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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
O contributo incontestável do Engenheiro João Vieira Lopes
A semana passada foi
divulgada a aliança ao nível das compras entre o grupo Casino, 14º grupo da distribuição
europeia e 15º grupo de distribuição ao nível mundial, e o grupo Dia.
Podemos observar que os
dois grupos possuem lojas próprias e lojas em franchising. Uma coisa não impede
a outra, quando se trata de aumentar a força, a capacidade de compra, a
comunicação e o impacto das insígnias para controlar os territórios e maximizar
os lucros.
Esta aliança, se for para a
frente, verá a criação de uma sociedade comum “ICDC” e, acrescentará uma nova
página ao capítulo dos acordos, já ricos, entre grupos. De facto, em termos sintéticos,
podem ser realçado os seguintes acordos já existentes:
Casino e Intermarché constituíram
em França a aliança “Incaa”, baseada nas negociações de grandes marcas;
Intermarché e Dia constituíram
em Portugal “Cindia”, baseada também nas negociações de grandes marcas;
Dia e Eroski constituíram em
Espanha uma aliança, baseada ela também nas negociações de grandes marcas.
Foi esta mesma ótica estratégica que, há uma década, levou o Engenheiro
João Vieira Lopes a arrimar a UniMark, central de compras portuguesa, à Euromadi,
central de compras ibérica.
Esta estratégia permitiu o
desenvolvimento de 3 pontos fundamentais e, hoje, indiscutíveis:
1- A
entrada da UniMark e dos seus associados na EuromadiPort, filial da Euromadi Ibérica,
foi um fator de estabilidade e de ganho de força. É de sublinhar que a Euromadi
é membro da EMD, central de compras internacional da qual Casino também faz
parte;
2- O
acesso a condições comerciais favoráveis, negociadas com os grandes
fornecedores da distribuição;
3- A
coordenação de negociações de compra das marcas próprias, num conjunto que vale
quase 11 vezes mais do que a própria UniMark.
“In fine”, a estratégia delineada e desenvolvida pelo Engenheiro
João Vieira Lopes permitiu ganhos para todos:
As empresas grossistas tradicionais
portuguesas conseguiram resistir à crise económico-financeira, e à pressão da
feroz concorrência dos grupos líderes da distribuição em Portugal;
As empresas de retalho
regionais ou locais conseguiram ter acesso às grandes marcas líderes e, a marcas
próprias com condições favoráveis;
Os retalhistas
independentes beneficiaram das excelentes condições de negociação das centrais
EuromadiPort e UniMark, condições comerciais de que beneficiam em pleno os
aderentes da insígnia Aqui é Fresco.
O fim de ano é sempre um momento propício para olhar para trás, para
ver o caminho percorrido e prever os desafios à vir, que serão - sem dúvida
nenhuma - ultrapassados com o empenho de todos.
Foto: Engenheiro João Vieira Lopes
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
domingo, 13 de dezembro de 2015
LPD - Loja de Pequena Dimensão - e fórmula do sucursalismo
Observando a quantidade de
novas lojas de tipo LPD que abriram, as Lojas de Pequena Dimensão parecem em
plena expansão. Em Lisboa, as LPD novas parecem crescer como cogumelos.
Não é uma história de novo eldorado, é apenas uma história de sobrevivência. Quando se vive o desemprego
e uma “promessa” de novo emprego com o ordenado mínimo, arriscar abrir uma loja
alimentar de bairro de tipo LPD faz todo o sentido. Toda a família ajuda, todos
arregaçam as mangas e ninguém conta as horas de trabalho, pois é a esse preço
que se consegue alcançar um rendimento correto.
Por outro lado, existem pequenas cadeias de lojas que se veem
gregas para alcançar um nível de rentabilidade mínimo!
As razões têm basicamente a
ver com os custos elevados de distribuição e de pessoal necessário para fazer
funcionar uma loja com uma larga amplitude horária. Os lucros desaparecem
rapidamente!
Desenvolver o sucursalismo, com gerentes independentes, pode ser
uma solução interessante para as empresas grossistas ou retalhistas que detêm
lojas de tipo LPD e que acham essas lojas pouco rentáveis.
Existem razões bastante
interessantes para isso.
É uma resposta:
1- À
onda atual de interesse pelas lojas de pequena dimensão, para pequenos
investidores;
2- Para
quem quiser entrar no setor do retalho e ganhar experiência sem tomar grandes
riscos;
3- Para
quem quiser ter um emprego ao pé da sua casa, no bairro ou rua que conhece;
É também uma resposta para qualquer organização retalhista, para:
1- Gerir
e garantir a distribuição de mercadorias no seu “Território”;
2- Ou
melhor ainda, liderar a distribuição alimentar no seu “Território”;
3- Ajudar
colaboradores da empresa grossista ou retalhista a dar o passo para se tornarem
comerciantes e criar assim uma dinâmica de crescimento das pessoas na empresa;
4- Eliminar
os custos de pessoal, relativos à gestão de um Ponto de Venda;
5- Aliviar
um conjunto de custos de funcionamento da loja que caberão a quem ficar com a exploração
da loja.
Numa altura em que os grandes “players” da distribuição estão a
lutar pela conquista dos centros urbanos e periurbanos, pode valer a pena
fomentar uma alternativa de guerrilha, leve, flexível e que representa uma real
partilha de interesses.
