta os imperativos geométricos e técnicos da loja.
A definição do circuito é feita refletindo sobre o percurso que permitirá ao cliente fazer as suas compras com simplicidade, rapidez e conforto. É verdade que, para o retalhista, o objetivo principal destes cuidados é obter uma melhor capacidade dos clientes em se tornarem compradores fiéis ou seja, tendencialmente compradores a 100%. Ver o link seguinte sobre o layout.
Definir o circuito de uma loja é prever o ponto de entrada dos clientes na placa de venda, o percurso mais normal ou seja que será utilizados pela maioria dos clientes e, o ponto de saída. Torna-se portanto claro e evidente que a definição do circuito é fundamental para a elaboração de um bom layout.

Refletir sobre a melhor maneira de tornar a oferta de produtos visível e legível

sábado, 3 de outubro de 2015

O que pode unir os grossistas tradicionais do setor alimentar?

A dinâmica dos mercados tem de ser assumida como sendo um facto contra o qual não há argumentos!
O setor grossista português está numa encruzilhada, em cuja saída terá de haver mudança na forma de gerir o mercado.

A situação de partida é simples; num país pequeno, onde a infraestrutura rodoviária era fraca, foram criadas empresas grossistas cuja vocação consistia em armazenar mercadorias e vendê-las a milhares de retalhistas alimentares de lojas de pequena dimensão.
Perto de 50.000 lojas alimentares e zonas de atuação geográfica restritas justificaram amplamente a existência de numerosos grossistas.  

Desde meados dos anos 90, o panorama mudou; as novas fórmulas comerciais modificaram o aparelho português de distribuição retalhista com

domingo, 20 de setembro de 2015

Loja física e “Click and Collect”

A nossa sociedade desenvolvida entrou de forma durável num mundo onde o real andará de mão dadas com o mundo virtual. Os consumidores reconhecem a importância das lojas físicas mas, são cada vez mais adeptos das ferramentas tecnológicas que facilitam as transações comerciais.

A loja física vai continuar a ser um ponto importante onde os consumidores irão ter uma relação direta com os produtos. Daí a importância fundamental:
- da teatralização do espaço de venda;
- da capacidade de sedução dos produtos no contexto da placa de venda, do corredor e da prateleira;
- da qualidade do acolhimento e do atendimento ou seja, do nível de serviço.

O “click and collect” vai ganhar cada vez mais

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Num mundo global .............Tudo pode acontecer

Num mundo globalizado, tudo pode acontecer. Assim, a aproximação estratégica entre os 2 grupos de distribuição franceses, Système U e Auchan, poderá vir a ter consequências em Portugal.

Estes 2 grupos têm um ADN diferente, e mesmo bastante diferente, Systéme U sendo um grupo de comerciantes associados tais como a Intermarché e Leclerc e, Auchan sendo um grupo integrado. Em Portugal a galáxia Auchan é conhecida através da insígnia Jumbo mas também atua aqui em outros mercados tais como a reparação automóvel com a insígnia Norauto, o bricolage com as insígnias Leroy Merlin e Aki, o desporto com a insígnia Decathlon, a moda infantil com a insígnia Kiabi.

Para competir num mundo globalizado

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O retalho alimentar e a problemática urbana

Em conformidade com os estudos e as prospetivas económicas e demográficas, os grupos de distribuição estão a apostar com força nos centros urbanos.
A guerra de conquista dos “majores”, Jerónimo Martins, Sonae, Lidl e Intermarché, independentemente do formato, da insígnia ou da fórmula comercial utilizados, vai modificar por completo o panorama do retalho alimentar urbano.

É evidente que os retalhistas independentes ou associados a estruturas do comércio associado “leve”, proprietários de lojas de pequena dimensão, terão dificuldades em competir com as grandes cadeias

domingo, 30 de agosto de 2015

Algumas orientações para as LPD - Lojas de Pequena Dimensão

O verão está a chegar ao fim, o regresso às aulas está à porta, é tempo de rever alguns pontos importantes para a gestão da placa de venda do retalho alimentar.
A tendência do mercado aponta para uma nova dinâmica propícia ao regresso do sucesso do comércio de proximidade. É o momento oportuno para os retalhistas independentes e/ou associados implementarem uma nova dinâmica nas suas lojas!
Bom trabalho
RB

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Apolónia em Lagoa - um mar de interrogações

O Algarve é uma terra ideal para passar férias agradáveis. Fazer nada durante as férias é uma fonte para recuperar do stress da primeira parte do ano de trabalho e recarregar as baterias para enfrentar a atividade da segunda parte.

Parece que no Apolónia de Lagoa, a nova unidade da insígnia, o ritmo de atividade do verão da loja está mesmo de acordo com o ritmo do “farniente” dos turistas.

Ontem, uma segunda-feira do mês de Agosto, às 19h, hora que normalmente é de enchente, havia apenas um cliente na padaria pastelaria, e poucas mais pessoas nas outras seções com serviço, talho, charcutaria e peixaria.
Um conjunto de corredores não tinha clientes e os carrinhos de compra estavam quase vazios.
O bar à entrada da loja estava vazio e, na galeria comercial, apenas os espaços para a papelaria e a para-farmácia estavam abertos, embora quase vazios em clientes, estando fechadas ainda as outras lojas previstas com os respetivos placards de disfarce.

O Algarve é uma zona de alta sazonalidade onde a amplitude de atividade entre o verão, o período de maior atividade, e o inverno, o período de menor atividade pode variar de 1 a 7.
Os empresários do comércio e dos serviços sabem bem que perder o verão pode ser mortífero para as suas atividades.

Como foi focado no “Post - Apolónia em Lagoa – À procura de um futuro! de 06 de Julho de 2015, a loja Apolónia de Lagoa está a sofrer, à partida, de um conjunto de pontos técnicos que não foram bem tratados!

Nas condições atuais, parece que o fim de ano vai ser muito, mas muito difícil para a unidade Apolónia de Lagoa. A boa notícia é que, para quem acredita no Pai Natal, Dezembro está a aproximar-se!

RB

domingo, 9 de agosto de 2015

Perder ou não perder o comboio - That is the question!

Nos últimos 25 anos, os alertas para o desaparecimento do sector grossista no ramo alimentar foram muitos. Felizmente, mesmo com uma diminuição drástica do número de lojas alimentares, os grossistas alimentares, mais voluntários, conseguiram manter as suas empresas até hoje.

O perigo para o setor grossista alimentar não é o desaparecimento de lojas do retalho alimentar, mas sim a não-adaptação às novas tendências de consumo dentro e fora de casa.

As gerações Y e Z no poder
Estas gerações correspondem às pessoas nascidas entre os anos 80 e 2000, para a geração Y, e nascidas a partir dos anos 2000 para a geração Z.
Na Internet encontram-se bastantes informações sobre estas gerações e as suas características. São indivíduos que nasceram na era do “personal cumputer”, da Internet e dos sítios sociais ou seja são indivíduos altamente conectados.
Os indivíduos destas gerações são geralmente descritos como adeptos da partilha com os outros, como pessoas que preferem o ser ao ter, a ecologia à exploração desenfreada do planeta … mas, um estudo americano recente tende a mostrar que por trás desta fachada, a realidade é outra; as opções “airbnb” ou “uberpop” não seriam baseadas num espírito “de partilha” mas sim numa procura individual de uma solução barata, “taylor made” e de qualidade…Pois é, a maioria dos indivíduos destas gerações, não se sente culpada pela concorrência, por vezes desleal e mortífera, que estas soluções fazem aos profissionais da hotelaria e dos táxis,
Por trás de uma fachada de desinteresse pelo lucro e pelo poder, esconde-se um grande individualismo e um grande desinteresse pelo vizinho. São gerações do “isto é meu” e do “Já, já, já”. Afinal, estamos a assistir à consolidação da sociedade da procura da satisfação através de soluções “ultra-individuais” em todos os campos da vida; comida, lazer, trabalho.

O retalho está a responder a esta tendência
O mercado já está a evoluir neste sentido. O cozido a portuguesa e a feijoada já não fazem sonhar ninguém! São pratos demasiado populares, no sentido básico da palavra, para quem quer novas experiências, novas sensações e tem sede de evasão!
É corrente ver aparecer novos restaurantes temáticos, étnicos que baseiam o seu sucesso na oferta de uma solução festiva diferente, que responde à procura individual de novos prazeres sensoriais! Basta abrir o Facebook para receber um convite para ir degustar pastas e pizas à italiana, para visitar uma nova padaria ou pastelaria de profissionais formados em Paris ou Lyon...etc.
No fim do dia das sextas-feiras, nas lojas do retalho alimentar, vê-se bem a aceleração do escoamento das soluções alimentares, sobretudo nas seções do pronto a comer fresco a peso ou dos congelados. Estes consumidores não compram produtos; compram sensações gustativas, e as noções de liberdade e de vida fácil!