Esquema: O sucursalismo, uma fórmula
interessante para as LPD
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
domingo, 6 de dezembro de 2015
O alvo natural das lojas de retalho alimentar é o “mass-market”
De vez em quando vêm à
superfície situações de incompreensão do mercado, quando se trata de mass-market.
O mass market é um termo que se refere ao mercado de massa ou seja a uma audiença
alargada, ou ainda ao mercado em geral.
Segundo os estudos sobre a distribuição da riqueza, em Portugal
o panorama seria o seguinte:
- 01% da população tem +/- 20%
da riqueza de Portugal
- 99% da população tem +/- 80%
da riqueza de Portugal
O marketing de mass-market
tem por objetivo o desenvolvimento de estratégias, e por consequência a
implementação de táticas para atrair e fechar negócio com a maior parte da
população, uma população que não é linearmente rica.
Esta distribuição da
riqueza acompanha a repartição por classe social, que mostra que as classes
Alta e Média-Alta correspondem à +/- 16% da população portuguesa.
A consequência para as lojas do retalho alimentar, em termos de
definição da política de preço, é a obrigação de se aproximarem das capacidades
de compra dos consumidores das classes Média, Média-baixa, e Baixa.
O conhecimento da estrutura
dos rendimentos dos portugueses e a compreensão dos estilos de vida dos portugueses
levam os tenores da distribuição a definir uma política de preço adaptada e,
verdadeiramente, regularmente agressiva, para atrair os consumidores e captar a
maior fatia das suas despesas de supermercado.
Para cada um deles, trata-se de decisões
técnicas que devem permitir atingir a liderança do mercado. Os retalhistas do comércio
independente e associado têm razão em utilizar os sites de venda on-line dos
grandes grupos portugueses de distribuição, para conhecer os PVP (Preços de
Venda Públicos) aceites pelos consumidores e controlar as suas próprias decisões
de “pricing”.
As regras de atuação no mass-market aplicam-se a todos os
retalhistas e, quem se afasta das médias geralmente observadas pode correr sérios
riscos de faturar aquém do desejado, perder frequentação na loja e, minimizar
os benefícios da loja.
Por exemplo, contrariamente
ao que se diz regularmente, o mercado turístico não é diferente do mercado
permanente e, nele aplicam-se as mesmas regras. Grupos outrora líderes
regionais, em regiões turísticas, desapareceram porque não perceberam que os
turistas tinham, através da Internet, acesso à informação, e tinham, através do
aluguer de veículos, a possibilidade de se deslocar com facilidade e de
escolher a loja onde o seu dinheiro rende mais!
Cada caso é um caso;
existem exemplos de lojas inseridas em contexto de classe social Alta e Média-Alta
e de rendimento elevado, que são de facto uma exceção a regra e não há regra
sem exceção.
Esquema
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
domingo, 29 de novembro de 2015
O comércio, um edifício em constante construção
O comércio é inerente à
atividade social do Homem e tem como base a troca entre duas pessoas. A atividade
comercial é inata e, velha como o mundo e, tal como o mundo o comércio evolui
em função das pessoas, das condições ambientais e das tecnologias.
A base é a troca, tudo o resto tem a ver com meras adaptações às
evoluções das condições de Vida
Não é preciso de ter uma
loja para fazer negócio. Cada pessoa pode combinar a venda, a compra ou o
aluguer de bens e serviços, com uma outra pessoa sem nada mais do que a vontade
de o fazer.
A loja é “o meio” que foi
desenvolvido para dar um quadro físico ao encontro entre pessoas que querem
vender e outras que querem comprar produtos e/ou serviços.
A loja tornou-se, no
decorrer do século passado e até aos dias de hoje, “um produto marketing”
objeto de todos os cuidados para favorecer a troca num quadro físico agradável,
simpático e criador de emoção. A sedução dos clientes passou por uma loja
atraente e repleta de cuidados visuais.
A troca continua a ser básica, a loja física é um elemento de
peso mas, as evoluções tecnológicas da sociedade estão a enriquecer a relação.
Contrariamente às ideias que
se querem difundir é pouco provável que as novas tecnologias deem cabo das
lojas físicas. As novas tecnologias estão a ser
utilizadas por grupos de distribuição “clássicos”, que querem acompanhar as
evoluções para não perder o contacto com milhares de consumidores, conquistados
por novas formas de fazer as suas compras.
O comércio é um edifício em constante evolução, um mosaico que
conta sem descanso a evolução das nossas sociedades.
Enquanto haverá Homem,
haverá Troca, é a base do edifício. A loja vai perdurar ainda
por muito tempo, ela é o ponto de encontro físico essencial entre os consumidores
e os produtos e/ou serviços. Dizer que as lojas físicas vão desaparecer seria
uma visão apocalíptica pouco sustentada por argumentos sérios.
A evolução tecnológica das
lojas é inelutável, porque os consumidores foram totalmente conquistados pela
Internet, com Microsoft, Google, Facebook …etc. A Internet é o verdadeiro
universo no qual se reconhece qualquer jovem e, é a população jovem que está a
fazer evoluir o edifício e a moldá-lo!
Esquema: O comércio, um edifício em
construção
Bom trabalho.