Seria interessante mandar fazer e divulgar a nível dos grossistas, durante sessões técnicas, estudos sobre o comportamento das gerações Y e Z e as suas consequências sobre as tendências de consumo que se estão a instalar! Isso deveria permitir abrir negociações sobre um conjunto de nichos de mercado altamente lucrativos, altamente dinâmicos e altamente diferenciadores.

Perder ou não perder o comboio - That is the question!
Bom trabalho.
RB

domingo, 2 de agosto de 2015

O supermercado pequeno, um formato em ascensão!

Mesmo em circunstâncias económicas adversas, o mercado está em movimento ou seja, VIVE. O “statu quo” não existe.

Segundo dados de observação do mercado Português, o panorama da distribuição alimentar no fim de 2014 era o seguinte:
Os hipermercados estavam a registar uma diminuição da sua quota de mercado;
Uma evolução significativa do peso das lojas de tipo supermercados pequenos;
Uma estagnação do peso dos Livre-serviços;
Uma diminuição do peso das lojas de tipo mercearia.

Gráfico explicativo

Breves comentários
1 - A liderança absoluta dos hipermercados não é um dado imutável. Formatos mais pequenos, fisicamente e estrategicamente mais próximos dos consumidores, conseguem resultados espetaculares.
2 – As mercearias “tradicionalistas” passam por grandes dificuldades porque não respondem às expetativas de um mercado moderno que anseia diariamente por soluções alimentares que lhe facilitem a vida.
3 – As lojas de tipo supermercados pequenos, que aliam proximidade e placa de venda de boa dimensão para oferecer uma solução alimentar interessante aos consumidores, conseguem ganhar de forma visível uma boa quota de mercado.

Quais as consequências, para o retalho alimentar, independente e/ou associado
Os retalhistas, empresários do comércio alimentar, deveriam aproveitar do momento para:
- Aumentar a superfície da placa de venda da sua loja. Muitas mercearias possuem características que podem propiciar-lhes um bom sucesso se forem ampliadas;
- Cuidar da qualidade da oferta em termos de padaria, de charcutaria, de talho, e de peixaria quando for possível;
- Implementar as seções que correspondem à evolução do consumo atual tais como, os dietéticos e os produtos biológicos, e as soluções alimentares pré-preparadas quer em termos de produtos frescos, quer de produtos enlatados, ou ainda de produtos congelados;
- Definir corretamente e de forma dinâmica a política de sortido, de preço, de comunicação da loja;
- Utilizar os meios tecnológicos modernos de relacionamento com os consumidores;
- Se juntarem a uma central de compras ou a uma organização que promova, para a sua própria sobrevivência, o sucesso dos retalhistas independentes e/ou associados clientes.

A tendência do mercado aponta para uma nova dinâmica propícia ao regresso do sucesso do comércio de proximidade. É o momento oportuno para os retalhistas independentes e/ou associados de apanharem o comboio da bonança!

Bom trabalho
RB

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Daqui a 2040, a população portuguesa poderá diminuir de 16,6%!

Segundo o que foi publicado nas últimas semanas, os analistas especialistas da demografia portuguesa estão a prever para o horizonte de 2040 uma diminuição da população na ordem de 16,6%, um forte envelhecimento da população e uma hiperconcentração urbana.

População de Portugal e projeção até 2100
Consequências, para o retalho alimentar, se este cenário estiver certo
Os atores do retalho nas zonas despovoadas, que de facto serão as zonas rurais, vão por um lado perder muitos clientes, por causa do impacto da taxa de mortalidade e, por outro lado, deverão compor com uma clientela envelhecida cujo perfil de compra estará de acordo com a idade.
Batalhar todos os dias para levar a melhor num mercado dinâmico é uma tarefa normal, difícil mas remuneradora mas, batalhar para partilhar as migalhas de um consumo moribundo empobrece todas as empresas que atuam na mesma zona, matando mesmo os mais fracos sem trazer a bonança aos sobreviventes.

Para poder contar no mercado, as empresas de distribuição deverão implantar-se nas zonas de concentração urbana, onde de facto se encontrarão os consumidores.

A procura de Pontos de venda urbanos deve ser a grande prioridade
Não há tempo à perder, para ninguém! São os esforços de localização urbana de hoje que permitirão ganhar amanhã…qualquer atraso trará a desolação amanhã às empresas que não terão conseguido antecipar as evoluções do mercado! Os mais rápidos, hoje, a reservar os bons terrenos ou as boas localizações urbanas, serão aqueles que fecharão os bairros e impedirão a vinda de concorrentes.

As grandes insígnias já estão a posicionar-se para este futuro, as outras organizações retalhistas e/ou grossistas devem AVANÇAR TAMBÉM NESTE CAMINHO!
Pingo Doce é hoje a insígnia com as melhores localizações para controlar o mercado do futuro. Sonae, através da insígnia Bom dia, está a tentar recuperar o seu atraso em termos de lojas em meios urbanos. Intermarché também vai, com certeza, tentar seguir o mesmo caminho, estando bastante atrasado em termos urbanos em relação aos outros grandes competidores.
Para evitar um desaparecimento das estruturas grossistas que não conseguirão aguentar-se apenas com o mercado rural ou periurbano, o recrutamento de candidatos a retalhista alimentar tem de começar rapidamente.

25 anos parecem muito tempo mas, numa única geração, tudo pode ser construído ou desfeito, dependendo das decisões tomadas no momento certo.

Boa semana
RB

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Apolónia em Lagoa – À procura de um futuro!

O novo supermercado Apolónia de Lagoa “Já abriu” ou melhor, “Now open”. Desejar as boas-vindas a esta nova unidade faz parte do cerimonial do momento mas, além da vénia de circunstância, escondem-se muitas dúvidas sobre o futuro deste projeto.


Lagoa, uma localização sobrelotada em termos de supermercados
Como sublinhado no post de quinta-feira 19 de fevereiro de 2015, Lagoa,laboratório da densidade comercial no Algarve”, Lagoa tornou-se uma terra de batalha das grandes insígnias da distribuição presentes em Portugal. Além de Apolónia que acabou de chegar, Pão de Açúcar, Pingo Doce, Aldi, Intermarché com 2 unidades, já estão a batalhar e, está prevista a chegada de Continente.
Para completar o quadro é preciso sublinhar que num círculo isocrónico de 5/7mn de carro, temos Albufeira a Leste, Portimão a Oeste com a uma forte densidade comercial de grandes insígnias da distribuição e, Silves a Norte onde estão já implantados o Continente e o Lidl.

A dinâmica dos líderes da distribuição não parou
Basta observar a dinâmica dos líderes para compreender que ninguém andou de braços cruzados. Por exemplo,
- As lojas “Intermarché” da região foram alvo de reestruturação em termos visuais e também em termos de gama para se aproximarem o mais possível das expetativas multifacetadas dos consumidores da zona, tanto portugueses como estrangeiros.
- A loja Continente do ALgarveShopping da Guia está numa fase de grande reorganização da placa de venda;
- A Lidl implementou a padaria com terminal de cozer o pão,
- A Pingo Doce está a iniciar a padaria com serviço, além de ter conseguido captar muitos clientes no “Sítio do costume”;
Força é de constatar que, hoje, os grupos líderes no Algarve, não são os Jaffers, Alisuper ou Marachinho; a barra é mais alta e o profissionalismo também! Hoje, os líderes não podem ter complexos nenhuns em relação à insígnia Apolónia! Em muitos casos, a qualidade é igual ou parecida, o que muda é o PVP mais baixos dos líderes.

Comunicação Marketing Apolónia

Resposta Marketing estratégico Intermarché Carvoeiro

A loja Apolónia, “um produto” aquém das expetativas
Segundo o jornal News, Edition nº1327 de 27 de Junho de 2015, o investimento terá sido de perto de 9 milhões de Euros. É muito dinheiro gasto e muito trabalho pela frente para chegar ao BEP “Break Even Point”, mesmo se o Sr. Paulo Apolónia disse ao jornal News que não se importava de esperar 3, 4 ou 5 anos para chegar ao equilíbrio.
Com a fraqueza da abertura, e com a observação da quantidade de clientes, e de cestos de compra muito baixos, 5 anos podem representar poucos anos para chegar ao BEP, se se conseguir lá chegar.
Este blog não é um espaço de consultoria grátis, e portanto não entraremos nos pontos técnicos que fazem da placa de venda um espaço vazio, frio, complicado e cansativo. Nem mesmo o nível de serviço é diferenciador; Se o nível dos preços for uma consequência do nível de serviço oferecido, seria preciso que o nível de serviço fosse visível e palpável.