O seu sucesso está nas suas mãos!
RB
domingo, 15 de novembro de 2015
Quando há conflito de interesses, o interessado serve-se primeiro!
Após quase uma década de
crise económico-financeira aguda, podemos observar uma dinâmica no mundo da
distribuição.
Em termos de lojas de
pequena dimensão (LPD), vemos que os filhos de comerciantes, que outrora não
queriam saber do negócio dos pais, e que o achavam demasiado pesado, cansativo
e pouco valorizado, percebem que, pelo contrário, a função de comerciante é uma
função nobre, indispensável para a sociedade tanto ao nível económico como ao
nível social e, que pode trazer imensas satisfações profissionais e pessoais.
A dinâmica do retalho de proximidade está a provocar um apetite
generalizado
Até há poucos anos, existia
um pensamento ecuménico, partilhado entre grandes distribuidores, fornecedores
de grandes marcas e consultores universitários, que apontava para um desaparecimento
puro e simples das lojas alimentares de pequena dimensão. Por exemplo, nos anos
2000, a Makro redefiniu as suas prioridades baseando-se neste pressuposto.
Hoje, o formato LPD está claramente
a interessar toda gente, desde os grandes atores da distribuição até ao individuo
que decide ser um retalhista independente puro e duro!
Investir numa loja é arriscado
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Intermarché acredita plenamente no mercado Português!
O grupo Intermarché
acredita plenamente no mercado português e nesta ótica, vai abrir novas lojas
em Portugal daqui a 2020.
O investimento previsto é
de 270 milhões de Euros até 2020 e, deverá permitir um aumento significativo do
número de lojas em relação ao parque atual.
Esquema - Investimentos previstos até 2020
domingo, 1 de novembro de 2015
Daqui a 5 anos o retalho estará em profundas mudanças!
O movimento da vida é uma
coisa que por natureza não para; quaisquer que sejam os caprichos de uns e de
outros; ele continua, continua e, continua …
A Vida induz a troca, a troca induz o comércio; o comércio faz
parte do movimento
Irresistivelmente, o comércio
acompanha os movimentos da Vida; ele é dinâmico e conjuga-se tanto no passado,
como no presente e no futuro. Encarar desta forma o movimento permite entender
que o que foi já não é, e claramente não será. O retalho de pequena dimensão,
seja qual for a sua especificidade - alimentar ou não alimentar -, que
predominou até ao início dos anos 90, foi ultrapassado por organizações que
aderiram a formatos e formas diferentes de chegar ao mercado e, por sua vez, estas
organizações podem vir a ser alvo de novos concorrentes adeptos do omnicanal,
ultramodernos e sofisticados no uso de meios de gestão da informação.
As organizações devem
aceitar e implementar mudanças na sua forma de atuar.
A força das organizações; uma chave essencial para a mudança
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Serve para o quê? Uma pergunta fundamental
O acompanhamento, no
terreno, de lojas do retalho alimentar, permite pôr em relevo um conjunto de
pontos a melhorar a fim de evitar penalizar as vendas e portanto as
performances dos Pontos de venda.
Definir o circuito da loja é fulcral
Uma das tarefas básicas de
qualquer gestor de uma loja deve ser a definição do circuito de deslocação dos
clientes que for o mais apropriado para a sua loja ou seja: o mais acertado
tendo em conta os imperativos geométricos e técnicos da loja.
A definição do circuito é
feita refletindo sobre o percurso que permitirá ao cliente fazer as suas
compras com simplicidade, rapidez e conforto. É verdade que, para o retalhista,
o objetivo principal destes cuidados é obter uma melhor capacidade dos clientes
em se tornarem compradores fiéis ou seja, tendencialmente compradores a 100%. Ver o link seguinte sobre o layout.
Definir o circuito de uma
loja é prever o ponto de entrada dos clientes na placa de venda, o percurso
mais normal ou seja que será utilizados pela maioria dos clientes e, o ponto de
saída. Torna-se portanto claro e evidente que a definição do circuito é
fundamental para a elaboração de um bom layout.
Refletir sobre a melhor maneira de tornar a
oferta de produtos visível e legível
domingo, 18 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
sábado, 3 de outubro de 2015
O que pode unir os grossistas tradicionais do setor alimentar?
A dinâmica dos mercados tem de ser assumida como sendo um facto contra
o qual não há argumentos!
O setor grossista português
está numa encruzilhada, em cuja saída terá de haver mudança na forma de gerir o
mercado.
A situação de partida é simples;
num país pequeno, onde a infraestrutura rodoviária era fraca, foram criadas empresas
grossistas cuja vocação consistia em armazenar mercadorias e vendê-las a milhares
de retalhistas alimentares de lojas de pequena dimensão.
Perto de 50.000 lojas
alimentares e zonas de atuação geográfica restritas justificaram amplamente a existência
de numerosos grossistas.
Desde meados dos anos 90, o
panorama mudou; as novas fórmulas comerciais modificaram o aparelho português
de distribuição retalhista com
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
Loja física e “Click and Collect”
A nossa sociedade desenvolvida entrou de forma durável num mundo
onde o real andará de mão dadas com o mundo virtual. Os consumidores reconhecem
a importância das lojas físicas mas, são cada vez mais adeptos das ferramentas tecnológicas
que facilitam as transações comerciais.