O futuro
Parece que existe um projeto para Lagos… Se a matriz for a loja de Lagoa, será melhor esperar o BEP “Break Even Point” desta última, antes de iniciar uma nova aventura na ponta Oeste do Algarve!

“Continuo a pensar que a insígnia Apolónia, nos moldes atuais, é indissociável de Almancil; fora dali qualquer terra é terra de todos os perigos!”

RB

domingo, 14 de junho de 2015

Retalho alimentar e dados sociológicos

A nossa sociedade é um todo multifacetado. Ver e observar as múltiplas facetas da sociedade deve permitir uma melhor abordagem de cada uma delas.

Em termos sociológico, os grupos que compõem a sociedade no seu conjunto desde 1960 são classificados em gerações, repartidas da seguinte maneira:

A geração X – (1960 - 1980)
Ela segue a geração dos baby boomers;
Antagonismo em relação à geração anterior devido à confrontação com as dificuldades de vida;
Crítica em relação aos governantes, vistos com muitas vezes como incapazes de trazer soluções certas para melhorar a vida dos cidadãos;
Nos países do Sul da Europa os regimes autoritários deixam lugar às novas e jovens democracias;
As mulheres deixam o lar para trabalhar nas empresas;
O divórcio torna-se corrente;
A pilula contracetiva liberta a mulher e aumenta a sua independência;
A guerra fria está a chegar ao fim;
Aparecimento do “personal computer”, “ Microsoft nasce em 1975.

A geração Y – (1980 - 2000)
A queda do muro de Berlin marca uma reestruturação da Alemanha e da Europa;
A guerra fria representa apenas um ponto dos livros de história;
A tomada de consciência da ecologia aparece como tema político forte;
O computador torna-se um elemento de cada lar;
Nascimento da Internet;
As apresentações por retroprojetor tornam-se obsoletas e passam a ser feitas em formato PPT e projetadas por Datashow;
O telemóvel impõe-se como o meio incontornável de comunicação entre as pessoas;
Os “vídeo game” tornam-se um divertimento pessoal e familiar ao nível planetário;
A queda da natalidade é um facto, e reforça a noção da criança rei;
As relações pais-filhos modificam-se para se tornarem relações de igualdade;
Em casa, os filhos têm um quarto com todas as características de um estúdio independente;
Os cartões de crédito e de débito tornam a carteira virtual e definem uma nova relação do cidadão com o dinheiro;
O endividamento nunca foi tão fácil.
Quando é o caso, o desemprego é um momento complicado mas o seio familiar é um refúgio total;

A geração Z – (2000 -  ……..)
É constituída pelas pessoas mais novas; que terão 20 anos nos anos 2020;
Totalmente familiarizada e “amiga” das ferramentas disponibilizadas pela Internet;
É a geração polegar, do post, do tweeet, da mensagem curta;
As redes sociais são o seu Recreio, sem tréguas e sem limites, para o bem e para o mal;
Google é a sua fonte essencial de informação. Tudo é “googlezavel”;
A virtualização de qualquer segmento da sociedade não a assusta;
O smartphone tornou totalmente obsoleto o telefone fixo e o portátil;
A vida familiar habituou-a a ter muita liberdade e ao direito de ser diferente;
Questiona e até se rebela contra a autoridade que não é exemplar.

Esquema

Estas 3 gerações são compostas pelos consumidores que frequentam os Pontos de venda.
Mesmo passando por momentos mais complicados são gerações do desenvolvimento do bem-estar, do conforto e do “socialmente bonito”.
Claramente, os consumidores são exigentes porque podem comparar quando querem, bem sentados em casa, as diferentes insígnias entre elas.
Sem dúvida nenhuma, os consumidores são em grande parte “filhos da Internet” e portanto totalmente familiarizados com este meio.