A loja física vai continuar a ser um ponto importante onde os consumidores irão ter uma relação direta com os produtos. Daí a importância fundamental:
- da teatralização do espaço de venda;
- da capacidade de sedução dos produtos no contexto da placa de venda, do corredor e da prateleira;
- da qualidade do acolhimento e do atendimento ou seja, do nível de serviço.
O “click and collect” vai ganhar cada vez mais
A loja física vai continuar a ser um ponto importante onde os consumidores irão ter uma relação direta com os produtos. Daí a importância fundamental:
- da teatralização do espaço de venda;
- da capacidade de sedução dos produtos no contexto da placa de venda, do corredor e da prateleira;
- da qualidade do acolhimento e do atendimento ou seja, do nível de serviço.
O “click and collect” vai ganhar cada vez mais
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Num mundo global .............Tudo pode acontecer
Num mundo globalizado, tudo pode acontecer. Assim, a aproximação
estratégica entre os 2 grupos de distribuição franceses, Système U e Auchan,
poderá vir a ter consequências em Portugal.
Estes 2 grupos têm um ADN
diferente, e mesmo bastante diferente, Systéme
U sendo um grupo de comerciantes associados tais como a Intermarché e
Leclerc e, Auchan sendo um grupo
integrado. Em Portugal a galáxia Auchan é conhecida através da insígnia Jumbo
mas também atua aqui em outros mercados tais como a reparação automóvel com a insígnia
Norauto, o bricolage com as insígnias Leroy Merlin e Aki, o desporto com a insígnia
Decathlon, a moda infantil com a insígnia Kiabi.
Para competir num mundo globalizado
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
O retalho alimentar e a problemática urbana
Em conformidade com os estudos e as prospetivas económicas e demográficas,
os grupos de distribuição estão a apostar com força nos centros urbanos.
A guerra de conquista dos “majores”, Jerónimo Martins, Sonae,
Lidl e Intermarché, independentemente do formato, da insígnia ou da fórmula
comercial utilizados, vai modificar por completo o panorama do retalho
alimentar urbano.
É evidente que os
retalhistas independentes ou associados a estruturas do comércio associado
“leve”, proprietários de lojas de pequena dimensão, terão dificuldades em competir
com as grandes cadeias
domingo, 30 de agosto de 2015
Algumas orientações para as LPD - Lojas de Pequena Dimensão
O verão está a chegar ao fim, o regresso às aulas está à porta, é
tempo de rever alguns pontos importantes para a gestão da placa de venda do
retalho alimentar.
A tendência do mercado aponta para uma nova dinâmica propícia ao
regresso do sucesso do comércio de proximidade. É o momento oportuno para os
retalhistas independentes e/ou associados implementarem uma nova dinâmica nas
suas lojas!
Bom trabalho
RB
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Apolónia em Lagoa - um mar de interrogações
O Algarve é uma terra ideal para passar férias agradáveis. Fazer
nada durante as férias é uma fonte para recuperar do stress da primeira parte do
ano de trabalho e recarregar as baterias para enfrentar a atividade da segunda
parte.
Parece que no Apolónia de
Lagoa, a nova unidade da insígnia, o ritmo de atividade do verão da loja está
mesmo de acordo com o ritmo do “farniente” dos turistas.
Ontem, uma segunda-feira do
mês de Agosto, às 19h, hora que normalmente é de enchente, havia apenas um
cliente na padaria pastelaria, e poucas mais pessoas nas outras seções com
serviço, talho, charcutaria e peixaria.
Um conjunto de corredores não
tinha clientes e os carrinhos de compra estavam quase vazios.
O bar à entrada da loja
estava vazio e, na galeria comercial, apenas os espaços para a papelaria e a para-farmácia
estavam abertos, embora quase vazios em clientes, estando fechadas ainda as
outras lojas previstas com os respetivos placards de disfarce.
O Algarve é uma zona de
alta sazonalidade onde a amplitude de atividade entre o verão, o período de maior
atividade, e o inverno, o período de menor atividade pode variar de 1 a 7.
Os empresários do comércio
e dos serviços sabem bem que perder o verão pode ser mortífero para as suas
atividades.
Como foi focado no “Post - Apolónia em Lagoa – À procura de um
futuro! de 06 de Julho de 2015, a loja Apolónia de Lagoa está a sofrer, à
partida, de um conjunto de pontos técnicos que não foram bem tratados!
Nas condições atuais, parece que o fim de ano vai ser muito, mas
muito difícil para a unidade Apolónia de Lagoa. A boa notícia é que, para quem
acredita no Pai Natal, Dezembro está a aproximar-se!
RB
domingo, 9 de agosto de 2015
Perder ou não perder o comboio - That is the question!
Nos últimos 25 anos, os alertas para o desaparecimento do sector
grossista no ramo alimentar foram muitos. Felizmente, mesmo com uma diminuição drástica
do número de lojas alimentares, os grossistas alimentares, mais voluntários, conseguiram
manter as suas empresas até hoje.
O perigo para o setor grossista alimentar não é o
desaparecimento de lojas do retalho alimentar, mas sim a não-adaptação às novas
tendências de consumo dentro e fora de casa.
As gerações Y e Z no
poder
Estas gerações correspondem
às pessoas nascidas entre os anos 80 e 2000, para a geração Y, e nascidas a
partir dos anos 2000 para a geração Z.
Na Internet encontram-se bastantes
informações sobre estas gerações e as suas características. São indivíduos que
nasceram na era do “personal cumputer”, da Internet e dos sítios sociais ou
seja são indivíduos altamente conectados.
Os indivíduos destas gerações
são geralmente descritos como adeptos da partilha com os outros, como pessoas
que preferem o ser ao ter, a ecologia à exploração desenfreada do planeta …
mas, um estudo americano recente tende a mostrar que por trás desta fachada, a
realidade é outra; as opções “airbnb” ou “uberpop” não seriam baseadas num espírito
“de partilha” mas sim numa procura individual de uma solução barata, “taylor made”
e de qualidade…Pois é, a maioria dos indivíduos destas gerações, não se sente culpada
pela concorrência, por vezes desleal e mortífera, que estas soluções fazem aos
profissionais da hotelaria e dos táxis,
Por trás de uma fachada de
desinteresse pelo lucro e pelo poder, esconde-se um grande individualismo e um
grande desinteresse pelo vizinho. São gerações do “isto é meu” e do “Já, já, já”.
Afinal, estamos a assistir à consolidação da sociedade da procura da satisfação
através de soluções “ultra-individuais” em todos os campos da vida; comida,
lazer, trabalho.
O retalho está a responder a esta tendência
O mercado já está a evoluir
neste sentido. O cozido a portuguesa e a feijoada já não fazem sonhar ninguém! São
pratos demasiado populares, no sentido básico da palavra, para quem quer novas experiências,
novas sensações e tem sede de evasão!
É corrente ver aparecer
novos restaurantes temáticos, étnicos que baseiam o seu sucesso na oferta de
uma solução festiva diferente, que responde à procura individual de novos
prazeres sensoriais! Basta abrir o Facebook para receber um convite para ir
degustar pastas e pizas à italiana, para visitar uma nova padaria ou pastelaria
de profissionais formados em Paris ou Lyon...etc.
No fim do dia das sextas-feiras,
nas lojas do retalho alimentar, vê-se bem a aceleração do escoamento das soluções
alimentares, sobretudo nas seções do pronto a comer fresco a peso ou dos
congelados. Estes consumidores não compram produtos; compram sensações
gustativas, e as noções de liberdade e de vida fácil!
Seria interessante mandar fazer e divulgar a nível dos grossistas, durante sessões técnicas, estudos sobre o comportamento das gerações Y e Z e as suas consequências sobre as tendências de consumo que se estão a instalar! Isso deveria permitir abrir negociações sobre um conjunto de nichos de mercado altamente lucrativos, altamente dinâmicos e altamente diferenciadores.
Seria interessante mandar fazer e divulgar a nível dos grossistas, durante sessões técnicas, estudos sobre o comportamento das gerações Y e Z e as suas consequências sobre as tendências de consumo que se estão a instalar! Isso deveria permitir abrir negociações sobre um conjunto de nichos de mercado altamente lucrativos, altamente dinâmicos e altamente diferenciadores.
Perder ou não perder o comboio - That is the question!
Bom trabalho.
RB
RB
domingo, 2 de agosto de 2015
O supermercado pequeno, um formato em ascensão!
Mesmo em circunstâncias económicas adversas, o mercado está em
movimento ou seja, VIVE. O “statu quo”
não existe.
Segundo dados de observação
do mercado Português, o panorama da distribuição alimentar no fim de 2014 era o
seguinte:
Os hipermercados estavam a
registar uma diminuição da sua quota de mercado;
Uma evolução significativa
do peso das lojas de tipo supermercados pequenos;
Uma estagnação do peso dos
Livre-serviços;
Uma diminuição do peso das
lojas de tipo mercearia.
Gráfico explicativo
Breves comentários
1 - A liderança absoluta dos hipermercados não é um
dado imutável. Formatos mais pequenos, fisicamente e estrategicamente mais próximos
dos consumidores, conseguem resultados espetaculares.
2 – As mercearias “tradicionalistas”
passam por grandes dificuldades porque não respondem às expetativas de um
mercado moderno que anseia diariamente por soluções alimentares que lhe facilitem
a vida.
3 – As lojas de tipo
supermercados pequenos, que aliam proximidade e placa de venda de boa dimensão para
oferecer uma solução alimentar interessante aos consumidores, conseguem ganhar
de forma visível uma boa quota de mercado.
Quais as consequências, para o retalho alimentar, independente
e/ou associado
Os retalhistas, empresários
do comércio alimentar, deveriam aproveitar do momento para:
- Aumentar a superfície da
placa de venda da sua loja. Muitas mercearias possuem características que podem
propiciar-lhes um bom sucesso se forem ampliadas;
- Cuidar da qualidade da
oferta em termos de padaria, de charcutaria, de talho, e de peixaria quando for
possível;
- Implementar as seções que
correspondem à evolução do consumo atual tais como, os dietéticos e os produtos
biológicos, e as soluções alimentares pré-preparadas quer em termos de produtos
frescos, quer de produtos enlatados, ou ainda de produtos congelados;
- Definir corretamente e de
forma dinâmica a política de sortido, de preço, de comunicação da loja;
- Utilizar os meios tecnológicos
modernos de relacionamento com os consumidores;
- Se juntarem a uma central
de compras ou a uma organização que promova, para a sua própria sobrevivência,
o sucesso dos retalhistas independentes e/ou associados clientes.