Em termos de gestão de loja, o facto de fazer parte de uma rede capaz de proporcionar os meios técnicos de compreender e de aceder aos consumidores, representa uma solução de muito grande interesse para qualquer retalhista independente. Um retalhista totalmente independente ou isolado dificilmente poderá apenas por si só responder aos desafios que se avizinham.
As insígnias nacionais tais como Aqui é Fresco (no retalho de pequena dimensão) e Intermarché (no patamar de loja média, média grande), representam uma mais-valia inequívoca para quem quiser atuar de forma perene no mercado do retalho alimentar.
Geofencing externo, geofencing interno, o beaconing, click and select, click and collect, gestão de redes sociais, a virtualização dos meios de pagamento, são desafios tecnológicos e técnicos para os retalhistas mas, são formas de captar um mercado que admitiu totalmente a sociedade na qual vivemos, cada vez mais virtualizada e das ligações Internet ultrarrápidas.

Boa semana
RB

quinta-feira, 4 de junho de 2015

V Convenção Aqui é Fresco!

Nos passados dias 31 de Maio e 01 de Junho de 2015, decorreu a V convenção da rede de lojas “Aqui é Fresco”. Um momento muito importante que juntou grossistas e retalhistas de todo o Portugal, parceiros de negócios unidos com a mesma vontade de sucesso.

No decorrer da V Convenção da rede “Aqui é Fresco” foram apresentados pela Dra. Carla Esteves, Diretora do projeto;
- O relatório de todas as ações desenvolvidas durante o ano passado, ações técnicas que visaram o fortalecimento dos resultados dos aderentes à rede;
- As linhas diretrizes das ações em curso de desenvolvimento, para garantir o crescimento sustentado das lojas aderentes, quer em termos de ações marketing fortes, quer em termos de ações de apoio à adaptação dos pontos de venda às novas realidade do mercado, quer ainda em termos de formação e de apoio técnico.

Foi também várias vezes sublinhada a importância do respeito da independência dos retalhistas, que são as peças-chave indispensáveis para o sucesso da rede “Aqui é Fresco” em geral, e de cada loja em particular.

Os fornecedores marcaram a sua presença – Uma prova do crédito do projeto “Aqui é Fresco”!
A V Convenção da rede “Aqui é Fresco” juntou também uma planteia alargada de fornecedores, que receberam nos seus “stands” os retalhistas aderentes e, apresentaram dezenas de produtos novos, produtos portadores de diferenciação, de modernidade, de adaptação às evoluções do mercado e, cereja no topo do bolo, de valor acrescentado imperativo para garantir e fortalecer a rentabilidade dos Pontos de Venda.
A presença de tantos fornecedores é um indicador forte do crédito da rede “Aqui é Fresco” e do potencial comercial e de marketing que a mesma representa. Sem dúvida nenhuma, os retalhistas aderentes da rede “Aqui é fresco” representam um canal de distribuição importante e mesmo imperativo para chegar aos consumidores que, por razões múltiplas, voltam a “gostar” o comércio de proximidade, de pequena e média dimensão.

É de destacar a homenagem que foi prestada ao Dr. Rui Amorim de Sousa CEO da Cerealis, uma empresa Portuguesa com quase um século de história e de sucessos. O troféu foi-lhe entregue pelo Dr. António Pires de Lima, atual Ministro da Economia de Portugal. Um ato que revela o interesse do governo em relação ao retalho independente e associado, como elemento importante da dinâmica económica.

Os retalhistas aderentes em plena mutação
A V Convenção “Aqui é Fresco” permitiu observar que o mercado dos retalhistas alimentares independentes e/ou associados está a mudar, uma nova geração estando visivelmente a aparecer e a querer vencer. Esta nova geração de retalhistas encontra na rede ”Aqui é Fresco” os apoios técnicos em marketing do ponto de venda e em matéria comercial e, sobretudo uma plena compreensão por parte da central UniMark e dos seus associados. Aliás, a cumplicidade entre os grossistas da UniMark que coordenam no terreno as ações da rede “Aqui é Fresco” e os seus clientes retalhistas era óbvia, e bem visível para quaisquer observadores.

O sucesso do projeto “Aqui é fresco” é um sucesso partilhado entre todos os atores que durante o ano inteiro colaboram entre eles; os fornecedores, os grossistas associados da UniMark, os colaboradores da UniMark ou da EuromadiPort.
A dinâmica do processo é da responsabilidade estratégica do Engenheiro João Vieira Lopes, Diretor Geral da UniMark e também Administrador da EuromadiPort e Presidente da CCP (Confederação do Comércio) e, a dinâmica operacional da rede “Aqui é Fresco” da responsabilidade da Dra. Carla Esteves.

Terminou a V Convenção “Aqui é Fresco” com um otimismo de muito bom presságio para os sucessos futuros.
RB