A tendência do mercado aponta para uma nova dinâmica propícia ao
regresso do sucesso do comércio de proximidade. É o momento oportuno para os
retalhistas independentes e/ou associados de apanharem o comboio da bonança!
Bom trabalho
RB
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Daqui a 2040, a população portuguesa poderá diminuir de 16,6%!
Segundo o que foi publicado nas últimas semanas, os analistas
especialistas da demografia portuguesa estão a prever para o horizonte de 2040
uma diminuição da população na ordem de 16,6%, um forte envelhecimento da
população e uma hiperconcentração urbana.
População de Portugal e projeção até 2100
População de Portugal e projeção até 2100
Consequências, para o retalho alimentar, se este cenário estiver
certo
Os atores do retalho nas
zonas despovoadas, que de facto serão as zonas rurais, vão por um lado perder
muitos clientes, por causa do impacto da taxa de mortalidade e, por outro lado,
deverão compor com uma clientela envelhecida cujo perfil de compra estará de
acordo com a idade.
Batalhar todos os dias para
levar a melhor num mercado dinâmico é uma tarefa normal, difícil mas
remuneradora mas, batalhar para partilhar as migalhas de um consumo moribundo
empobrece todas as empresas que atuam na mesma zona, matando mesmo os mais
fracos sem trazer a bonança aos sobreviventes.
Para poder contar no mercado, as empresas de distribuição deverão implantar-se nas zonas de concentração urbana, onde de facto se encontrarão os consumidores.
A procura de Pontos de venda urbanos deve ser a grande prioridade
Para poder contar no mercado, as empresas de distribuição deverão implantar-se nas zonas de concentração urbana, onde de facto se encontrarão os consumidores.
A procura de Pontos de venda urbanos deve ser a grande prioridade
Não há tempo à perder, para
ninguém! São os esforços de localização urbana de hoje que permitirão ganhar
amanhã…qualquer atraso trará a desolação amanhã às empresas que não terão
conseguido antecipar as evoluções do mercado! Os mais rápidos, hoje, a reservar
os bons terrenos ou as boas localizações urbanas, serão aqueles que fecharão os
bairros e impedirão a vinda de concorrentes.
As grandes insígnias já estão a posicionar-se para este futuro, as outras organizações retalhistas e/ou grossistas devem AVANÇAR TAMBÉM NESTE CAMINHO!
As grandes insígnias já estão a posicionar-se para este futuro, as outras organizações retalhistas e/ou grossistas devem AVANÇAR TAMBÉM NESTE CAMINHO!
Pingo Doce é hoje a insígnia
com as melhores localizações para controlar o mercado do futuro. Sonae, através
da insígnia Bom dia, está a tentar recuperar o seu atraso em termos de lojas em
meios urbanos. Intermarché também vai, com certeza, tentar seguir o mesmo
caminho, estando bastante atrasado em termos urbanos em relação aos outros
grandes competidores.
Para evitar um
desaparecimento das estruturas grossistas que não conseguirão aguentar-se
apenas com o mercado rural ou periurbano, o recrutamento de candidatos a
retalhista alimentar tem de começar rapidamente.
25 anos parecem muito tempo mas, numa única geração, tudo pode ser construído ou desfeito, dependendo das decisões tomadas no momento certo.
Boa semana
25 anos parecem muito tempo mas, numa única geração, tudo pode ser construído ou desfeito, dependendo das decisões tomadas no momento certo.
Boa semana
RB
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Apolónia em Lagoa – À procura de um futuro!
O novo supermercado Apolónia de Lagoa “Já abriu” ou melhor, “Now
open”. Desejar as boas-vindas a esta nova unidade faz parte do cerimonial do
momento mas, além da vénia de circunstância, escondem-se muitas dúvidas sobre o
futuro deste projeto.
Lagoa, uma localização sobrelotada em termos de supermercados
Como sublinhado no post de
quinta-feira 19 de fevereiro de 2015, “Lagoa,laboratório da densidade comercial no Algarve”, Lagoa
tornou-se uma terra de batalha das grandes insígnias da distribuição presentes
em Portugal. Além de Apolónia que acabou de chegar, Pão de Açúcar, Pingo Doce,
Aldi, Intermarché com 2 unidades, já estão a batalhar e, está prevista a
chegada de Continente.
Para completar o quadro é
preciso sublinhar que num círculo isocrónico de 5/7mn de carro, temos Albufeira
a Leste, Portimão a Oeste com a uma forte densidade comercial de grandes
insígnias da distribuição e, Silves a Norte onde estão já implantados o
Continente e o Lidl.
A dinâmica dos líderes da distribuição não parou
Basta observar a dinâmica
dos líderes para compreender que ninguém andou de braços cruzados. Por exemplo,
- As lojas “Intermarché” da
região foram alvo de reestruturação em termos visuais e também em termos de
gama para se aproximarem o mais possível das expetativas multifacetadas dos
consumidores da zona, tanto portugueses como estrangeiros.
- A loja Continente do
ALgarveShopping da Guia está numa fase de grande reorganização da placa de venda;
- A Lidl implementou a
padaria com terminal de cozer o pão,
- A Pingo Doce está a
iniciar a padaria com serviço, além de ter conseguido captar muitos clientes no
“Sítio do costume”;
Força é de constatar que, hoje,
os grupos líderes no Algarve, não são os Jaffers, Alisuper ou Marachinho; a
barra é mais alta e o profissionalismo também! Hoje, os líderes não podem ter complexos
nenhuns em relação à insígnia Apolónia! Em muitos casos, a qualidade é igual ou
parecida, o que muda é o PVP mais baixos dos líderes.
Comunicação Marketing Apolónia
Resposta Marketing estratégico Intermarché Carvoeiro
A loja Apolónia, “um produto” aquém das expetativas
Segundo o jornal News,
Edition nº1327 de 27 de Junho de 2015, o investimento terá sido de perto de 9
milhões de Euros. É muito dinheiro gasto e muito trabalho pela frente para
chegar ao BEP “Break Even Point”, mesmo se o Sr. Paulo Apolónia disse ao jornal
News que não se importava de esperar 3, 4 ou 5 anos para chegar ao equilíbrio.
Com a fraqueza da abertura,
e com a observação da quantidade de clientes, e de cestos de compra muito
baixos, 5 anos podem representar poucos anos para chegar ao BEP, se se conseguir
lá chegar.
Este blog não é um espaço
de consultoria grátis, e portanto não entraremos nos pontos técnicos que fazem
da placa de venda um espaço vazio, frio, complicado e cansativo. Nem mesmo o
nível de serviço é diferenciador; Se o nível dos preços for uma consequência do
nível de serviço oferecido, seria preciso que o nível de serviço fosse visível
e palpável.
O futuro
Parece que existe um
projeto para Lagos… Se a matriz for a loja de Lagoa, será melhor esperar o BEP
“Break Even Point” desta última, antes de iniciar uma nova aventura na ponta
Oeste do Algarve!
“Continuo a pensar que a insígnia Apolónia, nos moldes atuais, é
indissociável de Almancil; fora dali qualquer terra é terra de todos os
perigos!”
RB
domingo, 14 de junho de 2015
Retalho alimentar e dados sociológicos
A nossa sociedade é um todo multifacetado. Ver e observar as
múltiplas facetas da sociedade deve permitir uma melhor abordagem de cada uma
delas.
Em termos sociológico, os grupos que compõem a sociedade no seu
conjunto desde 1960 são classificados em gerações, repartidas da seguinte
maneira:
A geração X – (1960 - 1980)
Ela segue a geração dos baby boomers;
Antagonismo em relação à geração anterior devido
à confrontação com as dificuldades de vida;
Crítica em relação aos governantes, vistos com
muitas vezes como incapazes de trazer soluções certas para melhorar a vida dos cidadãos;
Nos países do Sul da Europa os regimes autoritários
deixam lugar às novas e jovens democracias;
As mulheres deixam o lar para trabalhar nas
empresas;
O divórcio torna-se corrente;
A pilula contracetiva liberta a mulher e
aumenta a sua independência;
A guerra fria está a chegar ao fim;
Aparecimento do “personal computer”, “
Microsoft nasce em 1975.
A geração Y – (1980 - 2000)
A queda do muro de Berlin marca uma
reestruturação da Alemanha e da Europa;
A guerra fria representa apenas um ponto dos
livros de história;
A tomada de consciência da ecologia aparece
como tema político forte;
O computador torna-se um elemento de cada lar;
Nascimento da Internet;
As apresentações por retroprojetor tornam-se obsoletas
e passam a ser feitas em formato PPT e projetadas por Datashow;
O telemóvel impõe-se como o meio incontornável
de comunicação entre as pessoas;
Os “vídeo game” tornam-se um divertimento
pessoal e familiar ao nível planetário;
A queda da natalidade é um facto, e reforça a
noção da criança rei;
As relações pais-filhos modificam-se para se
tornarem relações de igualdade;
Em casa, os filhos têm um quarto com todas as características
de um estúdio independente;
Os cartões de crédito e de débito tornam a
carteira virtual e definem uma nova relação do cidadão com o dinheiro;
O endividamento nunca foi tão fácil.
Quando é o caso, o desemprego é um momento complicado
mas o seio familiar é um refúgio total;
A geração Z – (2000 - ……..)
É constituída pelas pessoas mais novas; que terão
20 anos nos anos 2020;
Totalmente familiarizada e “amiga” das
ferramentas disponibilizadas pela Internet;
É a geração polegar, do post, do tweeet, da
mensagem curta;
As redes sociais são o seu Recreio, sem tréguas
e sem limites, para o bem e para o mal;
Google é a sua fonte essencial de informação.
Tudo é “googlezavel”;
A virtualização de qualquer segmento da
sociedade não a assusta;
O smartphone tornou totalmente obsoleto o
telefone fixo e o portátil;
A vida familiar habituou-a a ter muita
liberdade e ao direito de ser diferente;
Questiona e até se rebela contra a autoridade
que não é exemplar.
Esquema
Estas 3 gerações são compostas pelos consumidores que frequentam
os Pontos de venda.
Mesmo passando por momentos mais complicados
são gerações do desenvolvimento do bem-estar, do conforto e do “socialmente
bonito”.
Claramente, os consumidores são exigentes
porque podem comparar quando querem, bem sentados em casa, as diferentes insígnias
entre elas.
Sem dúvida nenhuma, os consumidores são em
grande parte “filhos da Internet” e portanto totalmente familiarizados com este
meio.
Em termos de gestão de
loja, o facto de fazer parte de uma rede capaz de proporcionar os meios técnicos
de compreender e de aceder aos consumidores, representa uma solução de muito
grande interesse para qualquer retalhista independente. Um retalhista totalmente
independente ou isolado dificilmente poderá apenas por si só responder aos
desafios que se avizinham.
As insígnias nacionais tais
como Aqui é Fresco (no retalho de
pequena dimensão) e Intermarché (no
patamar de loja média, média grande), representam uma mais-valia inequívoca para
quem quiser atuar de forma perene no mercado do retalho alimentar.
Geofencing externo,
geofencing interno, o beaconing, click and select, click and collect, gestão de
redes sociais, a virtualização dos meios de pagamento, são desafios tecnológicos
e técnicos para os retalhistas mas, são formas de captar um mercado que admitiu
totalmente a sociedade na qual vivemos, cada vez mais virtualizada e das ligações
Internet ultrarrápidas.
Boa semana
RB
quinta-feira, 4 de junho de 2015
V Convenção Aqui é Fresco!
Nos passados dias 31 de Maio e 01 de Junho de 2015, decorreu a V
convenção da rede de lojas “Aqui é Fresco”. Um momento muito importante que
juntou grossistas e retalhistas de todo o Portugal, parceiros de negócios
unidos com a mesma vontade de sucesso.
No decorrer da V Convenção da rede “Aqui é Fresco” foram apresentados
pela Dra. Carla Esteves, Diretora do projeto;
- O relatório de todas as
ações desenvolvidas durante o ano passado, ações técnicas que visaram o
fortalecimento dos resultados dos aderentes à rede;
- As linhas diretrizes das
ações em curso de desenvolvimento, para garantir o crescimento sustentado das
lojas aderentes, quer em termos de ações marketing fortes, quer em termos de
ações de apoio à adaptação dos pontos de venda às novas realidade do mercado,
quer ainda em termos de formação e de apoio técnico.
Foi também várias vezes
sublinhada a importância do respeito da independência dos retalhistas, que são
as peças-chave indispensáveis para o sucesso da rede “Aqui é Fresco” em geral,
e de cada loja em particular.
Os fornecedores marcaram a sua presença – Uma prova do crédito
do projeto “Aqui é Fresco”!
A V Convenção da rede “Aqui
é Fresco” juntou também uma planteia alargada de fornecedores, que receberam
nos seus “stands” os retalhistas aderentes e, apresentaram dezenas de produtos
novos, produtos portadores de diferenciação, de modernidade, de adaptação às
evoluções do mercado e, cereja no topo do bolo, de valor acrescentado
imperativo para garantir e fortalecer a rentabilidade dos Pontos de Venda.
A presença de tantos
fornecedores é um indicador forte do crédito da rede “Aqui é Fresco” e do
potencial comercial e de marketing que a mesma representa. Sem dúvida nenhuma,
os retalhistas aderentes da rede “Aqui é fresco” representam um canal de
distribuição importante e mesmo imperativo para chegar aos consumidores que,
por razões múltiplas, voltam a “gostar” o comércio de proximidade, de pequena e
média dimensão.
É de destacar a homenagem que foi prestada ao Dr. Rui Amorim de
Sousa CEO da Cerealis, uma empresa Portuguesa com quase um século de história e
de sucessos. O troféu foi-lhe entregue pelo Dr. António Pires de Lima, atual
Ministro da Economia de Portugal. Um ato que revela o interesse do governo em
relação ao retalho independente e associado, como elemento importante da dinâmica
económica.
Os retalhistas aderentes em plena mutação
A V Convenção “Aqui é
Fresco” permitiu observar que o mercado dos retalhistas alimentares
independentes e/ou associados está a mudar, uma nova geração estando visivelmente
a aparecer e a querer vencer. Esta nova geração de retalhistas encontra na rede
”Aqui é Fresco” os apoios técnicos em marketing do ponto de venda e em matéria comercial
e, sobretudo uma plena compreensão por parte da central UniMark e dos seus
associados. Aliás, a cumplicidade entre os grossistas da UniMark que
coordenam no terreno as ações da rede “Aqui é Fresco” e os seus clientes retalhistas
era óbvia, e bem visível para quaisquer observadores.
O sucesso do projeto “Aqui
é fresco” é um sucesso partilhado entre todos os atores que durante o ano
inteiro colaboram entre eles; os fornecedores, os grossistas associados da UniMark,
os colaboradores da UniMark ou da EuromadiPort.
A dinâmica do processo é da
responsabilidade estratégica do Engenheiro João Vieira Lopes, Diretor Geral da UniMark
e também Administrador da EuromadiPort e Presidente da CCP (Confederação do
Comércio) e, a dinâmica operacional da rede “Aqui é Fresco” da responsabilidade
da Dra. Carla Esteves.
Terminou a V Convenção “Aqui é Fresco” com um otimismo de muito
bom presságio para os sucessos futuros.
RB
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